Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 394 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 394 visitantes :: 2 motores de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Condenados a trabalhar!
Página 1 de 1
Condenados a trabalhar!
Enquanto se continua na discussão do Orçamento do Estado para 2017, vamos sabendo algumas boas notícias sobre o andamento da Economia Portuguesa, o que pode ser um sinal de esperança de que o modelo económico usado no último ano e a política de reposição do poder de compra dos Portugueses esteja a ter os efeitos desejados dando razão aos economistas que sempre apontaram a austeridade como um erro. Não sendo macroeconomista limito-me a apontar este resultado como uma boa notícia que a todos deve alegrar. No entanto, alerto para o facto de que a mudança de liderança nos Estados Unidos poder ter consequências imprevisíveis em termos dos equilíbrios existentes com impacto nas economias dos países europeus e, em particular, na de Portugal.
Um dos aspetos negativos que tem sido apontado ao Governo é o de não ter conseguido diminuir o número de funcionários públicos ao ritmo que se tinha proposto. A razão principal parece ser a de que, perante as reduções dos montantes das pensões, os funcionários públicos têm preferido manter-se a trabalhar a se aposentarem com grandes diminuições dos seus rendimentos. A esta explicação, temos que juntar a desconfiança que os funcionários têm num sistema que se tem alterado sucessivamente não dando garantias de que o que é prometido hoje seja cumprido amanhã.
Todos parecem esquecer que existe um número de funcionários, entre os quais eu me incluo, que não pode pedir a reforma antecipada porque para a pedir o que conta é o número de anos de desconto que o funcionário tinha quando fez 55 anos, ou seja é o facto de aos 55 anos ter 30 anos de descontos para a Caixa Geral de Aposentações. No meu caso tinha 29 anos e 10 meses de descontos, por isso existem funcionários, neste momento, mais novos do que eu e com menos anos de descontos que têm a liberdade de decidir se se querem se aposentar enquanto eu e, talvez muitos outros, estamos condenados a trabalhar.
Aguardo, pois, que esta injustiça seja corrigida e talvez, quem sabe, no dia em que eu também tenha a liberdade de pedir a reforma antecipada faça como tantos outros – continue a trabalhar!
PEDRO TELHADO PEREIRA / 22 NOV 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Um dos aspetos negativos que tem sido apontado ao Governo é o de não ter conseguido diminuir o número de funcionários públicos ao ritmo que se tinha proposto. A razão principal parece ser a de que, perante as reduções dos montantes das pensões, os funcionários públicos têm preferido manter-se a trabalhar a se aposentarem com grandes diminuições dos seus rendimentos. A esta explicação, temos que juntar a desconfiança que os funcionários têm num sistema que se tem alterado sucessivamente não dando garantias de que o que é prometido hoje seja cumprido amanhã.
Todos parecem esquecer que existe um número de funcionários, entre os quais eu me incluo, que não pode pedir a reforma antecipada porque para a pedir o que conta é o número de anos de desconto que o funcionário tinha quando fez 55 anos, ou seja é o facto de aos 55 anos ter 30 anos de descontos para a Caixa Geral de Aposentações. No meu caso tinha 29 anos e 10 meses de descontos, por isso existem funcionários, neste momento, mais novos do que eu e com menos anos de descontos que têm a liberdade de decidir se se querem se aposentar enquanto eu e, talvez muitos outros, estamos condenados a trabalhar.
Aguardo, pois, que esta injustiça seja corrigida e talvez, quem sabe, no dia em que eu também tenha a liberdade de pedir a reforma antecipada faça como tantos outros – continue a trabalhar!
PEDRO TELHADO PEREIRA / 22 NOV 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Tópicos semelhantes
» Slow movement : Trabalhar menos. Trabalhar melhor
» Navios panamax estão condenados, diz Clarsksons
» Trabalhar mais do que os Alemães...
» Navios panamax estão condenados, diz Clarsksons
» Trabalhar mais do que os Alemães...
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin