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Somos capazes de moldar o futuro?
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Somos capazes de moldar o futuro?
Para moldar o futuro devemos ter como obsessão o crescimento. Só ele nos permitirá dar o salto enquanto nação, ter um melhor produto interno bruto, criar riqueza e redistribui-la melhor.
Moldar o Futuro: o Imperativo do Crescimento é o título da conferência que a CIP organiza nesta quinta feira, em Lisboa. O evento tem o mérito de sentar à mesma mesa várias áreas empresariais que podem ajudar ao crescimento do país. A iniciativa tem também o mérito de chamar os políticos ao debate, envolvendo-os e comprometendo-os com aquela que deve ser a obsessão de todos nós: o crescimento.
Portugal tem de traçar para si mesmo uma meta, um objetivo - como se faz nas grandes empresas, com números - e definir uma estratégia e trabalhar para o alcançar. Crescer é realmente um imperativo para termos todos, novos e velhos, um país melhor. Falta muito para chegar a um crescimento que nos permita criar mais emprego, pagar melhores salários e ter uma população mais feliz em vez de uma população desiludida.
O objetivo do crescimento deve ser um desígnio nacional. Mas há mais: o outro deve passar por alcançar um alto índice de felicidade interna bruta (FIB). É por este indicador que o inovador Butão, pequeno país budista da Ásia, mede a sua riqueza e desenvolvimento.
A FIB avalia cerca de uma dezena de dimensões de uma nação, como por exemplo o bem-estar psicológico dos seus cidadãos e o seu grau de otimismo e autoestima em relação à vida e ao país, a saúde e a eficiência das políticas públicas para este setor, o uso do tempo como um dos mais importantes fatores de qualidade de vida, a vitalidade e o envolvimento comunitário, onde se incluiu a sensação de pertença, a educação e o envolvimento dos cidadãos na educação escolar dos filhos mas também na educação ambiental e na partilha dos valores, a cultura e as oportunidades de desenvolver manifestações festivas ou artísticas importantes para o indivíduo e para a comunidade, o meio ambiente e como os cidadãos medem a qualidade do mesmo e cuidam dele, a governance em termos de transparência das políticas e dos políticos, e o padrão de vida que inclui o rendimento da família, a segurança, as dívidas, a qualidade das habitações e até a qualidade e diversidade das refeições.
Quando nos preocuparmos todos com estes temas, talvez possamos dar um salto civilizacional grande e tenhamos os portugueses mais confiantes, com melhor auto-estima e, no fundo, mais felizes. Porque é, ou deveria ser, disso que se trata quando falamos em moldar o futuro.
22 DE FEVEREIRO DE 2017
00:01
Rosália Amorim
Diário de Notícias
Moldar o Futuro: o Imperativo do Crescimento é o título da conferência que a CIP organiza nesta quinta feira, em Lisboa. O evento tem o mérito de sentar à mesma mesa várias áreas empresariais que podem ajudar ao crescimento do país. A iniciativa tem também o mérito de chamar os políticos ao debate, envolvendo-os e comprometendo-os com aquela que deve ser a obsessão de todos nós: o crescimento.
Portugal tem de traçar para si mesmo uma meta, um objetivo - como se faz nas grandes empresas, com números - e definir uma estratégia e trabalhar para o alcançar. Crescer é realmente um imperativo para termos todos, novos e velhos, um país melhor. Falta muito para chegar a um crescimento que nos permita criar mais emprego, pagar melhores salários e ter uma população mais feliz em vez de uma população desiludida.
O objetivo do crescimento deve ser um desígnio nacional. Mas há mais: o outro deve passar por alcançar um alto índice de felicidade interna bruta (FIB). É por este indicador que o inovador Butão, pequeno país budista da Ásia, mede a sua riqueza e desenvolvimento.
A FIB avalia cerca de uma dezena de dimensões de uma nação, como por exemplo o bem-estar psicológico dos seus cidadãos e o seu grau de otimismo e autoestima em relação à vida e ao país, a saúde e a eficiência das políticas públicas para este setor, o uso do tempo como um dos mais importantes fatores de qualidade de vida, a vitalidade e o envolvimento comunitário, onde se incluiu a sensação de pertença, a educação e o envolvimento dos cidadãos na educação escolar dos filhos mas também na educação ambiental e na partilha dos valores, a cultura e as oportunidades de desenvolver manifestações festivas ou artísticas importantes para o indivíduo e para a comunidade, o meio ambiente e como os cidadãos medem a qualidade do mesmo e cuidam dele, a governance em termos de transparência das políticas e dos políticos, e o padrão de vida que inclui o rendimento da família, a segurança, as dívidas, a qualidade das habitações e até a qualidade e diversidade das refeições.
Quando nos preocuparmos todos com estes temas, talvez possamos dar um salto civilizacional grande e tenhamos os portugueses mais confiantes, com melhor auto-estima e, no fundo, mais felizes. Porque é, ou deveria ser, disso que se trata quando falamos em moldar o futuro.
22 DE FEVEREIRO DE 2017
00:01
Rosália Amorim
Diário de Notícias
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