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(Des) valorizar a Autonomia
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(Des) valorizar a Autonomia
“É com muita felicidade e esperança que anuncio publicamente que os contactos que têm sido desenvolvidos sobre o apoio ao novo hospital da Madeira permitem-nos confirmar que o Governo da República tem disponibilidade para comparticipar nesta obra (…)”. Foi este o anúncio efetuado com pompa e circunstância em dezembro de 2015 por Carlos Pereira, líder do PS- Madeira e deputado à Assembleia da República.
Porque razão teve pressa em anunciar algo que, um ano depois, ainda não aconteceu?
Será que foi pelo facto daquele compromisso constar dos programas eleitoral e de governo da coligação do PSD/CDS-PP, o que não aconteceu com os do governo do PS com a geringonça?
Será que se explica pelo facto dos deputados do PSD-M terem apresentado, ainda antes da tomada de posse do “governo das esquerdas”, uma resolução recomendando ao Governo da República, a construção de um novo Hospital na Madeira?
Será que resulta da circunstância do líder do PS- M, não ter conseguido obter junto da sua estrutura nacional, nada mais do que um compromisso abstrato de uma pretensa valorização das Autonomias, sem quaisquer medidas concretas para a região?
Porque motivo, naquela data, teve pressa em enaltecer que “o PS - M cumpriu o seu papel, fez o que prometeu e abriu caminho para a construção do projeto mais importante da Madeira dos próximos 20 anos”?
Estas são algumas das questões com as quais somos confrontados. Na verdade, passado quase um ano nada aconteceu. Não há qualquer compromisso de comparticipação da obra por parte do Governo da República.
O que há, é um evidente bloqueio político protagonizado por uma Comissão Técnica, criada por António Costa para chumbar aquilo que pelos vistos nunca quis fazer e, desta forma, adiar a construção de algo que é vital para a Região.
E perante este bloqueio político, o que fez o líder do PS-Madeira?
Nada. Não fez nada, porque isto de defender os interesses da Madeira e do Porto Santo em Lisboa, não é para qualquer um. Colocar os interesses dos madeirenses e dos porto-santenses acima dos interesses partidários tem custos dentro do próprio partido e do grupo parlamentar. Implica ir contra os ditames e contra a disciplina partidária.
Envolve perder o cargo de vice-presidente do Grupo Parlamentar e iniciar uma caminhada no deserto dentro dos corredores de São Bento.
A continuar neste caminho dos anúncios, das palavras e das promessas fáceis, o líder do PS- Madeira bem terá de colocar muitos mais cartazes para convencer a população que está sempre com a Madeira.
Sara Madruga da Costa Deputada do PSD na AR
Diário de Notícias da Madeira
Quinta, 29 de Setembro de 2016
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