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Paixão indiana
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Paixão indiana
Narendra Modi não poupa elogios a António Costa na entrevista que hoje publicamos no DN. O primeiro-ministro indiano fala mesmo de como é "uma honra celebrar os êxitos de Costa enquanto líder do povo português" e realça o nosso primeiro-ministro como "um exemplo do dinamismo da diáspora indiana".
Contudo, esta visita de Costa ao país da sua família paterna é muito mais do que a celebração do sucesso de um homem. É sobretudo uma oportunidade de ouro para Portugal reforçar os laços com uma das nações mais importantes do mundo, laços que foram muito fortes no passado, são sólidos hoje mas que precisam de ser muito aprofundados no futuro, com a vertente económica a ser vital. A economia indiana cresceu no ano passado mais do que a chinesa e em 2017 prossegue no bom caminho, o que confirma os créditos de Modi como gestor, fama que vem dos tempos de ministro-chefe do Gujarate.
Há poucos meses, Costa esteve também na China, segunda economia mundial e já um grande investidor em Portugal. De lá trouxe renovadas promessas de cooperação que, quando os efeitos se fizerem sentir, poderão dar novo dinamismo à economia portuguesa, tão necessitada de estímulos ao crescimento. Junte--se também o Brasil, outro gigante visitado pelo primeiro-ministro português nos últimos tempos, e é evidente que sem abandonar a sua tradicional parceria com a Europa e os Estados Unidos, Portugal tem uma capacidade única para ir a outros continentes buscar aliados e que a nossa história joga aí como um capital de simpatia que os empresários nacionais têm de saber aproveitar.
Diga-se que a Índia, uma admirável democracia, está ainda a percorrer um caminho que o vizinho chinês há muito começou. A globalização começa agora a conquistar um país onde sempre foi forte a tentação protecionista, e isso significa que a taxa de crescimento da economia indiana pode ser ainda superior à atual, pelo é uma oportunidade a não perder este carinho, quase uma súbita paixão, que, graças a Costa mas não só por sua causa, a Índia mostra por nós.
06 DE JANEIRO DE 2017
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
Contudo, esta visita de Costa ao país da sua família paterna é muito mais do que a celebração do sucesso de um homem. É sobretudo uma oportunidade de ouro para Portugal reforçar os laços com uma das nações mais importantes do mundo, laços que foram muito fortes no passado, são sólidos hoje mas que precisam de ser muito aprofundados no futuro, com a vertente económica a ser vital. A economia indiana cresceu no ano passado mais do que a chinesa e em 2017 prossegue no bom caminho, o que confirma os créditos de Modi como gestor, fama que vem dos tempos de ministro-chefe do Gujarate.
Há poucos meses, Costa esteve também na China, segunda economia mundial e já um grande investidor em Portugal. De lá trouxe renovadas promessas de cooperação que, quando os efeitos se fizerem sentir, poderão dar novo dinamismo à economia portuguesa, tão necessitada de estímulos ao crescimento. Junte--se também o Brasil, outro gigante visitado pelo primeiro-ministro português nos últimos tempos, e é evidente que sem abandonar a sua tradicional parceria com a Europa e os Estados Unidos, Portugal tem uma capacidade única para ir a outros continentes buscar aliados e que a nossa história joga aí como um capital de simpatia que os empresários nacionais têm de saber aproveitar.
Diga-se que a Índia, uma admirável democracia, está ainda a percorrer um caminho que o vizinho chinês há muito começou. A globalização começa agora a conquistar um país onde sempre foi forte a tentação protecionista, e isso significa que a taxa de crescimento da economia indiana pode ser ainda superior à atual, pelo é uma oportunidade a não perder este carinho, quase uma súbita paixão, que, graças a Costa mas não só por sua causa, a Índia mostra por nós.
06 DE JANEIRO DE 2017
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
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