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Yahao Zhuo, que surge na grande reportagem que publicamos nesta edição, tem 18 anos, vem de Cantão e estuda no ISCTE em Lisboa. Frequenta, como se percebe pela idade, uma licenciatura e essa é a novidade em relação aos alunos chineses em Portugal. Uma alteração legislativa recente acabou com a lógica de só poderem frequentar mestrados e doutoramentos. O que, se permitirá a cada vez mais chineses apostar em Portugal para os estudos superiores, ganhando pelo caminho a experiência de vida num país europeu, garante também às universidades nacionais uma fonte de rendimento.
Num artigo publicado no DN há um ano sobre a presença de alunos estrangeiros no ensino superior era já claro que a aposta era na atração de estudantes dos países lusófonos e de nações asiáticas. E só a nível de licenciatura, as universidades e politécnicos tinham já perto de 600 estrangeiros, que pagavam de propinas entre 2000 e 7000 euros, bem acima do limiar de 1065 euros aplicado aos portugueses. Com estes números percebe-se como as instituições contam com as propinas dos estrangeiros para equilibrar as finanças.
ISCTE, Nova de Lisboa e Coimbra estão entre as universidades que mais atraem estrangeiros. No caso de Coimbra, trata-se mesmo da universidade com mais brasileiros fora do Brasil, curiosa continuidade com a era pré-independência, quando as elites atravessavam o Atlântico para estudar em Portugal, como foi o caso de José Bonifácio, o cientista paulista que se tornou o homem de confiança do imperador D. Pedro I (IV de Portugal).
No caso dos chineses, além da qualidade do ensino, Portugal também atrai pelas características do país, como custo de vida acessível, clima ameno, baixa criminalidade e abertura aos estrangeiros. Que regressem à China formados e sejam embaixadores de Portugal na segunda maior economia é talvez o ganho mais difícil de contabilizar, mas também importante. Como dizia Confúcio, "estudar é polir a pedra preciosa; cultivando o espírito, purificamo-lo". Que os chineses aprendam connosco, como nós com eles.
26 DE NOVEMBRO DE 2016
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
Num artigo publicado no DN há um ano sobre a presença de alunos estrangeiros no ensino superior era já claro que a aposta era na atração de estudantes dos países lusófonos e de nações asiáticas. E só a nível de licenciatura, as universidades e politécnicos tinham já perto de 600 estrangeiros, que pagavam de propinas entre 2000 e 7000 euros, bem acima do limiar de 1065 euros aplicado aos portugueses. Com estes números percebe-se como as instituições contam com as propinas dos estrangeiros para equilibrar as finanças.
ISCTE, Nova de Lisboa e Coimbra estão entre as universidades que mais atraem estrangeiros. No caso de Coimbra, trata-se mesmo da universidade com mais brasileiros fora do Brasil, curiosa continuidade com a era pré-independência, quando as elites atravessavam o Atlântico para estudar em Portugal, como foi o caso de José Bonifácio, o cientista paulista que se tornou o homem de confiança do imperador D. Pedro I (IV de Portugal).
No caso dos chineses, além da qualidade do ensino, Portugal também atrai pelas características do país, como custo de vida acessível, clima ameno, baixa criminalidade e abertura aos estrangeiros. Que regressem à China formados e sejam embaixadores de Portugal na segunda maior economia é talvez o ganho mais difícil de contabilizar, mas também importante. Como dizia Confúcio, "estudar é polir a pedra preciosa; cultivando o espírito, purificamo-lo". Que os chineses aprendam connosco, como nós com eles.
26 DE NOVEMBRO DE 2016
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
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