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Mensagem por Admin Qua Ago 24, 2016 11:10 am

Para não contribuir para agravar o sentimento de insegurança, que vai alastrando ao mesmo tempo que o modelo favoravelmente definido na Carta da ONU, e corolários legislativos consequentes, se defronta com uma realidade que deles se afasta, a semântica da desordem modera-se, falando eufemisticamente num conservadorismo de regresso. Esta atitude, que inclui não apenas partidos europeus que se afastam do projeto da União, movimentos civis que se afastam dos partidos, a visível referência à memória das soberanias que a evolução global atingiu no conteúdo, encontra talvez na radical alteração da política internacional apoiada antes em polos dominantes uma das causas da perplexidade sobre a viabilidade da recuperação da capacidade de reinventar modelos que não procurem regressos, mas sim reformulação que acompanhe a evolução global do mapa político, económico e social que ainda está em movimento descoordenado por falta de bússola.

Depois da queda do Muro de Berlim, e com a demonstrada inviabilidade da suposta possível liderança mundial dos EUA, a globalização não pareceu compatível com nenhuma elaboração estratégica que não tenha de lidar com a realidade, a qual foi definida pela expressão "um mundo despolarizado". O aparecimento de Barack Obama fez nascer a esperança de finalmente "a casa no alto da colina" ter visto chegar ao poder uma voz com capacidade diretiva, assumindo uma doutrinação de diálogo, de cooperação, de desenvolvimento sustentado, mas logo com dificuldades enormes no Próximo Oriente, com Israel a demonstrar a ineficácia de uma política de Washington, a que G. John Ikenberry e Anne Marie Slaughter deram expressão em 2006 no relatório sobre segurança nacional intitulado "Forging a World of Liberty Under Law", enquanto os noticiários mundiais levaram à conclusão da "guerra em toda a parte".

À medida que o seu mandato se aproxima do ponto final, Obama afadiga-se em viagens que vão de Cuba ao Japão, ao mesmo tempo que o conservadorismo da pior memória encontra no debate eleitoral para escolher o seu sucessor a voz de um candidato que ele próprio considera um perigo para o mundo, e que, a confirmar-se, se declarou feliz com essa apreciação. Entre a tentativa de dar um rumo ao processo de formação de "um mundo de liberdade sob a lei" e a proclamação de um regresso à intimidação e arrogância, os que pretendem ainda que "o desenvolvimento sustentado" seja o novo nome da paz encontram-se sem modelo que articule a pluralidade das formações políticas com autoridade e vontade reconhecidas. Que partilhe da interdependência sem triunfalismos mas com a "estratégia do saber", que progressivamente vai sendo enriquecida, a orientar as escolhas dos líderes e das decisões. Uma tarefa que tem o forte desafio de pensar no futuro com apoio na experiência do passado, sobretudo do passado próximo das guerras mundiais, e do presente que vai consumindo a esperança com as debilidades europeias a impedir a real unidade, com as oscilações americanas a enfraquecer a solidariedade ocidental, com a Rússia a ressuscitar a memória da Terceira Roma; o que tudo implica que o Ocidente também não pode esquecer o seu passado de domínio, não para fortalecer um impossível regresso, mas sobretudo para não cometer os mesmos erros, como aconteceu com as intervenções no Iraque e na Líbia, descuidado com a política do mal menor.

A nova geração responsável pela governação, que não conheceu as agruras monstruosas das guerras, é submetida a uma circunstância que parece ter como dominante o neoliberalismo económico com os seus centros de poder frequentemente convencidos de que as finanças não são matéria de políticos, sem reparar em que a política pode responder com um conceito contrário. E com modéstia para ambas as atitudes, porque se a política não evitou os conflitos armados nem no passado nem no presente, a crise económica e financeira mundial não tem recebido remédios sábios assinaláveis e inevitavelmente esperam por renovação das políticas. O desconcerto de falta de modelos, a já chamada "cacofonia das nações" por analistas desconcertados pelo ruído que perturba a busca da racionalidade perdida, tudo apela à reinvenção de uma governança mundial que reponha a vontade de reorganizar em paz um mundo pluralista, o qual não pode omitir a memória da experiência dos desencontros do passado para orientar a resposta necessária às exigências do "mundo único". Começando por desembaraçar o novelo em que se transformou o exercício da governação europeia.

24 DE AGOSTO DE 2016
00:03
Adriano Moreira
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