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Promoção turística
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Promoção turística
‘Web Summit’ faz mais pelo turismo do que uma campanha publicitária tradicional
Sou de um tempo que a promoção de Portugal se fazia por mercados embora as campanhas de publicidade para gerar notoriedade do destino que em certos anos ultrapassava os 50% do orçamento anual, desenvolvessem o mesmo tema com aplicações para cada mercado (eram as chamadas campanhas «umbrella» do Turismo de Portugal, para facilitar).
Só depois surgia a informação dos mercados que permitia obter dados dos mercados emissores, e de Portugal, para fazer o “match” entre a oferta e a procura, muitas vezes através do convite a jornalistas (pagos) para divulgarem os lugares selecionados pelo destino ou os “produtos comercializados” pelos operadores e agentes de viagem que vendiam Portugal.
Só depois vinham as ações de apoio a programação dos operadores (muitas vezes inspirados nos programas indicados pela informação) que era fornecida pelos Centros de Turismo de Portugal, mais tarde integrados nas delegações do ICEP/AICEP.
Hoje, não é nada assim, pois a globalização e as novas tecnologias de informação alteraram este paradigma multiplicando os produtos à venda, levando os turistas a procurar obter online informação sobre “experiências” a obter nos destinos em concorrência com o que acham ser o melhor preço-qualidade.
Isto, ao ponto de uma ‘Web Summit’ fazer mais pelo turismo do que uma campanha publicitária tradicional, porque o evento correu mundo, porventura, sem mais investimento do que aquele que se faria despender numa campanha publicitária tradicional. Digamos que a relevância adquirida por Lisboa (o «estar na moda») e Portugal, atrai jornalistas para conhecer Lisboa sem mais argumentos do que ser a cidade centro mundial das atenções.
Acresce que entre as razões para transferir a ‘Web Summit’ de Dublin para Lisboa, entre outras, foram o clima, a gastronomia e o preço mais vantajoso dos hotéis a que se pode juntar a animação da capital. Argumentos tipicamente da promoção turística que valorizam Lisboa e Portugal “ como destino turístico”. E resultou! Como?
Em primeiro lugar, pelo evento em si mesmo, qualificando Lisboa como destino de congressos e incentivos capaz de receber mais de cinquenta mil pessoas num evento que só por si diz tudo das capacidades que Lisboa tem para atrair o seguimento de maior valia do turismo, o turismo de negócios.
Em segundo lugar, como se referiu atrás, a repercussão que o evento teve na divulgação de Portugal pelo mundo justifica as verbas despendidas pelo Turismo de Portugal e pela Câmara de Lisboa nos incentivos à realização do evento em Portugal.
Em terceiro lugar, destacaria a mudança da imagem do país de “Florida da Europa “ para “São Francisco da Europa” por significar que estamos perante uma «mais- valia» ao passar da imagem de um país com uma economia baseada no turismo para uma economia tecnologicamente desenvolvida (tipo Silicon Valley) porque embalada na economia do futuro (digital).
Cabe referir, que os organizadores da ‘Web Summit’ esperam interessar mais pessoas em 2017 colocando o evento num patamar superior e sustentável, o que faz prever um sucesso garantido, quer do turismo, quer da economia.
NUNO JARDIM FERNANDES / 25 JAN 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Sou de um tempo que a promoção de Portugal se fazia por mercados embora as campanhas de publicidade para gerar notoriedade do destino que em certos anos ultrapassava os 50% do orçamento anual, desenvolvessem o mesmo tema com aplicações para cada mercado (eram as chamadas campanhas «umbrella» do Turismo de Portugal, para facilitar).
Só depois surgia a informação dos mercados que permitia obter dados dos mercados emissores, e de Portugal, para fazer o “match” entre a oferta e a procura, muitas vezes através do convite a jornalistas (pagos) para divulgarem os lugares selecionados pelo destino ou os “produtos comercializados” pelos operadores e agentes de viagem que vendiam Portugal.
Só depois vinham as ações de apoio a programação dos operadores (muitas vezes inspirados nos programas indicados pela informação) que era fornecida pelos Centros de Turismo de Portugal, mais tarde integrados nas delegações do ICEP/AICEP.
Hoje, não é nada assim, pois a globalização e as novas tecnologias de informação alteraram este paradigma multiplicando os produtos à venda, levando os turistas a procurar obter online informação sobre “experiências” a obter nos destinos em concorrência com o que acham ser o melhor preço-qualidade.
Isto, ao ponto de uma ‘Web Summit’ fazer mais pelo turismo do que uma campanha publicitária tradicional, porque o evento correu mundo, porventura, sem mais investimento do que aquele que se faria despender numa campanha publicitária tradicional. Digamos que a relevância adquirida por Lisboa (o «estar na moda») e Portugal, atrai jornalistas para conhecer Lisboa sem mais argumentos do que ser a cidade centro mundial das atenções.
Acresce que entre as razões para transferir a ‘Web Summit’ de Dublin para Lisboa, entre outras, foram o clima, a gastronomia e o preço mais vantajoso dos hotéis a que se pode juntar a animação da capital. Argumentos tipicamente da promoção turística que valorizam Lisboa e Portugal “ como destino turístico”. E resultou! Como?
Em primeiro lugar, pelo evento em si mesmo, qualificando Lisboa como destino de congressos e incentivos capaz de receber mais de cinquenta mil pessoas num evento que só por si diz tudo das capacidades que Lisboa tem para atrair o seguimento de maior valia do turismo, o turismo de negócios.
Em segundo lugar, como se referiu atrás, a repercussão que o evento teve na divulgação de Portugal pelo mundo justifica as verbas despendidas pelo Turismo de Portugal e pela Câmara de Lisboa nos incentivos à realização do evento em Portugal.
Em terceiro lugar, destacaria a mudança da imagem do país de “Florida da Europa “ para “São Francisco da Europa” por significar que estamos perante uma «mais- valia» ao passar da imagem de um país com uma economia baseada no turismo para uma economia tecnologicamente desenvolvida (tipo Silicon Valley) porque embalada na economia do futuro (digital).
Cabe referir, que os organizadores da ‘Web Summit’ esperam interessar mais pessoas em 2017 colocando o evento num patamar superior e sustentável, o que faz prever um sucesso garantido, quer do turismo, quer da economia.
NUNO JARDIM FERNANDES / 25 JAN 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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