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Desenvolvimento: Portugal sobe, mas continua em lugar modesto
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Desenvolvimento: Portugal sobe, mas continua em lugar modesto
Lisboa. [Reuters]
Portugal subiu duas posições na apreciação sobre os países do mundo divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, esta terça-feira
Portugal, um dos países com índice de desenvolvimento humano mais elevado, subiu duas posições na apreciação sobre os países do mundo divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), esta terça-feira.
No relatório deste ano (referente a 2016) Portugal surge na 41.ª posição, quando no ano passado ocupava a 43.ª. O índice, que avalia os países com base em padrões de vida e acesso ao conhecimento, passou de 0,830 pontos para 0,843 este ano, numa escala em que 1 representa o valor mais elevado.
Ao todo são analisados 188 países, juntos em grupos de 50 segundo o desenvolvimento, de muito alto (o primeiro grupo), para alto, médio e baixo. A Noruega está em primeiro lugar, com um índice de 0,949, e a República Centro-africana (0,352) em último.
Apesar de estar no grupo dos países com o mais alto desenvolvimento humano, Portugal está quase no final da lista e é um dos últimos da União Europeia (UE). O país apenas tem abaixo a Hungria, a Letónia, a Croácia e a Roménia. Também em posição inferior no grupo dos 50 Montenegro e Federação Russa, que não pertencem à UE.
Com uma esperança média de vida à nascença de 81.2 anos, na meia centena de países de alto desenvolvimento humano Portugal sobe na tabela nessa matéria e tem melhor posição que países em lugares mais altos, como a Alemanha ou a Dinamarca, em quarto e quinto lugar mas com uma esperança média de 81.1 anos (a Alemanha) e 80.4 anos, para a Dinamarca.
O mesmo se passa em relação aos anos de escolaridade expectáveis, com Portugal com 16.6 anos, acima da Suíça (segundo do índice), de Singapura (quinto) ou do Canadá (décimo).
Mas como entre o que é esperado e a realidade pode ir uma grande diferença, Portugal cai para o penúltimo lugar dos países mais desenvolvidos quando se fala em média de anos de escolaridade. Com os seus 8.9 anos de média, apenas é ultrapassado pelo Kuwait, com 7.3.
Já no rendimento bruto ‘per capita’ os 26.104 dólares (24.306 euros) portugueses são dos mais baixos do grupo, mas ainda assim superiores ao rendimento dos gregos, polacos e lituanos (países à frente de Portugal no índice global).
Ainda que com uma posição modesta no grupo da frente, Portugal tem vindo sempre a ganhar pontos desde a década de 90 do século passado, o momento de maior crescimento económico, começando a cair no início deste século.
E mantém também uma posição modesta em termos de desigualdades, obtendo no entanto melhores resultados quanto a igualdade de género, estando numa posição intermédia (sempre atendendo aos 50 primeiros lugares do ranking) quanto à maternidade de adolescentes ou à percentagem de mulheres no Parlamento.
Com uma população atual de 10.3 milhões, Portugal baixará para 9,8 milhões de habitantes em 2030 segundo as tendências antecipadas pelo PNUD. Faz parte de uma dezena de países com população em quebra na próxima década, a par de outros como a Alemanha, Japão, Itália, Espanha ou Grécia, países que como Portugal têm uma média de idades mais elevada (44 anos em Portugal, na Arábia Saudita é 28) e um índice de fertilidade mais baixo.
No índice agora publicado, com o título “Desenvolvimento humano para todos”, a responsável do PNUD Helen Clark diz que nos últimos 25 anos houve um “progresso impressionante” em muitos aspetos do desenvolvimento humano, mas não para todas as pessoas.
O documento traça os desafios que o mundo enfrenta, os persistentes como as privações, os que se acentuam como as desigualdades, ou os que são novos, como o extremismo violento. E avisa que o mundo tem 15 anos para cumprir a ambiciosa agende de não deixar ninguém para trás.
Além disso, o relatório também identifica as barreiras que ainda se colocam às mulheres, negando-lhes “oportunidades e a capacidade necessários para desenvolver ao máximo o potencial das suas vidas”, referiu Clark.
O PNUD propõe uma resposta em quatros eixos de ação, à escala nacional: responder aos que ficaram para trás através de políticas universais, desenvolver medidas dirigidas aos grupos com necessidades especiais, construir um desenvolvimento humano resiliente e dar poder aos excluídos.
A ONU salientou a importância de serem cumpridos estes objetivos, mas também outros acordos mundiais, como o de Paris, sobre as mudanças climáticas, ou a cimeira das Nações Unidas sobre os refugiados.
2017-03-21 14:37/ SS
TVI24
Portugal, um dos países com índice de desenvolvimento humano mais elevado, subiu duas posições na apreciação sobre os países do mundo divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), esta terça-feira.
No relatório deste ano (referente a 2016) Portugal surge na 41.ª posição, quando no ano passado ocupava a 43.ª. O índice, que avalia os países com base em padrões de vida e acesso ao conhecimento, passou de 0,830 pontos para 0,843 este ano, numa escala em que 1 representa o valor mais elevado.
Ao todo são analisados 188 países, juntos em grupos de 50 segundo o desenvolvimento, de muito alto (o primeiro grupo), para alto, médio e baixo. A Noruega está em primeiro lugar, com um índice de 0,949, e a República Centro-africana (0,352) em último.
Apesar de estar no grupo dos países com o mais alto desenvolvimento humano, Portugal está quase no final da lista e é um dos últimos da União Europeia (UE). O país apenas tem abaixo a Hungria, a Letónia, a Croácia e a Roménia. Também em posição inferior no grupo dos 50 Montenegro e Federação Russa, que não pertencem à UE.
Com uma esperança média de vida à nascença de 81.2 anos, na meia centena de países de alto desenvolvimento humano Portugal sobe na tabela nessa matéria e tem melhor posição que países em lugares mais altos, como a Alemanha ou a Dinamarca, em quarto e quinto lugar mas com uma esperança média de 81.1 anos (a Alemanha) e 80.4 anos, para a Dinamarca.
O mesmo se passa em relação aos anos de escolaridade expectáveis, com Portugal com 16.6 anos, acima da Suíça (segundo do índice), de Singapura (quinto) ou do Canadá (décimo).
Mas como entre o que é esperado e a realidade pode ir uma grande diferença, Portugal cai para o penúltimo lugar dos países mais desenvolvidos quando se fala em média de anos de escolaridade. Com os seus 8.9 anos de média, apenas é ultrapassado pelo Kuwait, com 7.3.
Já no rendimento bruto ‘per capita’ os 26.104 dólares (24.306 euros) portugueses são dos mais baixos do grupo, mas ainda assim superiores ao rendimento dos gregos, polacos e lituanos (países à frente de Portugal no índice global).
Ainda que com uma posição modesta no grupo da frente, Portugal tem vindo sempre a ganhar pontos desde a década de 90 do século passado, o momento de maior crescimento económico, começando a cair no início deste século.
E mantém também uma posição modesta em termos de desigualdades, obtendo no entanto melhores resultados quanto a igualdade de género, estando numa posição intermédia (sempre atendendo aos 50 primeiros lugares do ranking) quanto à maternidade de adolescentes ou à percentagem de mulheres no Parlamento.
Com uma população atual de 10.3 milhões, Portugal baixará para 9,8 milhões de habitantes em 2030 segundo as tendências antecipadas pelo PNUD. Faz parte de uma dezena de países com população em quebra na próxima década, a par de outros como a Alemanha, Japão, Itália, Espanha ou Grécia, países que como Portugal têm uma média de idades mais elevada (44 anos em Portugal, na Arábia Saudita é 28) e um índice de fertilidade mais baixo.
No índice agora publicado, com o título “Desenvolvimento humano para todos”, a responsável do PNUD Helen Clark diz que nos últimos 25 anos houve um “progresso impressionante” em muitos aspetos do desenvolvimento humano, mas não para todas as pessoas.
O documento traça os desafios que o mundo enfrenta, os persistentes como as privações, os que se acentuam como as desigualdades, ou os que são novos, como o extremismo violento. E avisa que o mundo tem 15 anos para cumprir a ambiciosa agende de não deixar ninguém para trás.
O mundo dispõe de menos de 15 anos para cumprir a sua ambiciosa agenda de não deixar ninguém para trás”, destacou a chefe do PNUD, numa referência à Agenda 2030, relativa aos objetivos das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável.
Além disso, o relatório também identifica as barreiras que ainda se colocam às mulheres, negando-lhes “oportunidades e a capacidade necessários para desenvolver ao máximo o potencial das suas vidas”, referiu Clark.
O PNUD propõe uma resposta em quatros eixos de ação, à escala nacional: responder aos que ficaram para trás através de políticas universais, desenvolver medidas dirigidas aos grupos com necessidades especiais, construir um desenvolvimento humano resiliente e dar poder aos excluídos.
A ONU salientou a importância de serem cumpridos estes objetivos, mas também outros acordos mundiais, como o de Paris, sobre as mudanças climáticas, ou a cimeira das Nações Unidas sobre os refugiados.
A comunidade internacional, os governos nacionais e todas as partes devem zelar pelo cumprimento, a aplicação e o seguimento dos acordos", sustentou.
2017-03-21 14:37/ SS
TVI24
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