Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2018  2014  2023  2012  2015  2019  2011  cais  2017  2016  2013  tvi24  2010  cmtv  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Inferno fiscal EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Inferno fiscal EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Inferno fiscal EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Inferno fiscal EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Inferno fiscal EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Inferno fiscal EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Inferno fiscal EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Inferno fiscal EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Inferno fiscal EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Inferno fiscal Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
76 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 76 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Inferno fiscal

Ir para baixo

Inferno fiscal Empty Inferno fiscal

Mensagem por Admin Sex Mar 31, 2017 10:38 am

O nosso país está no topo da tabela dos infernos fiscais, aquelas geografias que punem a alta produtividade, desincentivando as pessoas a trabalhar mais tempo.

Num estudo recentemente desenvolvido pelo European Policy Information Center, com dados da OCDE e um âmbito e um grau de especificidade inéditos, tanto quanto é do meu conhecimento, Portugal é distinguido com o segundo lugar (ex-aequo com a Bélgica) no ranking de países desenvolvidos com o sistema fiscal sobre o trabalho mais penalizador do mundo. Significa isto que o nosso é o segundo país da amostra escolhida pelos autores do estudo com a segunda mais elevada carga fiscal marginal efectiva sobre os trabalhadores – onde se computa o mix de impostos directos sobre o trabalho, contribuições obrigatórias para sistemas de pensões e impostos sobre o consumo. Ou seja, o nosso país está no topo da tabela dos infernos fiscais – aquelas geografias que punem a alta produtividade, desincentivando as pessoas a trabalhar mais tempo, uma vez que isso se revelará penalizador em termos fiscais, e induzindo, portanto, a preferência pelas ocupações alternativas ou paralelas ao mercado de trabalho oficial. Este fenómeno cria também – de acordo com os autores – um desligamento entre o interesse individual e o interesse colectivo, dado que o desincentivo à produtividade de cada um dos trabalhadores terá reflexos óbvios (que tão bem conhecemos por cá) sobre o nível de bem-estar e de desenvolvimento da sociedade.

Vê-se assim Portugal, no topo do ranking em questão, na companhia de países cujo PIB per capita é muitas vezes superior ao seu (Suécia, Finlândia, França ou Dinamarca, por ex.), cujas economias revestem uma robustez com a qual podemos apenas sonhar e onde o impacto das taxas penalizadoras da produtividade é infinitamente menor e menos gravoso.

Por cá, entretanto, Catarina Martins anuncia que “é urgente preparar o país para o cenário de saída do euro ou mesmo de fim do euro”, declarando como prioridades nacionais “a reestruturação da dívida soberana, o investimento público, e o controlo público da banca e dos sectores estratégicos da economia”. Enquanto isto, o PCP ataca o Governo por se limitar a adoptar “as chamadas micro-soluções que podem mitigar momentaneamente o problema mas não o resolvem”. É que, como explicou Paulo Sá (mais ou menos pelas mesmas palavras que eu utilizei já neste espaço há alguns meses), “medidas de esquerda não podem consolidar-se sobre políticas estruturais de direita” – com isto proferindo oficialmente a sentença de morte da quadratura do círculo de António Costa. Afinal, parece que não é possível fazer acordos só quanto a alguns detalhes, enquanto nas salas de reuniões continuam sentados diversos e portentosos elefantes.

Este país não é, definitivamente, para trabalhar, para investir nem para produzir. Nem, ao que parece, para ser levado a sério.

O autor escreve segundo a antiga ortografia.

Luís Reis, Professor Universitário
 00:12
Jornal Económico
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos