Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2012  2015  2014  cais  2016  2011  2010  2013  2023  2019  tvi24  2018  2017  cmtv  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Os ‘ratings’ de amanhã EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Os ‘ratings’ de amanhã EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Os ‘ratings’ de amanhã EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Os ‘ratings’ de amanhã EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Os ‘ratings’ de amanhã EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Os ‘ratings’ de amanhã EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Os ‘ratings’ de amanhã EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Os ‘ratings’ de amanhã EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Os ‘ratings’ de amanhã EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Os ‘ratings’ de amanhã Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
307 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 307 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Os ‘ratings’ de amanhã

Ir para baixo

Os ‘ratings’ de amanhã Empty Os ‘ratings’ de amanhã

Mensagem por Admin Seg Out 31, 2016 11:02 am

Numa altura em que se discute o orçamento, lembre-se disto: a culpa não é do mensageiro, a culpa não é da mensagem, a culpa é de quem a provoca.

Das quatro principais agências de ‘rating’ internacionais, só uma, a DBRS, mantém a dívida do Estado português no nível “Investment Grade”. Na nota à imprensa, a agência elogiou a correção orçamental que Portugal fez nos últimos anos e o apoio das instituições europeias. Mas alertou sobre a necessidade de mais medidas de controlo da despesa e mostrou-se cética sobre o potencial de crescimento económico – o que, claro, dificulta a redução do rácio dívida/PIB.

O busílis da questão é o crescimento. E porque é que o potencial de crescimento é baixo? Segundo a DBRS, devido à concorrência insuficiente no setor não transacionável, aos baixos níveis de investimento e à rigidez do mercado de trabalho. Ora, mas como crescer se não há investimento? Como investir se os impostos mudam a cada ano e não há poupanças? Como poupar num ambiente com este nível tóxico de impostos? Como baixar o nível de impostos se o défice tem de ser mantido e as despesas aumentadas para satisfazer as clientelas que mantêm a geringonça no poder?

E se não houver crescimento e o ‘rating’ descer na DBRS, como desceu na Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch Group, para o nível “Junk”, ou lixo? Nesse cenário, o BCE deixa de aceitar a dívida portuguesa como colateral. Assim, os bancos europeus em geral e portugueses em particular teriam de descarregar enormes quantidades de dívida no mercado, poucos teriam interesse em comprar, os juros disparavam e Portugal teria de pedir novo resgate em poucas semanas. A DBRS seria, claro, vilificada.

Tudo o que escrevi acima deveria ser do conhecimento geral, e todos os portugueses que seguem as notícias deveriam achar óbvias estas conclusões. Mas se 2011 me ensinou alguma coisa foi que a máquina de narrativas dos amantes da despesa vai inverter a responsabilidade da situação: a culpa será não de quem gastou o que não tinha, não de quem manietou os empresários cujo investimento poderia criar postos de trabalho e desenvolvimento económico, nem de quem colocou a fiscalidade no nível mais tóxico dos nossos quase 900 anos de história, mas sim de quem avisou da insustentabilidade de tudo isto.

Se não houver crescimento, se não houver controlo da despesa, a descida de ‘rating’ e o consequente quarto resgate serão inevitáveis. Numa altura em que se discute o orçamento, lembre-se disto: a culpa não é do mensageiro, a culpa não é da mensagem, a culpa é de quem a provoca. Não culpe os ‘ratings’ de amanhã, culpe as negociatas orçamentais de hoje.

Ricardo Campelo Magalhães, Consultor Financeiro
00:08
Jornal Económico
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos