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Prevenir, reciclar e valorizar
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Prevenir, reciclar e valorizar
O Dia Mundial do Meio Ambiente, assinalado ontem, é acima de tudo uma data de reflexão das nossas atitudes. O que a indústria e o poder público têm feito em prol do futuro do planeta?
Ao longo dos últimos anos a União Europeia tem dado o exemplo à comunidade internacional ao estabelecer compromissos cada vez mais ambiciosos. No entanto, para atingirmos estas metas é necessário que todos os atores trabalhem em sintonia, assumindo que parte do trabalho tem sido feito, outra parte tem de continuar a ser implementada. Para minimizar os impactos ambientais da nossa atividade temos investido em conhecimento e em tecnologias que permitem assegurar um comportamento responsável, de acordo com as melhores técnicas disponíveis.
E não é de hoje: basta recordar que desde 2000 foram já realizadas mais de 700 ações de melhoria do desempenho ambiental com investimentos que ascenderam a 50,5 milhões de euros. Nas pedreiras, por exemplo, todo o processo de extração das matérias-primas e a sua transformação geram impactos ambientais que têm sido combatidos com a recuperação e a integração ambiental e paisagística.
A indústria europeia de cimento tem-se moldado ao longo das últimas décadas e hoje o coprocessamento é um exemplo claro e inequívoco de uma das tecnologias mais benéficas no combate às consequências que a sociedade moderna tem provocado no meio ambiente. Um bom exemplo do que pode e deve ser acelerado.
Coprocessar é recriar os ciclos da natureza, ou seja, nada é perdido, tudo pode ser reaproveitado. E a explicação é simples: para a produção do cimento utiliza-se um forno que atinge altas temperaturas, o que obriga à queima de combustíveis. Nos últimos anos, diversos resíduos provenientes de outros setores de atividade que não podem ser reciclados ganharam outro destino que valoriza as suas potencialidades, outrora menosprezadas, substituindo combustíveis fósseis ou matérias-primas naturais, contribuindo-se assim na transição para uma economia circular eficiente dos recursos. Na prática falamos de pneus usados, resíduos industriais, biomassa, resíduos sólidos urbanos, lamas de estações de tratamento de águas, resíduos de construção e demolição, entre outros.
Além de contribuir para a redução da emissão de gases com efeito estufa (entre eles o CO2), o coprocessamento evita que estes resíduos contaminem o meio ambiente (solo, água e ar). Os méritos do coprocessamento já são reconhecidos internacionalmente há muito tempo, sendo evidentes os resultados apresentados em países como a Holanda, onde o nível de substituição de combustíveis fósseis na indústria cimenteira supera já os 80%. Portugal também tem progredido na utilização do coprocessamento, e a Cimpor tem como objetivo chegar a 2024 com níveis de substituição de combustíveis fósseis acima dos 40%.
A força de uma efeméride depende sempre mais da perceção que gera, dos sentimentos e factos que tem associados do que propriamente da data em que ocorre. Que este dia 5 de junho cumpra dois objetivos: o de nos mostrar que nem tudo está feito no combate às alterações climáticas mas, também, o de nos levar a recordar o muito que já foi alcançado.
CEO da Cimpor
06 DE JUNHO DE 2016
00:07
Luís Fernandes
Diário de Notícias
Ao longo dos últimos anos a União Europeia tem dado o exemplo à comunidade internacional ao estabelecer compromissos cada vez mais ambiciosos. No entanto, para atingirmos estas metas é necessário que todos os atores trabalhem em sintonia, assumindo que parte do trabalho tem sido feito, outra parte tem de continuar a ser implementada. Para minimizar os impactos ambientais da nossa atividade temos investido em conhecimento e em tecnologias que permitem assegurar um comportamento responsável, de acordo com as melhores técnicas disponíveis.
E não é de hoje: basta recordar que desde 2000 foram já realizadas mais de 700 ações de melhoria do desempenho ambiental com investimentos que ascenderam a 50,5 milhões de euros. Nas pedreiras, por exemplo, todo o processo de extração das matérias-primas e a sua transformação geram impactos ambientais que têm sido combatidos com a recuperação e a integração ambiental e paisagística.
A indústria europeia de cimento tem-se moldado ao longo das últimas décadas e hoje o coprocessamento é um exemplo claro e inequívoco de uma das tecnologias mais benéficas no combate às consequências que a sociedade moderna tem provocado no meio ambiente. Um bom exemplo do que pode e deve ser acelerado.
Coprocessar é recriar os ciclos da natureza, ou seja, nada é perdido, tudo pode ser reaproveitado. E a explicação é simples: para a produção do cimento utiliza-se um forno que atinge altas temperaturas, o que obriga à queima de combustíveis. Nos últimos anos, diversos resíduos provenientes de outros setores de atividade que não podem ser reciclados ganharam outro destino que valoriza as suas potencialidades, outrora menosprezadas, substituindo combustíveis fósseis ou matérias-primas naturais, contribuindo-se assim na transição para uma economia circular eficiente dos recursos. Na prática falamos de pneus usados, resíduos industriais, biomassa, resíduos sólidos urbanos, lamas de estações de tratamento de águas, resíduos de construção e demolição, entre outros.
Além de contribuir para a redução da emissão de gases com efeito estufa (entre eles o CO2), o coprocessamento evita que estes resíduos contaminem o meio ambiente (solo, água e ar). Os méritos do coprocessamento já são reconhecidos internacionalmente há muito tempo, sendo evidentes os resultados apresentados em países como a Holanda, onde o nível de substituição de combustíveis fósseis na indústria cimenteira supera já os 80%. Portugal também tem progredido na utilização do coprocessamento, e a Cimpor tem como objetivo chegar a 2024 com níveis de substituição de combustíveis fósseis acima dos 40%.
A força de uma efeméride depende sempre mais da perceção que gera, dos sentimentos e factos que tem associados do que propriamente da data em que ocorre. Que este dia 5 de junho cumpra dois objetivos: o de nos mostrar que nem tudo está feito no combate às alterações climáticas mas, também, o de nos levar a recordar o muito que já foi alcançado.
CEO da Cimpor
06 DE JUNHO DE 2016
00:07
Luís Fernandes
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