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Confiança
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Confiança
A qualificação
Estão precisamente a completar-se quatro anos desde que me comprometi com um projeto para o Funchal e iniciei uma participação na vida política ativa.
Não tendo qualquer experiência neste “mundo novo”, sempre tive a convicção de que era necessária outra atitude, outra forma de fazer política, uma outra conceção e uma nova prática de poder. Um desenvolvimento virado para as pessoas, governando pelas pessoas.
Um dos maiores problemas da democracia tem a ver com a falta de confiança gerada por parte daqueles que prometem uma coisa enquanto candidatos e que, depois de eleitos, não cumprem, ou pior, fazem precisamente o contrário daquilo que assumiram. As pessoas estão tão cansadas de que não se cumpram compromissos, que aquilo que sempre considerei fundamental para restabelecer a confiança, era algo tão simples como respeitar o prometido. Ter palavra e ter sempre as pessoas em primeiro lugar.
Nos últimos quatro anos, prometemos e cumprimos.
Prometemos reduzir a dívida e chegámos agora ao melhor resultado em 15 anos. Pagámos um milhão de euros de dívida por mês desde que iniciámos funções. Prometemos investir na Reabilitação Urbana e criámos uma Área de Reabilitação cujos incentivos já recuperaram dezenas de edifícios na Baixa da cidade. Criámos o Gabinete da Cidade e vamos apresentar este ano o novo PDM. Prometemos apoiar as nossas famílias, e baixámos o IMI até à taxa mínima, investimos em programas de emprego que já deram oportunidade a mais de 200 desempregados e em programas de comparticipação de medicamentos a idosos, apoios à Natalidade e ao Arrendamento que já ajudaram 500 famílias funchalenses.
Fizemos os investimentos que devíamos, com mais de cinco milhões de euros para as Zonas Altas do Funchal e com a reabertura do Lido, seis anos depois. Prometemos uma Democracia Participativa e criámos o único OP da Região. Prometemos Modernização Administrativa e inaugurámos a Loja do Munícipe, que abriu uma nova era na relação entre a Autarquia e os funchalenses.
Com menos, fizemos mais. Sem medo de arriscar, sem medo de definir prioridades e de tomar todas as decisões difíceis que considerámos serem as certas.
Em Política não pode valer tudo e temos a obrigação de acautelar o impacto que as medidas políticas têm no futuro de todos os cidadãos, em vez de nos remetermos apenas à questão instintiva da sobrevivência política, que só permite ver-se a si próprio, toldando a visão e o olhar para lá do momento presente. Quantos políticos pensam na forma como serão recordados daqui a cinquenta anos? É esta a pergunta que deve ser feita todos os dias por quem ocupa um cargo como este.
Iniciámos, em 2013, um caminho de mudança que nos cabe agora continuar, com a certeza de que instituímos a confiança e de que rompemos a inevitabilidade da política única, com os mesmos de sempre e as políticas de “mais do mesmo”, mais descrença e o mesmo desencanto.
Porque governar não pode limitar-se à gestão corrente e ao status quo, sem inovação e com a arrogância de quem acha ser dono da verdade. Sempre prezei muito a sabedoria do povo, o respeito pelas ideias dos outros, a humildade democrática, a capacidade de ouvir e a tomada de decisões partilhadas. Cada dia prezo mais.
Foi por tudo isto que decidi participar na vida política ativa: para com responsabilidade dar lugar à esperança, convocando outros que quisessem e tivessem a capacidade de transformar.
Mas há uma responsabilidade que está do lado dos cidadãos, que é o dever de estarem bem informados, para poderem ter condições de escolher em consciência os melhores. A Política não pode ser deixada só para os políticos, tem de ser participada por todos. Participar é ser parte, tomar parte da coisa pública, fazendo valer o seu ponto de vista pessoal sobre assuntos que afetam todos. Cada um é responsável pelas suas ações, mas também pelas suas omissões ou ausências. No fundo, isto não é mais do que termos todos o controlo do nosso próprio destino.
A qualificação da Democracia depende da participação de todos nas decisões políticas, depende diretamente da influência que cada um pode exercer, da qualidade dos políticos que se escolhe e da abertura dos próprios partidos políticos, que tendem a fechar-se sobre si próprios vezes demais. Na Política é necessário haver compromissos, assumir responsabilidades, tomar decisões, cooperar, fazer concessões e estabelecer acordos. Como tão bem disse Agostinho da Silva, na “Última Conversa”, “a mania da política hoje é ser da oposição. Para mim, a verdadeira política não é essa, a verdadeira política é a da composição: ver o que é aproveitável no outro e o que parece ser aproveitável em nós e tentarmos então que essas duas coisas vão para a frente juntas, não é assim?”. Cada um que responda por si.
Da minha parte, continuarei a garantir confiança no compromisso político, no empenho público e na ideia de uma sociedade vista como uma propriedade de todo e cada um de nós.
PAULO CAFÔFO , PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO FUNCHAL / 07 ABR 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Estão precisamente a completar-se quatro anos desde que me comprometi com um projeto para o Funchal e iniciei uma participação na vida política ativa.
Não tendo qualquer experiência neste “mundo novo”, sempre tive a convicção de que era necessária outra atitude, outra forma de fazer política, uma outra conceção e uma nova prática de poder. Um desenvolvimento virado para as pessoas, governando pelas pessoas.
Um dos maiores problemas da democracia tem a ver com a falta de confiança gerada por parte daqueles que prometem uma coisa enquanto candidatos e que, depois de eleitos, não cumprem, ou pior, fazem precisamente o contrário daquilo que assumiram. As pessoas estão tão cansadas de que não se cumpram compromissos, que aquilo que sempre considerei fundamental para restabelecer a confiança, era algo tão simples como respeitar o prometido. Ter palavra e ter sempre as pessoas em primeiro lugar.
Nos últimos quatro anos, prometemos e cumprimos.
Prometemos reduzir a dívida e chegámos agora ao melhor resultado em 15 anos. Pagámos um milhão de euros de dívida por mês desde que iniciámos funções. Prometemos investir na Reabilitação Urbana e criámos uma Área de Reabilitação cujos incentivos já recuperaram dezenas de edifícios na Baixa da cidade. Criámos o Gabinete da Cidade e vamos apresentar este ano o novo PDM. Prometemos apoiar as nossas famílias, e baixámos o IMI até à taxa mínima, investimos em programas de emprego que já deram oportunidade a mais de 200 desempregados e em programas de comparticipação de medicamentos a idosos, apoios à Natalidade e ao Arrendamento que já ajudaram 500 famílias funchalenses.
Fizemos os investimentos que devíamos, com mais de cinco milhões de euros para as Zonas Altas do Funchal e com a reabertura do Lido, seis anos depois. Prometemos uma Democracia Participativa e criámos o único OP da Região. Prometemos Modernização Administrativa e inaugurámos a Loja do Munícipe, que abriu uma nova era na relação entre a Autarquia e os funchalenses.
Com menos, fizemos mais. Sem medo de arriscar, sem medo de definir prioridades e de tomar todas as decisões difíceis que considerámos serem as certas.
Em Política não pode valer tudo e temos a obrigação de acautelar o impacto que as medidas políticas têm no futuro de todos os cidadãos, em vez de nos remetermos apenas à questão instintiva da sobrevivência política, que só permite ver-se a si próprio, toldando a visão e o olhar para lá do momento presente. Quantos políticos pensam na forma como serão recordados daqui a cinquenta anos? É esta a pergunta que deve ser feita todos os dias por quem ocupa um cargo como este.
Iniciámos, em 2013, um caminho de mudança que nos cabe agora continuar, com a certeza de que instituímos a confiança e de que rompemos a inevitabilidade da política única, com os mesmos de sempre e as políticas de “mais do mesmo”, mais descrença e o mesmo desencanto.
Porque governar não pode limitar-se à gestão corrente e ao status quo, sem inovação e com a arrogância de quem acha ser dono da verdade. Sempre prezei muito a sabedoria do povo, o respeito pelas ideias dos outros, a humildade democrática, a capacidade de ouvir e a tomada de decisões partilhadas. Cada dia prezo mais.
Foi por tudo isto que decidi participar na vida política ativa: para com responsabilidade dar lugar à esperança, convocando outros que quisessem e tivessem a capacidade de transformar.
Mas há uma responsabilidade que está do lado dos cidadãos, que é o dever de estarem bem informados, para poderem ter condições de escolher em consciência os melhores. A Política não pode ser deixada só para os políticos, tem de ser participada por todos. Participar é ser parte, tomar parte da coisa pública, fazendo valer o seu ponto de vista pessoal sobre assuntos que afetam todos. Cada um é responsável pelas suas ações, mas também pelas suas omissões ou ausências. No fundo, isto não é mais do que termos todos o controlo do nosso próprio destino.
A qualificação da Democracia depende da participação de todos nas decisões políticas, depende diretamente da influência que cada um pode exercer, da qualidade dos políticos que se escolhe e da abertura dos próprios partidos políticos, que tendem a fechar-se sobre si próprios vezes demais. Na Política é necessário haver compromissos, assumir responsabilidades, tomar decisões, cooperar, fazer concessões e estabelecer acordos. Como tão bem disse Agostinho da Silva, na “Última Conversa”, “a mania da política hoje é ser da oposição. Para mim, a verdadeira política não é essa, a verdadeira política é a da composição: ver o que é aproveitável no outro e o que parece ser aproveitável em nós e tentarmos então que essas duas coisas vão para a frente juntas, não é assim?”. Cada um que responda por si.
Da minha parte, continuarei a garantir confiança no compromisso político, no empenho público e na ideia de uma sociedade vista como uma propriedade de todo e cada um de nós.
PAULO CAFÔFO , PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO FUNCHAL / 07 ABR 2017 / 02:00 H.
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