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Mensagem por Admin Sáb Dez 17, 2016 12:09 pm

Na despedida de Atenas, o presidente norte-americano Barack Obama, na sua última viagem de estado, fez um elogio à democracia, lembrando que apesar de esta ser “imperfeita” ainda é a melhor forma de governo. Na altura, deixou também um aviso: “A democracia americana é maior que qualquer pessoa”.

Na capital alemã, última paragem desta visita presidencial à Europa, Obama garantiu que “não haverá regresso a um mundo pré-globalização, manifestando o seu total apoio a políticas que foram fortemente questionadas pelo futuro hóspede da Casa Branca durante a campanha para as presidenciais.

No entanto, antes de chegar a Berlim, Obama fez um último discurso em Atenas. “Foi aqui, há 20 séculos, nas colinas rochosas desta cidade, que uma nova ideia surgiu, demokratia. Kratos, o poder, o direito de governar, vem do demos, o povo”, afirmou. “A noção de que somos cidadãos, não escravos mas donos da nossa sociedade. O conceito de cidadania, de que temos direitos mas também responsabilidades. A crença na igualdade perante a lei, não apenas para alguns mas para todos”.

Apesar do elogio à democracia, Obama repetiu que “como todas as instituições humanas, ela é imperfeita”. “Pode ser lenta, pode ser frustrante, pode ser difícil, pode ser complicada. Os políticos tendem a ser impopulares nas democracias, independentemente dos partidos porque, por definição, a democracia requer que não possamos ter 100% do que queremos. Requer compromisso. Alertou ainda para os riscos dos nacionalismos e disse que a “desigualdade constitui hoje um dos maiores desafios” à economia e à democracia. Obama lembrou ainda que “qualquer acção presidencial ou resultado eleitoral, ou qualquer legislação que tenha falhas pode ser corrigida através do processo democrático. Sobre a Europa, e os desafios que o continente enfrenta, Obama disse que, “mais do que nunca, o mundo precisa de uma Europa que seja forte e próspera e democrática.

Em meados do mês passado, Jorge Sampaio publicou um artigo no “Público”, em forma de ensaio, onde adverte para vários perigos na sociedade onde vivemos e lança um apelo veemente no sentido de “agir para travar o populismo”.

No complexo contexto europeu e internacional em que nos encontramos, diz Sampaio: “reconstruir a confiança constitui, a meu ver, um desafio grande, moroso, complexo, mas incontornável. Não há economia, nem mercado, nem política, nem democracia sem esse cimento de base, a confiança. Não há paz duradoura se a desconfiança minar as relações entre comunidades, povos e nações. Se o pacto social for rompido. “Para restaurar a confiança é preciso proceder à recapacitação das nossas democracias no plano nacional, ao nível central e local, mas esta passa também pelo resgate da democracia representativa na Europa, pelo aprofundamento da União Europeia que sirva os cidadãos e defenda o interesse geral europeu.

Hubert Védrine, antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros francês disse a este propósito, que “Os povos da Europa começaram a desprender-se do projecto europeu” e propôs “uma conferência refundadora por forma a preservar “o modo de vida europeu” mas distinguindo melhor “o que deve ser tratado ao nível europeu e o que se releva da soberania dos Estados Membros”. Não é um populista que o diz, assinale-se. O alerta de Jorge Sampaio diz-nos, por sua vez, que é preciso olhar para os factos com humildade democrática.

O ensaio do Ex-Presidente da República teve o mérito de estimular o debate e a reflexão. Um alerta e um apelo veemente para que se faça algo para inverter esta corrida para o abismo em que parecemos lançados.

Como Jorge Sampaio alertou no referido ensaio, estamos claramente entre o abismo da desintegração, que arrastará consigo a prosperidade e a democracia, ou um avanço para uma integração política e económica que só poderá ser feita em torno da reforma do euro, a moeda que os europeus, apesar de todas as queixas, querem manter. Mas alguém acredita que existe coragem e lucidez, nas capitais europeias, para sair da paralisia e dar combate à barbárie?

Na missa com que concluiu a celebração do Jubileu da Misericórdia, com os sem-abrigo, no Vaticano, o Papa Francisco alertou para a “esclerose espiritual” que leva a ignorar os pobres. “Como nos faz mal fingir que não nos apercebemos do Lázaro que é excluído e descartado. É afastar o rosto de Deus. Temos um sintoma de esclerose espiritual, quando o interesse se concentra nas coisas a produzir, em vez de ser nas pessoas a amar”. Salientou Francisco, na homilia da celebração, cujas primeiras filas da assembleia incluíam vários sem abrigo e outras pessoas em situação de exclusão social e marginalização. Francisco alertou para a “dramática contradição” do aumento do número de pobres num mundo em que crescem “o progresso e as possibilidades”. É grave que nos habituemos a este descarte; é preciso ficar preocupado quando a consciência se anestesia, não fazendo caso do irmão que sofre ao nosso lado nem dos problemas sérios do mundo, que se reduzem a um refrão já ouvido nos sumários dos telejornais, lamentou.

Na sexta-feira anterior, já o Papa tinha pedido perdão por todos os que ignoram a pobreza, deixou apelos e agradeceu. “Obrigado pelo exemplo que vocês dão. Ensinem a todos nós, que temos teto e a quem não falta comida ou medicamentos, a não estarmos satisfeitos. Com os vossos sonhos, ensinem-nos a sonhar desde o Evangelho, onde vocês estão. Desde o coração do Evangelho”, apelou Francisco aos sem-abrigo.

Uma sinfonia tem o seu epílogo, em geral, de forma empolgante e triunfante e, nada melhor, que referir a posse de António Guterres como Secretário-geral da ONU no passado dia 12.

É neste complexo contexto que António Guterres vai desempenhar as funções de Secretário-geral da Nações Unidas. Com humildade e gratidão, como ele tão bem resumiu. Cidadão do Mundo e português, “o melhor de todos nós”. Guterres é o homem certo para este tempo de globalização parcelada, insensível, fragmentária, tolhida pelo medo e com insipiente densidade moral. Tem experiência, um radical sentido humanista ao serviço do outro, a sageza, e a generosidade ética na concertação de esforços para a verdadeira paz e desenvolvimento.

A sua cristalina eleição é, para mim, como português e seu amigo, um enorme motivo de orgulho. E enquanto católico como ele, uma jubilosa esperança. Porque “Guterres tem a virtude dos fortes, a moderação com convicções firmes e inamovíveis”, disse, a propósito, Felipe Gonzalez, ex Primeiro-ministro espanhol.

ROQUE MARTINS / 17 DEZ 2016 / 02:00 H.
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