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Atenção à Rússia
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Atenção à Rússia
A Rússia, o maior e mais populoso país da Europa, realiza hoje eleições legislativas.
A Rússia, o maior e mais populoso país da Europa, realiza hoje eleições legislativas. Vota-se num sistema misto de sufrágio maioritário pessoal e listas à proporcional, para os 450 lugares da Duma (parlamento nacional).
O país já não é de partido único, mas o Rússia Unida, do presidente Putin, reina sem alternativa: o mais prometedor líder oposicionista, Alexei Navalny, advogado com estudos em Yale, nos EUA, está impedido de se candidatar.
É interessante olhar para a Rússia quando vem aí 2017, ano do centenário da revolução soviética, fundadora da URSS, já desaparecida em 1991. A efeméride não tem comemorações oficiais previstas no país, onde deixou de ser feriado há uma dúzia de anos. Não fazia sentido, tal como em Portugal, após o 25 de Abril, não se festeja o 28 de Maio.
Por fidelidade partidária, Jerónimo de Sousa evocou o dito centenário na festa do ‘Avante!’, mas na Rússia a maioria não quer ouvir falar dos tempos abomináveis abertos pela revolução de Lenine e Trotsky.
Os russos preferem glorificar o czar Pedro, o Grande e bendizer a Igreja Ortodoxa. E, por experiência, estão certos de que à vida melhor nunca se chegará pela opressão.
Por João Vaz|01:45
Correio da Manhã
A Rússia, o maior e mais populoso país da Europa, realiza hoje eleições legislativas. Vota-se num sistema misto de sufrágio maioritário pessoal e listas à proporcional, para os 450 lugares da Duma (parlamento nacional).
O país já não é de partido único, mas o Rússia Unida, do presidente Putin, reina sem alternativa: o mais prometedor líder oposicionista, Alexei Navalny, advogado com estudos em Yale, nos EUA, está impedido de se candidatar.
É interessante olhar para a Rússia quando vem aí 2017, ano do centenário da revolução soviética, fundadora da URSS, já desaparecida em 1991. A efeméride não tem comemorações oficiais previstas no país, onde deixou de ser feriado há uma dúzia de anos. Não fazia sentido, tal como em Portugal, após o 25 de Abril, não se festeja o 28 de Maio.
Por fidelidade partidária, Jerónimo de Sousa evocou o dito centenário na festa do ‘Avante!’, mas na Rússia a maioria não quer ouvir falar dos tempos abomináveis abertos pela revolução de Lenine e Trotsky.
Os russos preferem glorificar o czar Pedro, o Grande e bendizer a Igreja Ortodoxa. E, por experiência, estão certos de que à vida melhor nunca se chegará pela opressão.
Por João Vaz|01:45
Correio da Manhã
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