Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 64 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 64 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
O confisco chegou ao fim!
Página 1 de 1
O confisco chegou ao fim!
Terminou este mês o confisco mensal de parte de vencimento dos funcionários públicos. No meu caso e de outros colegas, durante alguns anos, foi-nos confiscado mais de 500 € mensais acrescidos de um ou dois vencimentos que nos deixaram de pagar. Este ano tivemos ao longo do ano a reposição dos nossos salários, a qual já tinha começado a se verificar no ano passado, ano de eleições.
Foram anos muito difíceis para os funcionários que tinham assumido compromissos financeiros baseados num vencimento que acabou por ser, em parte, confiscado. Assim viram reduzido, em muito, o montante disponível que tinham para suportar as despesas correntes do seu dia-a-dia e das suas famílias. Acredito que alguns até tenham mesmo se visto impossibilitados de cumprir os compromissos fixos.
No final deste mês, quando os funcionários receberem os recibos do vencimento irão confirmar que o montante líquido é, atualmente, muito inferior ao que estavam a receber antes dos “cortes” pois houve um aumento brutal de impostos. Serão portugueses como todos os outros pagando os impostos de acordo com o que auferem e não sujeitos a medidas discriminatórias de corte de rendimentos apelidadas de cortes da despesa pública pelo anterior governo.
Sei que nesta altura alguns leitores se estarão a perguntar se os funcionários públicos não tiveram os cortes por não terem sido afectados pelo desemprego como aconteceu com os trabalhadores do sector privado. A realidade é que, apesar da grande desgraça que foi o alto desemprego em resultado de políticas económicas erradas, a maioria dos trabalhadores do sector privado manteve-se empregue e com salários que não foram reduzidos, sendo que estes ficaram numa situação muito mais favorável do que os funcionários públicos que, apesar de empregues, deram a sua “contribuição” para o pagamento da crise.
Para compreender a realidade do que vos falo, vejamos um exemplo: um casal em que um dos conjugues é funcionário público e o outro ficou no desemprego deu uma alta contribuição para além do aumento dos impostos enquanto que um casal de trabalhadores do setor privado (que não sofreu desemprego) não contribuiu para além do acréscimo da tributação. Por este exemplo vê-se que não havendo famílias de funcionários, então o tratamento a que foram sujeitos os funcionários públicos não teve nada a ver com o desemprego, sendo esta justificação uma falácia.
Terminado o confisco e mantendo-se os níveis de despesa pública há que encontrar outras fontes de financiamento. Uns partidos preferem os impostos diretos enquanto outros preferem os indiretos, mas quem acaba por pagar são sempre as famílias ... só falta saber se será a sua!
PEDRO TELHADO PEREIRA / 21 OUT 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Foram anos muito difíceis para os funcionários que tinham assumido compromissos financeiros baseados num vencimento que acabou por ser, em parte, confiscado. Assim viram reduzido, em muito, o montante disponível que tinham para suportar as despesas correntes do seu dia-a-dia e das suas famílias. Acredito que alguns até tenham mesmo se visto impossibilitados de cumprir os compromissos fixos.
No final deste mês, quando os funcionários receberem os recibos do vencimento irão confirmar que o montante líquido é, atualmente, muito inferior ao que estavam a receber antes dos “cortes” pois houve um aumento brutal de impostos. Serão portugueses como todos os outros pagando os impostos de acordo com o que auferem e não sujeitos a medidas discriminatórias de corte de rendimentos apelidadas de cortes da despesa pública pelo anterior governo.
Sei que nesta altura alguns leitores se estarão a perguntar se os funcionários públicos não tiveram os cortes por não terem sido afectados pelo desemprego como aconteceu com os trabalhadores do sector privado. A realidade é que, apesar da grande desgraça que foi o alto desemprego em resultado de políticas económicas erradas, a maioria dos trabalhadores do sector privado manteve-se empregue e com salários que não foram reduzidos, sendo que estes ficaram numa situação muito mais favorável do que os funcionários públicos que, apesar de empregues, deram a sua “contribuição” para o pagamento da crise.
Para compreender a realidade do que vos falo, vejamos um exemplo: um casal em que um dos conjugues é funcionário público e o outro ficou no desemprego deu uma alta contribuição para além do aumento dos impostos enquanto que um casal de trabalhadores do setor privado (que não sofreu desemprego) não contribuiu para além do acréscimo da tributação. Por este exemplo vê-se que não havendo famílias de funcionários, então o tratamento a que foram sujeitos os funcionários públicos não teve nada a ver com o desemprego, sendo esta justificação uma falácia.
Terminado o confisco e mantendo-se os níveis de despesa pública há que encontrar outras fontes de financiamento. Uns partidos preferem os impostos diretos enquanto outros preferem os indiretos, mas quem acaba por pagar são sempre as famílias ... só falta saber se será a sua!
PEDRO TELHADO PEREIRA / 21 OUT 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Tópicos semelhantes
» As empresas, o fisco e o confisco
» Hitler chegou à ilha
» O maior porta-contentores do mundo chegou a Sines. “Começou uma nova era”
» Hitler chegou à ilha
» O maior porta-contentores do mundo chegou a Sines. “Começou uma nova era”
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin