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Exemplos de cidadania
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Exemplos de cidadania
As eleições autárquicas são as menos ideológicas das eleições. Tenho dificuldade em perceber a discussão autárquica alicerçada numa espécie de direita versus esquerda, como se de um Sporting-Benfica se tratasse.
Gerir uma autarquia é, em primeiro lugar, gerir os problemas imediatos dos cidadãos. Garantir o máximo de qualidade de vida que é possível garantir através dos poderes, competências e orçamentos dos órgãos de poder local. Isto não pressupõe uma visão meramente ideológica. Pressupõe bom-senso. Pressupõe compromisso, empenho e criatividade, por parte de quem governa.
Bom-senso na tomada de decisão, mostrando capacidade para perceber os interesses em jogo e “despindo-se” da farda do “amiguismo político” no momento da escolha de soluções. Bom-senso na gestão financeira, priorizando corretamente. Isso nem sempre foi feito no passado recente.
Compromisso com os cidadãos e com a própria autarquia e isso pressupõe que uma câmara municipal, ou uma junta de freguesia, não seja vista como mero trampolim para outros voos políticos, espaço de passagem no qual se está porque se quer subir ou porque não se quer descer. O “não compromisso” leva ao extravasar de competências que, normalmente, é nocivo para os munícipes. Temos vários exemplos recentes.
Empenho diário, estando ou não os jornais e as televisões presentes. Trabalhar exclusivamente para a primeira-página ou para a abertura do Telejornal é, na prática, enganar os cidadãos. Temos vários exemplos recentes de notícias que nunca se confirmaram, de projetos que não passaram do papel onde foram impressos, de declarações que se perderam nas ondas da rádio ou da televisão, de posts que resultaram em vácuo.
Criatividade na procura de soluções, que pressupõe conhecer outras realidades, perceber que há mais mundo para além do nosso e que às vezes, medidas implementadas noutros espaços geográficos podem ser implementadas nas nossas vilas ou cidades, com igual sucesso. Que pressupõe ouvir – novamente a palavra ouvir – as instituições da cidade, as personalidades da cidade, os técnicos da cidade, sem olhar a cores políticas e partidárias e sem preconceitos de classe ou de gosto. São muitos os exemplos recentes onde isso não aconteceu.
Gerir uma autarquia, ou participar numas eleições autárquicas, é sobretudo vontade de assumir plenamente o estatuto de cidadão.
Uma candidatura como a do Rui Barreto representa esse caminho e porque isso acontece, são muitos os cidadãos que a ela já aderiram, independentemente das suas escolhas ideológicas. A Daniela Maria, mandatária, e o Fred Silva, mandatário jovem, são exemplos. Ninguém lhes perguntou em quem votaram anteriormente. Decidiram assumir o apoio a um candidato que lhes merece confiança. Deram, assim, um bom exemplo de participação cívica. Um exemplo que o Funchal merece.
GONÇALO SANTOS / 18 FEV 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Gerir uma autarquia é, em primeiro lugar, gerir os problemas imediatos dos cidadãos. Garantir o máximo de qualidade de vida que é possível garantir através dos poderes, competências e orçamentos dos órgãos de poder local. Isto não pressupõe uma visão meramente ideológica. Pressupõe bom-senso. Pressupõe compromisso, empenho e criatividade, por parte de quem governa.
Bom-senso na tomada de decisão, mostrando capacidade para perceber os interesses em jogo e “despindo-se” da farda do “amiguismo político” no momento da escolha de soluções. Bom-senso na gestão financeira, priorizando corretamente. Isso nem sempre foi feito no passado recente.
Compromisso com os cidadãos e com a própria autarquia e isso pressupõe que uma câmara municipal, ou uma junta de freguesia, não seja vista como mero trampolim para outros voos políticos, espaço de passagem no qual se está porque se quer subir ou porque não se quer descer. O “não compromisso” leva ao extravasar de competências que, normalmente, é nocivo para os munícipes. Temos vários exemplos recentes.
Empenho diário, estando ou não os jornais e as televisões presentes. Trabalhar exclusivamente para a primeira-página ou para a abertura do Telejornal é, na prática, enganar os cidadãos. Temos vários exemplos recentes de notícias que nunca se confirmaram, de projetos que não passaram do papel onde foram impressos, de declarações que se perderam nas ondas da rádio ou da televisão, de posts que resultaram em vácuo.
Criatividade na procura de soluções, que pressupõe conhecer outras realidades, perceber que há mais mundo para além do nosso e que às vezes, medidas implementadas noutros espaços geográficos podem ser implementadas nas nossas vilas ou cidades, com igual sucesso. Que pressupõe ouvir – novamente a palavra ouvir – as instituições da cidade, as personalidades da cidade, os técnicos da cidade, sem olhar a cores políticas e partidárias e sem preconceitos de classe ou de gosto. São muitos os exemplos recentes onde isso não aconteceu.
Gerir uma autarquia, ou participar numas eleições autárquicas, é sobretudo vontade de assumir plenamente o estatuto de cidadão.
Uma candidatura como a do Rui Barreto representa esse caminho e porque isso acontece, são muitos os cidadãos que a ela já aderiram, independentemente das suas escolhas ideológicas. A Daniela Maria, mandatária, e o Fred Silva, mandatário jovem, são exemplos. Ninguém lhes perguntou em quem votaram anteriormente. Decidiram assumir o apoio a um candidato que lhes merece confiança. Deram, assim, um bom exemplo de participação cívica. Um exemplo que o Funchal merece.
GONÇALO SANTOS / 18 FEV 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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