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Porto de Sines deve ser vértice no triângulo ou no quadrado estratégico

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Porto de Sines deve ser vértice no triângulo ou no quadrado estratégico Empty Porto de Sines deve ser vértice no triângulo ou no quadrado estratégico

Mensagem por Admin Seg Jun 09, 2014 10:15 pm

Porto de Sines deve ser vértice no triângulo ou no quadrado estratégico Analise-136592

O regresso ao Atlântico deve ser uma das prioridades da política externa de Portugal se não a prioridade, nas próximas décadas. E o porto de Sines é o melhor argumento estratégico do país. Estas foram algumas das ideias saídas do III Encontro Triângulo Estratégico: América Latina, Europa e África, que decorreu em Lisboa, por iniciativa do IPDAL.

O porto de Sines é o nosso melhor argumento estratégico”, declarou Henrique Neto. O empresário co-fundador da Iberomoldes, antigo deputado e ativista cívico, reafirmou o que tem vindo a dizer até à exaustão: “Portugal foi, é e, provavelmente, será sempre um país Atlântico. O mais Atlântico de todos os países europeus”.
Grande parte dos problemas atuais do país devem-se, em seu entender, a que “perdemos todo o sentido de orientação estratégica”, que nos conduziu durante séculos. De um país global, Portugal tornou-se apenas num “bom aluno europeu”. Deitar a herança borda fora, está-nos a sair caro. Deveria ser exatamente o contrário, salienta. “Quando tudo falha resta-nos a geografia” e falar de geografia é falar de portos e dessa infraestrutura com uma posição geoestratégica excelente, que é o porto de Sines. Nesta “centralidade Atlântica”, Portugal e Espanha, disse Henrique Neto, “são concorrentes” e não há nada de errado em que assim “continue a ser”.
A ideia de um Atlântico que pode ser um “quadrado virtual” (metáfora usada por vários oradores), juntando as Américas, a África e a Europa “faz parte do nosso passado e tem tudo que ver com o ser o nosso futuro”. Já perto do final da sua eloquente intervenção, o empresário salientou um outro aspeto decisivo: se é certo que o Atlântico tem problemas de poluição, de segurança no transporte marítimo e outros de outras naturezas, “estes problemas são para Portugal uma oportunidade”. Não só a do espaço, como a de ter umas forças armadas profissionalizadas que ocupem esse espaço.
Olhar o mundo
Na mesma manhã em que falou Henrique Neto, Cristina Montalvão, do Observatório Político, um organismo nascido na universidade, tinha lançado para o centro do debate deste III Encontro Triângulo Estratégico: América Latina, Europa e África, promovido pelo Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina (IPDAL), presidido por Paulo Neves, e que juntou durante dois dias no Hotel Hilton Double Tree, em Lisboa, antigos ministros, diplomatas, responsáveis de organismos internacionais e empresários, uma outra questão tão orgânica como capital: “O triângulo não é uma evidência garantida”. Pois não.
Francisco Seixas da Costa, diplomata de carreira, secretário de Estado dos Assuntos Europeus entre 1995 e 2001, retomou, mais tarde, justamente esta questão, afirmando, logo no início da sua preleção: “Ando há anos a alimentar dúvidas sobre este triângulo”.
Seixas da Costa reconheceu a falta de progresso no aprofundamento da relação triangular e garantiu: “Não é por falta de cimeiras”. A verdade é que há uma “heterogeneidade africana e há várias Américas Latinas”, que, no fundo, justificam a evolução do tecido da região. Em matéria Atlântica há hoje, de certa forma alimentada pelo Brasil, uma fronteira sul-sul, norte-norte. O Brasil, a grande potência do Atlântico sul, olha para norte e vê uns poderosos EUA, que têm procurado, e nem sempre encontrado, as melhores portas de entrada na América do Sul. Não por acaso, lembrou, o conceito América Latina não é usado no Brasil. No Brasil, fala-se, sim, em América do Sul. A América Latina incorpora o México, o grande vizinho dos EUA, e a América Central, que é vista como algo controlável pelos EUA. De igual modo, o pilar hispânico é muito maior do que o pilar da CPLP. Por todas estas razões, o Brasil privilegia as dimensões “sul” no Atlântico e procura criar com Angola um eixo que as potencie. “São maneiras diferentes de olhar para o mundo”, sublinhou. O diálogo setorial ajuda muito a criar culturas de habituação”, adiantou.
Por um diapasão idêntico afinou o vice-presidente do Real Instituto Elcano de Espanha, Rafael Estrella, para quem o triângulo é um “conceito geopolítico criado para ser instalado no imaginário coletivo”, que, no entanto, pode contribuir, no médio e no longo prazo, um reforço das relações entre os três vértices.
Um exemplo dos benefícios desta relação é o fornecimento. Calcula-se que, em 2035, os países “atlânticos”, agrupados na África, América e União Europeia, produzirão energia suficiente para cobrir cerca da metade das necessidades mundiais.
Por seu turno, a presidente da Fundação UE-ALC, Benita Ferrero-Waldner, fixou-se no longo prazo, evidenciando a importância deste género de união em temas como a segurança e a luta contra o narcotráfico. Os tais problemas que poderão constituir, para Portugal, uma verdadeira oportunidade para Portugal e as suas Forças Armadas, como avançou Henrique Neto.
Laura Velásquez, da Fundación para los Estudios Politicos y Sociales, trouxe a Lisboa as potencialidade da Argentina no novo contexto internacional saído da crise financeira mundial. Depois de ressaltar a evolução do comércio externo do país na última década, que se traduziu por um crescimento de 140% das importações e de 200% das exportações, elencou as várias opções externas e que vão desde a revitalização da sua relação com a ALCA (Área de livre comércio das Américas), à aposta forte nas relações com a União Europeia, nas relações com a China, nas relações com o Mercosul e nas relações com Cuba. Todas as opções têm custos e benefícios, salientou, sendo desejável, no entender de Velásquez, que se “aplique o pragmatismo e uma inteligência política forte” na hora da tomada de decisões.
De África veio ao encontro do IPAL o ex-Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires. Em linhas gerais, elogiou a pujança de seu continente, o que se ilustra por um crescimento da classe média e uma melhora dos sistemas educacionais que fazem dele “um espaço económico atraente”, mas ainda com elevado défice de infraestruturas e caracterizado por grande desigualdade social.
Maurício Barbosa, da Ordem dos Farmacêuticos, por seu turno, lembrou a experiência desta instituição na cooperação com vários países dos vértices África e América Latina, designadamente países de língua portuguesa, em várias áreas, incluindo a qualificação de recursos humanos, bem como a realização de reuniões de trabalho para aprofundar diversas temáticas. Deu como exemplo Moçambique, país onde, em 1997, foi lançado o primeiro curso de Farmácia nos PALOP, envolvendo três universidades portuguesas: Lisboa, Porto e Coimbra. Moçambique tinha apenas sete farmacêuticos. Hoje tem mais de 200. “Não havia profissão, hoje existe todo um setor”, destacou Maurício Barbosa.
O Bastonário salientou igualmente as relações “muito fortes” existentes com o Brasil e com a Venezuela. Em conjunto com o IPDAL, avançou, este organismo está a preparar a realização de uma missão empresarial à América Latina, que já se encontra em preparação.
O Quadrado
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado retomou a questão do “Triângulo Estratégico” entre a América Latina, a Europa e a África. Em grande sintonia com o pensamento de Seixas da Costa, afirmou: “O conceito é, em si, um pouco ficcional”, para justificar: “Não há uma estratégia neste espaço. Nem na Europa há poder estratégico, nem na América Latina, nem em África”. O único poder estratégico neste espaço, vincou, é o poder estratégico americano. O triângulo “é uma ficção dentro de um quadrado Atlântico que tem condições para evoluir”, numa fase crítica de reorganização do sistema sócio-político mundial, que ainda sofre as ondas de choque do ajustamento desse “grande terramoto” que representou a queda, da noite para o dia, de um dos seus polos: a União Soviética e que levantou questões de hegemonia e de liderança, que a questão da Ucrânia veio fazer sobressair.
“As condições que o Atlântico reúne hoje para se manter o eixo de gravidade da civilização global têm que se reorganizar”, salientou Luís Amado. O eixo tem estado muito centrado no Atlântico Norte, dando pouca atenção às funções que o vizinho Atlântico Sul vem afirmando. À luz do presente e do futuro, é importante desenvolver o diálogo e a cooperação entre os países do Norte e do Sul. Portugal e Espanha têm um papel histórico nessas relações, sendo por isso mesmo interlocutores privilegiado para ajudarem a desenvolvê-las, salientou.
Luís Amado destacou ainda o papel das organizações da sociedade civil na reorganização do espaço Atlântico. “Há muito ativismo político, mas há pouca política e por não haver política não há estratégia”.
Pensamento estratégico
Minutos antes, Bernardo Pires de Lima, do Observatório Político, tinha situado o problema justamente nesse ponto: “Para haver relação estratégica é preciso haver pensamento estratégico. Não pensamos que haja em Portugal pensamento estratégico político. Falta estudo, falta perspetiva, falta pensamento estratégico”. Quando falamos em triângulo parte-se do pressuposto de que existe pensamento estratégico e, no entender dele, não há.
O orador confessou não estar convencido de que o tema seja tido como verdadeiramente estratégico para Portugal. “Temos pensamento estratégico ou estamos a ser empurrados pela crise?!... Será que já alguém pensou em criar um Conselho Estratégico no âmbito ministerial que fosse além da legislatura?” – questionou, acrescentando, na sequência, considerar “certamente meritória” a abordagem do triângulo estratégico, mas... “Não é possível falar do Atlântico sem ser em quadrado - um quadrado que inclua a América do Norte, um quadrado que inclua a maior potência marítima e comercial que são os EUA”.
Bernardo Pires de Lima vai mais além. Recusa colocar a “centralidade” no Pacífico. “O século XXI não é só do Pacífico, também é do Atlântico”. Assim pensando, reconhece o mérito da maximização da posição de Portugal neste Oceano e a importância capital de redefinir a política externa do país. A terminar, aponta a direção, a mesma de Henrique Neto: “O regresso ao Atlântico deve ser uma das prioridades da política externa se não a prioridade nas próximas décadas.”
Visabeira quer reforçar
O grupo Visabeira quer reforçar o seu papel no triângulo Europa, África. América Latina, devendo ainda este ano avançar com novos projetos na área das infraestruturas e das telecomunicações em solo americano, revelou ao OJE o administrador Jorge Costa à margem do III Encontro Estratégico: América Latina, Europa e África, que durante dois dias, por iniciativa do IPDAL, juntou no Hotel Hilton Double Tree, em Lisboa, ex-ministros, diplomatas, responsáveis de organismos internacionais e empresários destas três regiões do mundo com particular destaque para o continente sul-americano.
O grupo, que opera fundamentalmente nas telecomunicações e infraestruturas e na porcelana e vidro, através da Vista Alegre Atlantis, tem já uma presença bastante forte quer na Europa, reforçada no ano passado com a entrada em mercados como a Suécia e a Dinamarca, quer em África, sobretudo em Angola e Moçambique, onde tem vindo a apostar na área do turismo.
No terceiro vértice do triângulo, a América Latina, a Visabeira tem já operações no Brasil e nas Caraíbas. A importância do continente americano não se resume à América Latina, estendendo-se aos EUA. Nesta zona do mundo, segundo adiantou Jorge Costa ao OJE, a aposta da Visabeira far-se-á em projetos de infraestruturas e telecomunicações e no reforço da internacionalização da Vista Alegre. “Estamos em crer que este vai ser um ano em que este terceiro vértice vai ser reforçado”, adiantou.
O potencial do triângulo
O potencial do triângulo América Latina, Europa, África conjuga uma tripla vertente: económica, social e cultural, salienta um estudo elaborado pela consultora Accenture, que juntamente com a CGD promoveu a organização deste III Encontro do IPDAL, em 2013 e cuja última atualização foi apresentada no decorrer desta iniciativa.
Entre as principais “vantagens competitivas” que seriam proporcionadas por esta aliança das três regiões, que juntas englobam 2,3 mil milhões de pessoas e 133 países, figuram razões de equilíbrio demográfico, a proximidade cultural e os recursos naturais. O documento salienta, no entanto, que o papel que a UE ocuparia neste triângulo “tem que ser definido com maior clareza”, dado que, enquanto se decide e não se decide, este espaço do velho continente continua a perder terreno face à Ásia, tanto no comércio como no investimento. Neste contexto, a China, principal país asiático e segunda economia do mundo, continua a progredir nos outros dois vértices do triângulo: transformou-se no principal investidor direto em África e aumentou recentemente a sua presença na América Latina, enquanto perto de três quartos (70%) do comércio europeu é intracomunitário.
A Accenture assinala uma melhoria das trocas comerciais entre as regiões da triangulação e o crescimento previsto para algumas das economias envolvidas. Apesar disso, a sua contribuição para o crescimento mundial será ainda inferior a 10% em 2050. Estes são, segundo a Accenture, dados a ter em conta sobre as possibilidades de construir um triângulo estratégico fora do tempo.
Organização
Organizado pelo Instituto Português para a Promoção do Desenvolvimento da América Latina (IPDAL), presidido por Paulo Neves, o encontro reuniu representantes do Mercosul, da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), da Aliança do Pacífico, da União Africana (UA), da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Comissão Europeia e da Fundação UE-América Latina e Caribe (UE-ALC).
ALMERINDA ROMEIRA/OJE 2014/04/11 00H01
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