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Sines: Plano de emergência preparado para eventual acidente industrial
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Sines: Plano de emergência preparado para eventual acidente industrial
A possibilidade de um acidente industrial grave em Sines suscita preocupações, mas o concelho está preparado e possui um plano de emergência próprio para responder a essa situação, garante o presidente da câmara, Nuno Mascarenhas.
Sines, Setúbal, 18 set - A possibilidade de um acidente industrial grave em Sines suscita preocupações, mas o concelho está preparado e possui um plano de emergência próprio para responder a essa situação, garante o presidente da câmara, Nuno Mascarenhas.
"Como é evidente, um acidente desse tipo é sempre preocupante para todas as câmaras que têm indústria. E, em Sines, estamos preparados porque, em termos de município, compete-nos coordenar os meios para evacuação, em caso de necessidade", afirmou à agência Lusa o autarca.
Cada indústria instalada no concelho, segundo Nuno Mascarenhas, "tem o seu plano de atuação interno" e, em caso de acidente, "os meios de combate ou socorro são da sua responsabilidade".
"As empresas estão muito bem apetrechadas e, se esgotarem aqueles meios próprios disponíveis, têm sempre a complementaridade de outros da Autoridade Nacional de Proteção Civil, quer a nível distrital, quer nacional", acrescentou.
Mas, na eventualidade da ocorrência de uma situação mais complexa, com riscos para o exterior dos complexos industriais, é ativado o Plano de Emergência Externo para o Risco de Acidentes Industriais Graves, aprovado em 2011.
"É o principal plano de resposta no caso de um acidente industrial grave e com implicações para a comunidade. A Proteção Civil, em primeira linha, coordena com a GNR todos os meios de socorro e os meios sonoros para evacuar o que for necessário", explicou.
O plano, "felizmente", realçou Nuno Mascarenhas, "nunca" teve de ser ativado, porque "nunca existiu qualquer acidente industrial grave" no complexo local, mas são realizados "exercícios para o testar na prática".
O que acontece, "por vezes", realçou, são "pequenos acidentes, muito circunscritos à própria indústria e sem repercussões para o exterior", mas são "muito esporádicos e logo resolvidos, o que revela a capacidade das indústrias locais para responderem em caso de necessidade".
Com a localização em Sines, entre outras indústrias, de "uma central termoelétrica, uma refinaria, uma enorme caverna de gás e um complexo petroquímico", a possibilidade de um acidente grave "não é descurada" e os riscos estão indicados no plano.
"Os riscos que temos aqui e que estão identificados como sendo de acidente industrial grave são, basicamente, poluição ambiental, derrame de substâncias perigosas ou mesmo nuvens tóxicas", elencou o autarca, insistindo, contudo, que o concelho "está preparado" para fazer face aos mesmos.
O Plano de Emergência Externo para o Risco de Acidentes Industriais Graves de Sines identifica "os principais riscos" inerentes à plataforma industrial local, onde "nove estabelecimentos industriais, devido à produção, manuseamento ou armazenamento de determinadas quantidades de matérias perigosas, estão abrangidos pela Diretiva Comunitária 'SEVESO'", referiu à Lusa o município.
Neste concelho - que também possui um Plano Municipal de Emergência, aprovado em 1999 -, o documento, elaborado "por exigência legislativa", é "essencial na prevenção de acidentes industriais por causas naturais, tecnológicas e pela influência da atividade do homem", funcionando "como garante da resposta a qualquer situação de catástrofe".
"Se considerarmos que os riscos são elevados, há que inventariar os meios e recursos que estão disponíveis para acorrer a qualquer incidente/acidente industrial de forma a diminuir os seus efeitos", resumiu a câmara.
Além de aferir a "articulação entre todas as entidades, quer privadas ou públicas, na resposta que se pretende ser rápida e eficaz na resolução deste tipo de acidentes", o plano pressupõe também "a partilha da informação com a população", sem causar alarme, e visa "educar a mesma população em matéria de segurança", para que seja "ativa e colaborante" e adote "medidas de autoproteção", disse.
RRL // SSS
Noticias Ao Minuto/Lusa
Por Lusa
9:24 h
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