Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 266 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 266 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Demissões
Página 1 de 1
Demissões
A esperança na Europa ainda não se demitiu, mas está já a encaixotar os seus pertences numa daquelas caixas de papelão destinadas a embolorecer, perdidas numa qualquer arrecadação esquecida, para que depois se faça a devida exegese histórica, fora do imediatismo de consumo imediato, que tanto debate estimula e tinge manchetes com tantos estados de alma. A instabilidade política dalgumas nações europeias com o sobressalto de partidos euro-cépticos, o alheamento geral dos povos europeus “à deriva da construção europeia”, da crise migratória e a efectivação do Brexit marcada para o próximo ano, são sinais mais que suficientes para que a perspectiva da “notação europeia” pareça francamente negativa. E um desses muitos maestros da dessintonia, o ministro alemão Schäuble, tenta uma vez mais, desviar as atenções dos tubarões especulativos, para a periferia da Europa, afirmando pateticamente em mais uma infame ingerência, que no tempo de Passos Coelho, Portugal estava no bom caminho. O homem produziu este mimo desde o interior da sua salinha cheia de fina faiança, onde aloja um volumoso elefante chamado Deutche-Bank. Como se evidencia, os cangalheiros do projecto europeu continuam a actuar impunemente num misto entre a loucura e o desespero, sem que ninguém ainda que pobrezinho, defenda de viva voz, alguma réstia de honra a que é devida a qualquer moribundo de bolsos ressequidos.
O Orçamento de Estado demitiu-se de fixar na generalidade um montante para o “novo hospital”, mas prometeu alguns milhões para o turismo municipal do Funchal, porventura para mais um qualquer circuito em classe executiva a Walvis Bay ou a Buenos Aires, ou um “show” pago pelos munícipes do Funchal na África do Sul. Entre troca de acusações de governo e oposição, cheira-me que alguém no Terreiro do Paço, encarregar-se-á de transmitir a algum insuspeito interlocutor, a boa-nova duns tostões, lá mais para perto das eleições autárquicas do próximo ano. Independentemente do sonho ser uma quimera, é sempre auspicioso acreditar, que o “novo hospital” terá o básico que agora parece faltar no “velho hospital”.
Parece que quem não se demite é o director do Jornal da Madeira, não seguindo pois, a exigência do presidente da Câmara do Funchal, quando se irritou, num comunicado cheio de pergaminhos democráticos, tal como uma metamorfose dum ursinho de peluche num misantropo pelado de garras afiadas. Tudo por causa duma notícia veiculada por este mesmo jornal, que referia que a maior parte do actual executivo, não será (alegadamente) reconduzida pelo actual presidente, num futuro governo municipal caso vença as eleições do próximo ano. Ou seja, segundo esse jornal, Cafôfo vai dispensar no final do mandato, aquilo que (EFECTIVAMENTE) fez, em pleno início de mandato, após as eleições de 2013. Afinal, tanta bílis destilada numa irascibilidade contrastante com tanta simpatia plástica, por causa duma notícia que perspectiva um mero “déjà-vu”...O anedótico é que o presidente da câmara exige agora a demissão do director do jornal, quando ele próprio nem isso exigiu para si, quando há três anos atrás escorraçou a maior parte da sua equipa em pleno mandato, que veio a determinar a mediocridade executiva que grassa desde então, num marasmo ainda não refeito, e que pretende assim continuar, por mais quatro anos perdidos, apenas disfarçados, a alimentar uma cosmética imprensa canina. Vimos pois um “Halloween” sem máscara. O mais alto magistrado da Nação - o afectuoso Marcelo - não se demite do seu registo. Continua a distribuir simpatia e mantém um tom avisado nos seus cirúrgicos avisos à oposição e ao governo que embora “frágil”, vai devorando calendário, superando desafios, enquanto o PSD não ganha coragem para fazer emergir uma nova liderança. As diabolizações prometidas de Passos, ficam-se pelo passado recente de quem vê reflectida uma imagem gasta à frente duma decadente penteadeira, num pueril e inconsequente grito de “doçura-travessura”.
Todavia na recente visita de Estado a Cuba, o encontro de Marcelo com Fidel Castro pareceu ser um reencontro com o distante avô bonzinho das Caraíbas e não um facínora revolucionário, inspirador doutros facínoras, que aniquilava e silenciava os seus opositores, e que colocou o mundo nos anos sessenta à beira dum conflito nuclear. Fidel, não é só o velhinho simpático. Ele tem uma história de morte e opressão que lhe está agarrada à sua pele, donde lhe pendem as barbas. Como as barbas de qualquer pirata, que seja apenas vencido pelo peso do tempo.
DONATO MACEDO , LIC. EM COMUNICAÇÃO / PORTUGAL / 01 NOV 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
O Orçamento de Estado demitiu-se de fixar na generalidade um montante para o “novo hospital”, mas prometeu alguns milhões para o turismo municipal do Funchal, porventura para mais um qualquer circuito em classe executiva a Walvis Bay ou a Buenos Aires, ou um “show” pago pelos munícipes do Funchal na África do Sul. Entre troca de acusações de governo e oposição, cheira-me que alguém no Terreiro do Paço, encarregar-se-á de transmitir a algum insuspeito interlocutor, a boa-nova duns tostões, lá mais para perto das eleições autárquicas do próximo ano. Independentemente do sonho ser uma quimera, é sempre auspicioso acreditar, que o “novo hospital” terá o básico que agora parece faltar no “velho hospital”.
Parece que quem não se demite é o director do Jornal da Madeira, não seguindo pois, a exigência do presidente da Câmara do Funchal, quando se irritou, num comunicado cheio de pergaminhos democráticos, tal como uma metamorfose dum ursinho de peluche num misantropo pelado de garras afiadas. Tudo por causa duma notícia veiculada por este mesmo jornal, que referia que a maior parte do actual executivo, não será (alegadamente) reconduzida pelo actual presidente, num futuro governo municipal caso vença as eleições do próximo ano. Ou seja, segundo esse jornal, Cafôfo vai dispensar no final do mandato, aquilo que (EFECTIVAMENTE) fez, em pleno início de mandato, após as eleições de 2013. Afinal, tanta bílis destilada numa irascibilidade contrastante com tanta simpatia plástica, por causa duma notícia que perspectiva um mero “déjà-vu”...O anedótico é que o presidente da câmara exige agora a demissão do director do jornal, quando ele próprio nem isso exigiu para si, quando há três anos atrás escorraçou a maior parte da sua equipa em pleno mandato, que veio a determinar a mediocridade executiva que grassa desde então, num marasmo ainda não refeito, e que pretende assim continuar, por mais quatro anos perdidos, apenas disfarçados, a alimentar uma cosmética imprensa canina. Vimos pois um “Halloween” sem máscara. O mais alto magistrado da Nação - o afectuoso Marcelo - não se demite do seu registo. Continua a distribuir simpatia e mantém um tom avisado nos seus cirúrgicos avisos à oposição e ao governo que embora “frágil”, vai devorando calendário, superando desafios, enquanto o PSD não ganha coragem para fazer emergir uma nova liderança. As diabolizações prometidas de Passos, ficam-se pelo passado recente de quem vê reflectida uma imagem gasta à frente duma decadente penteadeira, num pueril e inconsequente grito de “doçura-travessura”.
Todavia na recente visita de Estado a Cuba, o encontro de Marcelo com Fidel Castro pareceu ser um reencontro com o distante avô bonzinho das Caraíbas e não um facínora revolucionário, inspirador doutros facínoras, que aniquilava e silenciava os seus opositores, e que colocou o mundo nos anos sessenta à beira dum conflito nuclear. Fidel, não é só o velhinho simpático. Ele tem uma história de morte e opressão que lhe está agarrada à sua pele, donde lhe pendem as barbas. Como as barbas de qualquer pirata, que seja apenas vencido pelo peso do tempo.
DONATO MACEDO , LIC. EM COMUNICAÇÃO / PORTUGAL / 01 NOV 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin