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A voz que clama no deserto
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A voz que clama no deserto
A nossa proximidade com Lisboa, com os principais diários e não só, a chegarem ao Barreiro todas as manhãs ou todas as tardes, talvez tenha contribuído para os jornais locais, com a excepção já apontada, terem tido tão pouco tempo de publicação.
O primeiro jornal que se publicou no Barreiro foi “O Sul do Tejo”, com o primeiro número a sair em 19 de Novembro de 1893 e o último, com o número 24, em 29 de Abril de 1894 (vd. Armando da Silva Pais in “O Barreiro Antigo e Moderno”.
Posteriormente, e até aos nossos dias, muitos outros jornais se publicaram nesta terra, com a particularidade de pouco durarem, excepto “O Jornal do Barreiro” que se manteve durante mais de cinquenta anos.
A nossa proximidade com Lisboa, com os principais diários e não só, a chegarem ao Barreiro todas as manhãs ou todas as tardes, talvez tenha contribuído para os jornais locais, com a excepção já apontada, terem tido tão pouco tempo de publicação.
Assunto a merecer, quem sabe, um estudo mais aprofundado e a ser objeto de uma tese, no mínimo, de Mestrado.
Há quinze anos surgiu o “Rostos”, primeiro impresso e depois como jornal digital, sector onde, pouco a pouco, mas com firmeza, muito se tem valorizado, estando hoje entre os de maior projecção nacional.
Embora tendo em conta que o “Rostos” é obra de uma equipa, será da mais elementar justiça referir o nome do seu Diretor, Sousa Pereira, para o qual este jornal representa a concretização de um sonho que há muito tempo alimenta.
Assim, neste deserto barreirense em termos de jornais, é no “Rostos” que podemos encontrar, dia após dia, referência à maior parte do que aqui se passa, além dos artigos de opinião da autoria de colaboradores de vários escalões etários e de várias opções ideológicas.
O que, é evidente, não agrada a muito boa (??) gente.
Tendo-se tornado numa voz que clama no deserto, poder-se-à imaginar a existência entre essa tal boa (??) gente, de uma qualquer Herodias que, via uma outra Salomé, procure junto de novo Herodes Antipas, a sua redução ao silêncio.
Resultou com João Baptista, mas não levará a melhor com o “Rostos” porque desconhece tal gente que, como o escreveu António Gedeão, o sonho comanda a vida!
Jorge Fagundes
Barreiro
08.12.2016 - 22:35
Rostos
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