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Mensagem por Admin Sáb Jan 14, 2017 11:44 am

A abundância de imagens que nos são oferecidas sob o bom pretexto da perda física de Mário Soares não deixará de ser fecunda a recordar tantos acontecimentos das últimas quatro décadas. Manifesto-me com alguma contrariedade quando tudo é sujeito a números ou indicadores. Mas, nestes dias últimos, tem superabundado o facto político que realmente permitiu uma democracia que pareceu madura mas hoje treme. É velho o princípio de que só treme o que está fixo, mas alguma rectificação poderá ser oportuna para que toda a voz possa ser.

Ironia neste momento o meu pensamento ir para o económico, evitando números e índices, mas a recordar a governação dos anos 83/85 do século passado, em ambiente de crise, com intervenção externa no nosso País. Houve de facto esforço sábio, sereno, verdadeiramente político com resultado positivo porventura esquecido. O Dr. Mário Soares era muito claro e explicitava bem o seu projecto para Portugal quando concretizou a assinatura do Acordo de Adesão à Comunidade Europeia. Certo, nessa altura, de que viria a haver alterações próximas do poder político, mostrou-se extraordinária a sua força interior que o levou a ser, no ano seguinte, Presidente da República.

Em tão curto espaço de tempo de Governo do Bloco Central foi possível legislar e dar abertura ao sector privado em áreas até então vedadas. As sociedades financeiras foram caminho preparatório para os bancos comerciais, sempre difíceis, muito exigentes em capitais dos investidores por exigirem uma atitude “sem distâncias” que a banca de investimento pode ignorar. Interessante como hoje as grandes redes de sucursais serão uma maldição, mas naquele tempo as tecnologias não as dispensavam, tendo sido, em consequência, fortemente desenvolvidas. O progresso, a inovação, a competitividade global, a ciência e a cultura tratam sempre de tornar obsoletas as ferramentas que foram em clima de stress muito desejadas.

Mas todos nós, profissionais da área financeira, sabíamos claramente o pensamento de Mário Soares e do seu ministro das Finanças, Ernâni Lopes, que o tornava efectivo. O País precisava, com prontidão, de banca privada, e para o Governo o valor de capital mínimo não podia ser obstáculo para que empresas e portugueses reunissem os seus recursos, e assim mais do que um projecto surgisse. Outra condição prévia era a de que, caso esses projectos não viessem a materializar-se, as licenças para bancos estrangeiros não seriam concedidas. Percebeu-se que o rácio era de um banco português para três estrangeiros. Muitos bancos estrangeiros quiseram vir rapidamente para Portugal – País novo – na sua maioria através de sucursais, mas tal aconteceu em subordinação ao ritmo da existência dos quatro bancos comerciais de raiz portuguesa: o BPI, o BCP, o BIC e o BCI.

Ao iniciar o BCP com mais do que o dobro do capital mínimo que a lei exigia, subscrito por 205 acionistas, era para mim claro que estas startups, bem geridas, cuidadosamente capitalizadas e sem estrangulamentos futuros, poderiam vir a integrar e absorver os bancos nacionalizados em momento próprio de privatização. Não se soube esperar para que fosse exactamente assim e venceu a tentação de resolver finanças públicas com créditos que vieram dar na generalidade fortuna a quem de todo não merecia.

O Dr. Mário Soares, escrevendo sempre sem números, analisava com sabedoria de vida as áreas financeiras, sempre buscando o seu rosto. Repetindo-me, era de verdade pessoa “sem distâncias” e num exame com as datas sobrepostas, interveio e acrescentou valor que importa não esquecer.

Jorge Jardim Gonçalves
 13/01/2017 14:00
Jornal Económico
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