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Transporte marítimo: redução global dos níveis de enxofre nos combustíveis arrancará em 2020
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Transporte marítimo: redução global dos níveis de enxofre nos combustíveis arrancará em 2020
O ano de 2020 será um marco temporal importante no que toca à prioridade ambiental no contexto do transporte marítimo: a Organização Marítima Internacional (IMO) decidiu, através do seu Comité de Protecção do Meio Marinho, que a partir dessa data serão impostos esforços cada vez mais estritos com o intuito de reduzir a quantidade de enxofre presente nos combustíveis. A Organização Europeia de Portos Marítimos (ESPO) garantiu que tal medida está ligada à directiva do enxofre promovida pela União Europeia.
No que toca ao tráfego marítimo geral, salvo poucas excepções, a utilização de combustível com um teor de enxofre até 3,5% é ainda permitida. Este valor é nada mais nada menos cerca de 3500 vezes superior aos níveis de enxofre permitidos no contexto do tráfego rodoviário dentro dos limites da União Europeia. Ora, a partir de 2020, o cenário irá mudar drasticamente, prevendo-se que se generalize o quadro delimitador que foi introduzido, desde 2015, na região das Ilhas Virgens tuteladas pelos EUA, no Mar Báltico ou até na costa norte-americana.
Tais áreas, conhecidas como 'Sulphur Emisson Control Areas' (Áreas de controlo de emissão de enxofre), encetam um limite máximo de 0,1% de enxofre por índice de massa, enquanto que no resto do globo a possibilidade de transportar até 3,5% permanece inalterada. Durante a reunião do Comité de Protecção do Meio Marinho, realizada em Londres durante o mês de Outubro, foi decidida a redução para um nível de enxofre de 0,5% a partir de 2020. Assegurada ficou também a conexão entre o novo limite e a directiva comunitária do enxofre.
«Ao permanecer fiel à data de 2020, a IMO mostrou que definir um ambicioso objectivo ecológico é de facto possível, mesmo a um nível global», afirmou Isabelle Ryckbost, Secretária-Geral da ESPO. «A maior rigorosidade quanto aos limites globais e a redução das emissões de dióxido de enxofre conduzem a grandes melhorias do ambiente», declarou o Secretário-Geral da IMO, Kitack Lim. Um dos grandes desafios do futuro será, agora, o de garantir uma implementação global e eficaz, que não prejudique a justa competitividade.
04/12/2016
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