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Juros alarmantes
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Juros alarmantes
O peso da dívida pública está a travar o crescimento do PIB.
A taxa de juro exigida a Portugal no mais recente empréstimo sindicado é um sinal de alarme. Uma emissão a dez anos ao preço de 4,227% é um encargo demasiado asfixiante.
No mesmo dia, a Alemanha colocou no mercado e para o mesmo prazo um empréstimo com o custo de 0,36%. Se tivéssemos o mesmo preço dos germânicos, o Estado poupava 116 milhões por ano de juros neste crédito de três mil milhões. Em dez anos, a poupança seria de 1,16 mil milhões. Mas já era bom conseguirmos as taxas da superendividada Itália (1,25%) ou de Espanha (1,45%).
O patamar dos 4% vai pressionar necessariamente os ratings que mantêm Portugal ligado aos mercados. O custo da dívida é a rubrica que exige cada vez mais dinheiro ao Orçamento do Estado. Não há volta a dar, a questão da dívida é mesmo a maior ameaça económica que este país corre.
Com este peso às costas, a economia portuguesa terá sempre o seu crescimento limitado. Travar o crescimento da dívida e negociar juros mais baixos é a única forma de resolver este ‘nó górdio’.
Por Armando Esteves Pereira|00:31
Correio da Manhã
A taxa de juro exigida a Portugal no mais recente empréstimo sindicado é um sinal de alarme. Uma emissão a dez anos ao preço de 4,227% é um encargo demasiado asfixiante.
No mesmo dia, a Alemanha colocou no mercado e para o mesmo prazo um empréstimo com o custo de 0,36%. Se tivéssemos o mesmo preço dos germânicos, o Estado poupava 116 milhões por ano de juros neste crédito de três mil milhões. Em dez anos, a poupança seria de 1,16 mil milhões. Mas já era bom conseguirmos as taxas da superendividada Itália (1,25%) ou de Espanha (1,45%).
O patamar dos 4% vai pressionar necessariamente os ratings que mantêm Portugal ligado aos mercados. O custo da dívida é a rubrica que exige cada vez mais dinheiro ao Orçamento do Estado. Não há volta a dar, a questão da dívida é mesmo a maior ameaça económica que este país corre.
Com este peso às costas, a economia portuguesa terá sempre o seu crescimento limitado. Travar o crescimento da dívida e negociar juros mais baixos é a única forma de resolver este ‘nó górdio’.
Por Armando Esteves Pereira|00:31
Correio da Manhã
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