Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

cais  2010  2016  2012  2023  tvi24  2018  2014  2011  2019  2013  cmtv  2015  2017  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
A globalização é a única resposta EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
A globalização é a única resposta EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
A globalização é a única resposta EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
A globalização é a única resposta EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
A globalização é a única resposta EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
A globalização é a única resposta EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
A globalização é a única resposta EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
A globalização é a única resposta EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
A globalização é a única resposta EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


A globalização é a única resposta Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
447 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 447 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

A globalização é a única resposta

Ir para baixo

A globalização é a única resposta Empty A globalização é a única resposta

Mensagem por Admin Sex Set 09, 2016 10:32 am

Os desafios da integração global não são novos, mas também não podem ser ignorados. Os decisores políticos devem recordar-se da história económica. Acima de tudo, devem ter em mente que mesmo nos períodos anteriores de rápida transformação tecnológica, muito mais pessoas beneficiaram com o comércio livre e aberto do que com as barreiras proteccionistas.

O referendo para decidir a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) e a corrida às eleições presidenciais nos Estados Unidos mostraram-nos, entre outras coisas, que a falta de confiança da opinião pública na integração global está a aumentar. Essa desconfiança pode fazer descarrilar novos acordos comerciais que estão actualmente a ser delineados e impedir que outros sejam postos em marcha.
 
Não devemos subestimar o perigo implícito neste cenário. O isolacionismo e o proteccionismo, se levados demasiado longe, farão gripar o motor económico do comércio que levou a paz e a prosperidade ao mundo durante décadas.
 
Na qualidade de ex-ministra do Comércio da Costa Rica, sei o quão difícil é para os países – tanto os desenvolvidos como os que estão em desenvolvimento – delinear políticas comerciais que beneficiem toda a população. Mas o facto de a gestão dos efeitos da globalização ser difícil não significa que devemos render-nos  e desistir.
 
No mundo em desenvolvimento, o comércio tem sido o responsável pelo elevado crescimento e progresso tecnológico. Segundo o Banco Mundial, desde 1990 o comércio ajudou a reduzir para metade o número de pessoas que vivem em condições de pobreza extrema. Mas estes ganhos, apesar de serem impressionantes, não são necessariamente permanentes. Se os países com elevados rendimentos se fecharem – e os seus consumidores também – aos mercados globais, as pessoas mais pobres do mundo serão as que mais sofrerão.
 
O comércio prospera num ambiente aberto, com participantes de boa vontade, que agem de boa fé e são regidos por regras muito claras. Sem isto, as forças da globalização podem transformar a cooperação em conflito. É por isso que os decisores políticos se devem focalizar em quatro áreas.
 
Em primeiro lugar, os países devem desmantelar as suas medidas proteccionistas e assumir o firme compromisso de não implementarem políticas que distorçam os mercados globais.
 
Em segundo lugar, os países devem unir esforços no sentido de actualizarem as regras internacionais que regem o comércio a fim de responderem às circunstâncias económicas em mudança e implementarem eficazmente os acordos negociados.
 
Em terceiro lugar, os países e instituições como a Organização Mundial do Comércio devem trabalhar em conjunto de forma a eliminarem as barreiras que aumentam os custos do comércio. Muito em particular, devem abolir os subsídios à agricultura, eliminar as restrições ao comércio dos serviços, melhorar a conectividade, facilitar o investimento e comércio transfronteiriço e aumentar o financiamento do comércio.
 
Por último, e mais importante, os países abastados devem apoiar os esforços dos países em desenvolvimento no sentido de se integrarem mais na economia global. Atendendo ao impacto do comércio na redução da pobreza, este é um imperativo moral, sendo igualmente indispensável para a paz e estabilidade.
 
É claro que o comércio deve gerar benefícios para todos os países e todos os povos, desde os operários afectados pelo encerramento de fábricas na Europa ou nos Estados Unidos até aos agricultores de subsistência que se vêm encurralados pelas economias informais em África e no Sul da Ásia. Mas quem diz que o comércio é um jogo de soma zero está simplesmente a evitar as perguntas difíceis: quem deve arcar com os penosos custos das deslocalizações provocadas pelo comércio e pelas novas tecnologias? Que polícias permitirão que as pessoas deslocalizadas possam procurar novas oportunidades? De que forma podem os países manter o crescimento baseado na produtividade, numa era de transtornos frequentes e repentinos?
 
Os desafios da integração global não são novos, mas também não podem ser ignorados. Os decisores políticos devem recordar-se da história económica. Acima de tudo, devem ter em mente que mesmo nos períodos anteriores de rápida transformação tecnológica, muito mais pessoas beneficiaram com o comércio livre e aberto do que com as barreiras proteccionistas.
 
No mundo de hoje, nenhum país pode fechar-se aos bens, serviços, capital, ideias ou pessoas do exterior. Em vez disso, os líderes devem promover mais comércio para incluírem mais pessoas. Podem fazê-lo adoptando regras internacionais para gerirem a abertura e a interdependência; estabelecendo redes de segurança social mais sólidas; investindo na inovação, educação e capacitação; e criando um ambiente regulatório mais convidativo para as empresas e empreendedores, de modo a fomentarem um maior crescimento – e mais inclusivo – crescimento.
 
Nenhum país consegue, isoladamente, gerar prosperidade de longo prazo para a sua população. O único caminho a seguir é o da cooperação internacional e integração económica mais estreitas.
 
Anabel González é administradora sénior do departamento de Prática Global de Comércio e Competitividade, do Banco Mundial.
 
Direitos de autor: Project Syndicate, 2016.
www.project-syndicate.org
Tradução: Carla Pedro

ANABEL GONZALEZ | 08 Setembro 2016, 20:00
Negócios
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos