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Venezuela
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Venezuela
Devemos acompanhar com enorme atenção a situação na Venezuela. Devemos expressar também, e de uma forma clara, a nossa solidariedade para com todo o povo da Venezuela mas em especial com a Comunidade madeirense que atravessa momentos de grande incerteza e insegurança e uma enorme crise. Devemos ser muito evidentes nessa solidariedade e no apoio. Devemos continuar a pressionar o governo da República a apoiar os centros sociais e comunitários portugueses na Venezuela com medicamentos e outros produtos urgentes e que faltam no Pais. Eu próprio como deputado à Assembleia da República, por várias vezes, tenho levantado a questão da Venezuela no Parlamento. Ainda na semana passada perante o Ministro dos Negócios Estrangeiros.Também o governo da Madeira deve continuar com a sua politica de enorme responsabilidade e solidariedade recebendo e apoiando centenas de compatriotas nossos que procuram a Madeira para trabalhar ou receber cuidados médicos. Temos que ser o mais solidários possiveis e muito evidentes nessa solidariedade e nesse apoio. A nossa Comunidade na Venezuela deve-se sentir acompanhada e acarinhada. Quanto à questão politica, propriamente dita, devemos politizar o minimo possivel e desejar que sejam os venezuelanos a resolverem as suas questões sem qualquer intervenção exterior. Como é evidente isso não impede que todos os paises - incluindo Portugal - acompanhem com imensa atenção o que se passa na Venezuela até porque temos uma enorme comunidade no Pais. Também é evidente que desejamos que as instituições na Venezuela sejam respeitadas pois foram democraticamente eleitas. Desde o Presidente e o seu governo passando, naturalmente, pelo Parlamento. Também a separação de poderes deve ser respeitada e as liberdades constitucionais garantidas.
Brexit
Quanto mais rápido se resolver toda a dificil questão da saida do Reino Unido da União Europeia (UE) melhor para todos. Tenho uma opinião muito clara quanto a esta questão. Naturalmente que me entristece profundamente a saida do Reino Unido da UE. Mas a União Europeia felizmente é uma Organização livre de paises livres. Os paises são livres de entrar e livres de sair. A saida do Reino Unido foi sufragada pelo Povo logo deve ser respeitada. Discordo daqueles que desejam “punir” ou, no minimo, “dificultar” a saida do Reino Unido transformando este episódio num calvário. Discordo em absoluto. Pelo contrário. Na minha opinião não há que punir o povo inglês por uma decisão legal e democrática. Temos que saber viver com ela e aprender a lição. A Europa e a União Europeia - duas coisas bem distintas - só têm a ganhar se fizermos uma “separação amigável” sem dramatismos nem vinganças. Temos que ser todos razoáveis. Na verdade a Inglaterra (e o Reino Unido no seu todo) é um pais extraordinário e de uma enorme importancia para o continente europeu. A Inglaterra sai da União Europeia mas continua na Europa (exatamente a 33 km da Europa continental!). No Reino Unido, em especial na Inglaterra, vive uma enorme comunidade portuguesa - boa parte da Madeira - que deve continuar a ter os mesmos Direitos que tem nesta altura. Igual tratamento deve ser dado à grande comunidade inglesa radicada em Portugal. Portugal só tem a ganhar se o Brexit foi “rápido e suave”. Vale a pena ter em conta: Portugal tem uma história comum com a Inglaterra como poucos paises do Mundo. Temos a Aliança mais antiga do Mundo. Uma Aliança com bons e maus episódios. Somos ambos paises atlantistas. Para nós o Mar Atlantico, África e as Américas são essenciais e estão em pé de igualdade com a Europa. O Reino Unido é o nosso quarto maior cliente (10% das nossas exportações com um valor, entre bens e serviços, de 7200 milhões de euros/ano!). Investe 7% do investimento total em Portugal. É o principal mercado emissor de turismo (20% dos turistas com uma receita de 2 mil milhões de euros!). É por estas razões históricas/diplomáticas, estratégicas e económicas que Portugal deve defender um acordo simultaneamente favorável aos ingleses e aos europeus.
Chile
A Senhora Presidente do Chile esteve em Portugal na semana passada. Tive a oportunidade de estar com ela e sua Comitiva no jantar oficial - a convite do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa - e num pequeno almoço de trabalho a convite da própria Presidente. Gostei muito de a conhecer. Com um discurso muito equilibrado sobre o Mundo a senhora Bachelet defendeu um reforço das relações entre os nossos dois paises. Tive oportunidade de lhe dizer que conheço o Chile e que de facto podemos fazer muito mais na relação entre os dois paises. No entanto já temos alguns investimentos de enorme envergadura no Chile na área do vinho e do tomate. Dos maiores feitos no Chile. Mas na verdade ainda podemos fazer muito mais em ambos os sentidos.
PAULO NEVES / 06 ABR 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Brexit
Quanto mais rápido se resolver toda a dificil questão da saida do Reino Unido da União Europeia (UE) melhor para todos. Tenho uma opinião muito clara quanto a esta questão. Naturalmente que me entristece profundamente a saida do Reino Unido da UE. Mas a União Europeia felizmente é uma Organização livre de paises livres. Os paises são livres de entrar e livres de sair. A saida do Reino Unido foi sufragada pelo Povo logo deve ser respeitada. Discordo daqueles que desejam “punir” ou, no minimo, “dificultar” a saida do Reino Unido transformando este episódio num calvário. Discordo em absoluto. Pelo contrário. Na minha opinião não há que punir o povo inglês por uma decisão legal e democrática. Temos que saber viver com ela e aprender a lição. A Europa e a União Europeia - duas coisas bem distintas - só têm a ganhar se fizermos uma “separação amigável” sem dramatismos nem vinganças. Temos que ser todos razoáveis. Na verdade a Inglaterra (e o Reino Unido no seu todo) é um pais extraordinário e de uma enorme importancia para o continente europeu. A Inglaterra sai da União Europeia mas continua na Europa (exatamente a 33 km da Europa continental!). No Reino Unido, em especial na Inglaterra, vive uma enorme comunidade portuguesa - boa parte da Madeira - que deve continuar a ter os mesmos Direitos que tem nesta altura. Igual tratamento deve ser dado à grande comunidade inglesa radicada em Portugal. Portugal só tem a ganhar se o Brexit foi “rápido e suave”. Vale a pena ter em conta: Portugal tem uma história comum com a Inglaterra como poucos paises do Mundo. Temos a Aliança mais antiga do Mundo. Uma Aliança com bons e maus episódios. Somos ambos paises atlantistas. Para nós o Mar Atlantico, África e as Américas são essenciais e estão em pé de igualdade com a Europa. O Reino Unido é o nosso quarto maior cliente (10% das nossas exportações com um valor, entre bens e serviços, de 7200 milhões de euros/ano!). Investe 7% do investimento total em Portugal. É o principal mercado emissor de turismo (20% dos turistas com uma receita de 2 mil milhões de euros!). É por estas razões históricas/diplomáticas, estratégicas e económicas que Portugal deve defender um acordo simultaneamente favorável aos ingleses e aos europeus.
Chile
A Senhora Presidente do Chile esteve em Portugal na semana passada. Tive a oportunidade de estar com ela e sua Comitiva no jantar oficial - a convite do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa - e num pequeno almoço de trabalho a convite da própria Presidente. Gostei muito de a conhecer. Com um discurso muito equilibrado sobre o Mundo a senhora Bachelet defendeu um reforço das relações entre os nossos dois paises. Tive oportunidade de lhe dizer que conheço o Chile e que de facto podemos fazer muito mais na relação entre os dois paises. No entanto já temos alguns investimentos de enorme envergadura no Chile na área do vinho e do tomate. Dos maiores feitos no Chile. Mas na verdade ainda podemos fazer muito mais em ambos os sentidos.
PAULO NEVES / 06 ABR 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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