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O diabo é o “overbooking”?
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O diabo é o “overbooking”?
Devo confessar a minha surpresa quando a pergunta foi colocada. Porque, sabendo que poderia ser um problema para alguns, achava não ser uma questão do destino.
Enquadrado com os resultados da Madeira no final do ano passado, nomeadamente referindo os 71% de ocupação (as 29% de camas não preenchidas não eram claramente para ali chamadas), questionava-se sobre os problemas relativos ao e cito “excesso de procura”.
Confesso que estranhei e, até agora, ainda não entranhei. Provavelmente porque nunca achei que ter mais clientes (clientes a mais, então, é um conceito que não consigo mesmo interiorizar) fosse uma questão mas antes um daqueles problemas abençoados, de razoável facilidade de resolução.
No caso em apreço, basta atentar à variável preço. Se existe assim tanta procura e se esta é inclusivamente uma questão a que devemos dar urgente atenção, porque será que o preço médio está ainda nos valores que está?
A lei da oferta e da procura explica muito bem o período que vivemos, o comportamento que temos tido e, sobretudo o que deve ser a nossa preocupação futura em relação por exemplo ao efeito de substituição.
Não irei por aqui, no entanto, pouco dado que sou a conceitos teóricos; já basta a forma normal como debito caracteres para ser maçada suficiente. A minha sugestão para o que aparenta ser a tal questão cinge-se a uma prática muito saudável mas que exige alguma perícia e técnica: - copie-se!
Olhem para notícias de jornais ou para reportagens de televisão onde os meus colegas de profissão falam sobre as altíssimas taxas de ocupação que todos os anos alcançam, a que juntam uma sempre significativa taxa de crescimento.
Nalguns casos, se fizermos o exercício de comparação entre o que é dito de um ano para o outro, chegamos à conclusão que essa ocupação até ultrapassa os 100%! E esses produtos, que necessariamente gerem overbookings e fechos de vendas, continuam aí, sempre muito procurados, sem ninguém especialmente preocupado com o facto de não terem camas suficientes para tanta procura! Descontados os agentes de viagem, claro.
Isto acontece porque provavelmente o preço está adequado não só à procura como igualmente à qualidade inerente ao produto, aquilo que ele é e o que disponibiliza. E este sim é que é o diabo...
ANDRÉ BARRETO / 11 MAR 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Enquadrado com os resultados da Madeira no final do ano passado, nomeadamente referindo os 71% de ocupação (as 29% de camas não preenchidas não eram claramente para ali chamadas), questionava-se sobre os problemas relativos ao e cito “excesso de procura”.
Confesso que estranhei e, até agora, ainda não entranhei. Provavelmente porque nunca achei que ter mais clientes (clientes a mais, então, é um conceito que não consigo mesmo interiorizar) fosse uma questão mas antes um daqueles problemas abençoados, de razoável facilidade de resolução.
No caso em apreço, basta atentar à variável preço. Se existe assim tanta procura e se esta é inclusivamente uma questão a que devemos dar urgente atenção, porque será que o preço médio está ainda nos valores que está?
A lei da oferta e da procura explica muito bem o período que vivemos, o comportamento que temos tido e, sobretudo o que deve ser a nossa preocupação futura em relação por exemplo ao efeito de substituição.
Não irei por aqui, no entanto, pouco dado que sou a conceitos teóricos; já basta a forma normal como debito caracteres para ser maçada suficiente. A minha sugestão para o que aparenta ser a tal questão cinge-se a uma prática muito saudável mas que exige alguma perícia e técnica: - copie-se!
Olhem para notícias de jornais ou para reportagens de televisão onde os meus colegas de profissão falam sobre as altíssimas taxas de ocupação que todos os anos alcançam, a que juntam uma sempre significativa taxa de crescimento.
Nalguns casos, se fizermos o exercício de comparação entre o que é dito de um ano para o outro, chegamos à conclusão que essa ocupação até ultrapassa os 100%! E esses produtos, que necessariamente gerem overbookings e fechos de vendas, continuam aí, sempre muito procurados, sem ninguém especialmente preocupado com o facto de não terem camas suficientes para tanta procura! Descontados os agentes de viagem, claro.
Isto acontece porque provavelmente o preço está adequado não só à procura como igualmente à qualidade inerente ao produto, aquilo que ele é e o que disponibiliza. E este sim é que é o diabo...
ANDRÉ BARRETO / 11 MAR 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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