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Aculturação através da adaptação, acomodação e assimilação
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Aculturação através da adaptação, acomodação e assimilação
O caminho é sempre para melhor e, por mais que se queira, não se pode parar a evolução
A evolução começa pelo ser humano e pode ser estudada, e verificada, na chamada filogénese, ou seja, na evolução da própria espécie, depois de se ter estudado na ontogénese, a evolução do indivíduo no plano individual, ou seja, durante a sua vida.
A evolução começa no plano genético geral, com reflexos apreciáveis nas transformações esqueléticas, com adaptação progressiva à posição bípede e, portanto, à marcha, sem auxílio dos braços e mãos, com adaptações também para a luta e sobrevivência, com mãos e pés mais robustos para o combate físico, e, por fim, com a evolução do cérebro, com uma caixa craniana de 1350 c.c. de capacidade e com milhões de neurónios e sinapses.
O novo homem deixa para trás o seu primo primata para se tornar no Homo sapiens, primeiro, nómada, e depois, há dez mil anos, agricultor. Suspeita--se até que o primeiro agricultor tenha sido uma mulher, já que os homens estavam ocupados na defesa das suas “lavras” e também das suas mulheres, que eram cobiçadas como fonte de mão-de-obra.
Depois assistimos a outra evolução, decorrente da primeira (1350 c.c. do cérebro), que leva ao caminho do setor primário para o secundário, chegando ao terciário, evidentemente fruto da Revolução Industrial – a primeira de 1780 a 1850, a que se seguiu a segunda, de 1850 a 1914, em que do ferro e carvão se passou para o aço e a eletricidade.
Depois, com a máquina a vapor, os carris, os meios de transporte das mercadorias, o comércio e, por necessidade de desenvolvimento, os serviços.
Falando do séc. xxi, da Comunidade Europeia (cujo nome demonstra uma ignorância do vocabulário sociológico, já que o homem nasce numa comunidade para mais tarde se vincular a uma sociedade) e de Portugal, podemos assistir a uma evolução curiosa e, a nosso ver, natural e benéfica, com a chamada geringonça, que aparece por necessidade de sobrevivência do PS mas também fruto da coragem, e inteligência, dos dois partidos, ainda radicais, mas mais abertos às ideias da social-democracia lançada pelo PS de Mário Soares e inscrita como tal na política europeia.
Atendendo à evolução natural, como em tudo onde entra a mão do homem, o caminho é sempre para melhor e, por mais que se queira, não se pode parar a evolução, já que o homem se adapta, primeiro, acomoda-se, depois, e por fim assimila as ideias que entretanto também evoluíram.
Acreditamos que a melhor e mais justa distribuição do rendimento tem de ser baseada no trabalho e no respeito por ele, com a sua garantia e com uma retribuição digna da condição de ser humano e do seu desenvolvimento e proteção em vários campos, passando ainda por uma tributação, crescente e progressiva, dos rendimentos, de modo a evitar que 96% da humanidade tenham hoje o rendimento de 4% da população do planeta. Isto é, de facto, insustentável, e acreditamos que terá de ser corrigida tal desigualdade, até para evitar uma rutura abrupta.
Mas a transformação das novas gerações vem negar o atavismo como forma de preservação da cultura pretérita. Por isso acreditamos na assimilação a um mundo melhor para todos. E claro que o desporto irá beneficiar com isso, bastante.
30/11/2016
Mário Bacelar Begonha
opiniao@newsplex.pt
Jornal i
A evolução começa pelo ser humano e pode ser estudada, e verificada, na chamada filogénese, ou seja, na evolução da própria espécie, depois de se ter estudado na ontogénese, a evolução do indivíduo no plano individual, ou seja, durante a sua vida.
A evolução começa no plano genético geral, com reflexos apreciáveis nas transformações esqueléticas, com adaptação progressiva à posição bípede e, portanto, à marcha, sem auxílio dos braços e mãos, com adaptações também para a luta e sobrevivência, com mãos e pés mais robustos para o combate físico, e, por fim, com a evolução do cérebro, com uma caixa craniana de 1350 c.c. de capacidade e com milhões de neurónios e sinapses.
O novo homem deixa para trás o seu primo primata para se tornar no Homo sapiens, primeiro, nómada, e depois, há dez mil anos, agricultor. Suspeita--se até que o primeiro agricultor tenha sido uma mulher, já que os homens estavam ocupados na defesa das suas “lavras” e também das suas mulheres, que eram cobiçadas como fonte de mão-de-obra.
Depois assistimos a outra evolução, decorrente da primeira (1350 c.c. do cérebro), que leva ao caminho do setor primário para o secundário, chegando ao terciário, evidentemente fruto da Revolução Industrial – a primeira de 1780 a 1850, a que se seguiu a segunda, de 1850 a 1914, em que do ferro e carvão se passou para o aço e a eletricidade.
Depois, com a máquina a vapor, os carris, os meios de transporte das mercadorias, o comércio e, por necessidade de desenvolvimento, os serviços.
Falando do séc. xxi, da Comunidade Europeia (cujo nome demonstra uma ignorância do vocabulário sociológico, já que o homem nasce numa comunidade para mais tarde se vincular a uma sociedade) e de Portugal, podemos assistir a uma evolução curiosa e, a nosso ver, natural e benéfica, com a chamada geringonça, que aparece por necessidade de sobrevivência do PS mas também fruto da coragem, e inteligência, dos dois partidos, ainda radicais, mas mais abertos às ideias da social-democracia lançada pelo PS de Mário Soares e inscrita como tal na política europeia.
Atendendo à evolução natural, como em tudo onde entra a mão do homem, o caminho é sempre para melhor e, por mais que se queira, não se pode parar a evolução, já que o homem se adapta, primeiro, acomoda-se, depois, e por fim assimila as ideias que entretanto também evoluíram.
Acreditamos que a melhor e mais justa distribuição do rendimento tem de ser baseada no trabalho e no respeito por ele, com a sua garantia e com uma retribuição digna da condição de ser humano e do seu desenvolvimento e proteção em vários campos, passando ainda por uma tributação, crescente e progressiva, dos rendimentos, de modo a evitar que 96% da humanidade tenham hoje o rendimento de 4% da população do planeta. Isto é, de facto, insustentável, e acreditamos que terá de ser corrigida tal desigualdade, até para evitar uma rutura abrupta.
Mas a transformação das novas gerações vem negar o atavismo como forma de preservação da cultura pretérita. Por isso acreditamos na assimilação a um mundo melhor para todos. E claro que o desporto irá beneficiar com isso, bastante.
30/11/2016
Mário Bacelar Begonha
opiniao@newsplex.pt
Jornal i
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