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Portugal em maus lençóis e atacado por todos os lados
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Portugal em maus lençóis e atacado por todos os lados
Katainem e Oettinger são nomes que dizem muito pouco aos portugueses, mas estes dois comissários europeus defenderam a suspensão dos fundos comunitários ao nosso país bem como a necessidade de um segundo resgate.
Pode dizer-se que estes e outros comissários podiam preocupar-se mais com a crise do Deutsche Bank, que em caso de ir ao fundo levará a Europa e um pouco do mundo atrás. Mas a realidade nacional, segundo as palavras de Oettinger, é bastante preocupante: “Sem ajuda europeia, desculpem dizê-lo assim, mas Portugal estaria insolvente. Já não teria dinheiro para salários, manutenção das estradas ou escolas a funcionar”.
Independentemente de se gostar ou não das palavras dos tais comissários, a verdade é que Portugal continua a precisar do dinheiro emprestado para manter o país a funcionar. É fácil gritar que não pagamos e que os “outros” são uns malandros, mas se olharmos para o que se passou na Grécia – onde o partido de extrema-esquerda que ganhou as eleições com essa bazófia do não pagamos – percebemos que temos de ter muito cuidado com as exigências que fazemos ao dinheiro dos outros.
É normal que quem vá pedir dinheiro ao banco leve uma gravata ao peito, já aqueles que o vão emprestar até podem estar de camisa mais informal. Quem precisa tem de se sujeitar às regras estipuladas. Até pode ser injusto, basta olhar para o que se passa com o Deutsche Bank para perceber isso.
A Europa tem sérias razões para estar preocupada com a péssima situação financeira do outrora todo poderoso banco alemão que poderá estar à beira de um resgate que será pago por todos. Alemães e restantes europeus. Já se sabe que se o banco alemão não conseguir estancar o buraco financeiro onde está metido, países como Portugal vão sofrer a doer.
Afinal, em todas as crises são os mais fracos os mais penalizados. Embora neste caso ninguém vá ficar de fora – tal será o efeito devastador provocado pela crise financeira do banco – é sabido que Portugal terá sérias dificuldades em financiar-se...
04/10/2016
Vítor Rainho
Jornal i
Pode dizer-se que estes e outros comissários podiam preocupar-se mais com a crise do Deutsche Bank, que em caso de ir ao fundo levará a Europa e um pouco do mundo atrás. Mas a realidade nacional, segundo as palavras de Oettinger, é bastante preocupante: “Sem ajuda europeia, desculpem dizê-lo assim, mas Portugal estaria insolvente. Já não teria dinheiro para salários, manutenção das estradas ou escolas a funcionar”.
Independentemente de se gostar ou não das palavras dos tais comissários, a verdade é que Portugal continua a precisar do dinheiro emprestado para manter o país a funcionar. É fácil gritar que não pagamos e que os “outros” são uns malandros, mas se olharmos para o que se passou na Grécia – onde o partido de extrema-esquerda que ganhou as eleições com essa bazófia do não pagamos – percebemos que temos de ter muito cuidado com as exigências que fazemos ao dinheiro dos outros.
É normal que quem vá pedir dinheiro ao banco leve uma gravata ao peito, já aqueles que o vão emprestar até podem estar de camisa mais informal. Quem precisa tem de se sujeitar às regras estipuladas. Até pode ser injusto, basta olhar para o que se passa com o Deutsche Bank para perceber isso.
A Europa tem sérias razões para estar preocupada com a péssima situação financeira do outrora todo poderoso banco alemão que poderá estar à beira de um resgate que será pago por todos. Alemães e restantes europeus. Já se sabe que se o banco alemão não conseguir estancar o buraco financeiro onde está metido, países como Portugal vão sofrer a doer.
Afinal, em todas as crises são os mais fracos os mais penalizados. Embora neste caso ninguém vá ficar de fora – tal será o efeito devastador provocado pela crise financeira do banco – é sabido que Portugal terá sérias dificuldades em financiar-se...
04/10/2016
Vítor Rainho
Jornal i
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