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Mensagem por Admin Qui Dez 10, 2015 5:06 pm

A comunidade internacional parece estar pronta para alcançar o objectivo acordado em Copenhaga de mobilizar cem mil milhões de dólares por ano para financiamento climático para países em desenvolvimento até 2020. Para alcançar isto temos de empregar o poder do mercado, alavancar fundos públicos para atrair investimento privado.

Em 2009, quando Copenhaga foi a cidade anfitriã da Conferência sobre as Alterações Climáticas das Nações Unidas estive lá como membro do Parlamento e tive a sensação que estava a testemunhar um acontecimento que iria mudar o mundo. Durante anos, os negociadores trabalharam no sentido de terem um acordo ambicioso e vinculativo para limitar as emissões de gases de estufa e a atenção do mundo estava voltada para a Dinamarca. Infelizmente, a crise financeira mundial e os interesses nacionais especiais estiveram em conluio para fazer descarrilar um acordo amplo.
 
Agora, os negociadores do clima estão reunidos novamente – desta vez em Paris, onde as expectativas para um acordo são igualmente elevadas. Contudo, desta vez, as hipóteses que um acordo robusto seja alcançado são boas. Vou estar na assistência, como ministro dinamarquês com a pasta das questões climáticas, e acredito que a conferência deste ano vai ficar marcada como o momento no qual o mundo leva a sério a questão de ter o aquecimento mundial sobre controlo.
 
O ambiente político é muito diferente daquele que existia há seis anos. Quando a conferência em Copenhaga teve lugar, o mundo ainda estava a vacilar com o quase colapso da finança mundial, políticos proeminentes estavam a questionar se a actividade dos humanos era responsável pelas mudanças climáticas e grupos industriais estavam a fazer campanha contra cortes vinculativos nas emissões.
 
Actualmente, a economia mundial está a recuperar, os cientistas do clima conseguiram eliminar as últimas dúvidas sobre as causas das alterações climáticas e a comunidade empresarial entrou na luta do lado do ambiente. Em 2009, os líderes dos negócios verdes podiam ser contados pelos dedos de uma mão. Hoje, as suas fileiras cresceram para um exército. Por exemplo, em Novembro, o Goldman Sachs anunciou que iria investir 150 mil milhões de dólares em energia verde até 2025.
 
As dinâmicas das negociações também mudaram significativamente. O objectivo já não é forjar um acordo que dite um corte nas emissões que cada país tem de fazer; em vez disso, estamos a desenvolver o enquadramento para a redução das emissões que permita aos Governos decidir o que é que os seus países podem colocar em cima da mesa. Em resultado disso, os países estão a levar o acordo para a frente. Tomaram consciência que as consequências de não fazer nada vão ser terríveis e cortar nas emissões vai compensar a longo prazo.
 
Os sinais de progresso estão por todo o lado. Por exemplo, no ano passado, os Estados Unidos e a China assinaram um acordo bilateral para lutar contra as alterações climáticas. Os Estados Unidos concordaram em reduzir as suas emissões de dióxido de carbono entre 26 e 28% até 2025 e a China comprometeu-se a atingir o pico das suas emissões pelo ano de 2030 e a fazer com que comecem a diminuir a partir daí.

Esta nova abordagem expandiu amplamente o alcance das negociações sobre o clima. O acordo de Paris está previsto que inclua mais de 180 países e abrange pelo menos 90% das emissões mundiais de CO2. Por comparação, o Protocolo de Quioto, de 1997, abrangia menos de 15% das emissões mundiais.
 
Para ser claro, muito mais pode e tem de ser feito. A Dinamarca vai continuar a lutar contra as alterações climáticas. Durante os próximos 25 anos, a procura mundial por energia vai aumentar em quase um terço, primeiramente nos países que não pertencem à OCDE como a China e a Índia e temos de assegurar que esta procura tem resposta da forma mais sustentável possível. Organizações como a Agência Internacional de Energia pode desempenhar um papel ainda maior na ajuda para uma transição para as energias limpas.
 
A comunidade internacional parece estar pronta para alcançar o objectivo acordado em Copenhaga de mobilizar cem mil milhões de dólares por ano para financiamento climático para países em desenvolvimento até 2020. Para alcançar isto temos de empregar o poder do mercado, alavancar fundos públicos para atrair investimento privado. Nisto, o Fundo para o Investimento Climático dinamarquês - através do qual o Governo investe, em conjunto com muitos fundos de pensões dinamarqueses, nos projectos climáticos para benefício das empresas dinamarquesas - pode servir como exemplo para outros.
 
O esforço vai também envolver eliminar gradualmente os subsídios aos combustíveis fósseis, bem como o desenvolvimento de novas ferramentas financeiras para motivar os investidores a ajudarem a resolver os problemas por si mesmos, sem dependerem dos fundos públicos.
 
Um acordo em Paris iria implementar um enquadramento global que o mundo precisa para reduzir totalmente as emissões de gases com efeitos de estufa. E apesar de isso não marcar uma conclusão bem-sucedida na luta contra as alterações climáticas, iria dar uma fundação forte para uma transição mundial para a economia verde.
 
Lars Christian Lilleholt é o ministro dinamarquês da Energia, Utilities e Clima
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2015.
www.project-syndicate.org
Tradução: Ana Laranjeiro

09 Dezembro 2015, 20:00 por Lars Christian Lilleholt
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