Viagem expresso pela atualidade

Julgo que não somos das regiões com mais mortes na estrada. Morre ainda mais gente em casa do que na rua. No entanto, foram alterados os limites de velocidade na Via Expresso. Tem zonas desta via onde é proibido circular a mais de 40 km/h! A juntar a isso, o que não faltam são semáforos e obras (para o norte é uma constante). De expresso, aquela via já só tem o nome (aproveite-se para o mudar. CR7 não fica bem pois já tem um aeroporto e uma praça. AJJ, porque não?). Ainda assim, tem dias que escondem radares. Não tarda, estar em movimento é motivo para coima... Afinal quer-se tudo parado paradinho?!

Em marcha lenta parece estar o “meu” união. Porém, na boca do Sr Miguel de Sousa, o clube só foi lesto ao subir à I liga para roubar 436 mil euros ao Nacional e voltar para a segunda. A ideia era ter por lá permanecido mais uns aninhos a saquear o seu clube (e não era do dinheiro do Ruben Micael), mas não tivemos unhas. Fomos piores que o Armas. Afundamos.

Quem naufragou, foi também, uma senhora de sobrenome Mortágua. O nome já prometia, as intenções confirmaram! Quer penalizar quem procura acumular riqueza... Ora bolas! Quem quiser poupar agora merece castigo?! Punição merecem os seus colegas que reúnem fortunas de forma pouco ou nada legítima. Julguei que já tinha visto tudo. Mas estes políticos são sempre capazes de me surpreender. Depois espantam-se quando aparecem Trumps, Coelhos e companhia limitada... O cansaço e desânimo é tanto que a tendência é castigá-los, dando espaço a personagens do género destes senhores. E que perigosa se torna uma política de castigo!

Felizmente, castigado não foi o engenheiro Guterres. Se bem que não podia ter outro desfecho esta eleição para a ONU. Mal seria se a senhora Kristalina Georgieva chegasse na hora da refeição e se limitasse a por os pezinhos debaixo da mesa. De cristalino não tinha nada!

Nebulosa foi a manifestação dos taxistas. Eu não recorro a qualquer tipo de transporte “público”, salvo raras exceções. Como tal posso considerar-me isento. Não vejo nenhum mal na chegada de novas ofertas ao mercado, desde que todos estejam sujeitos às mesmas regras. A seleção far-se-á de forma natural. Os mais aptos sobreviverão. É essa a virtude da concorrência. Perdeu-se foi a oportunidade de uma valorização dos profissionais queixosos que, se já tinham uma imagem menos positiva, pior ficaram.

Por falar em ficar, posso sair mesmo aqui!

Obrigado e até novembro.

Ps: Não falo no novo hospital porque não há espaço. Nem aqui nem no OE! Cuidem-se.

PEDRO NUNES , MÉDICO DENTISTA  / 16 OUT 2016 / 12:21 H
Diário de Notícias da Madeira