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Porto de Sines investiu 40 milhões à espera do novo Canal do Panamá
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Porto de Sines investiu 40 milhões à espera do novo Canal do Panamá
Obra foi anunciada em 2011, um ano depois da adjudicação ao consórcio espanhol. Terminal de contentores passou a ter mais 400 metro.
O alargamento do Canal do Panamá abriu um imensa janela de oportunidades para o Porto de Sines. E logo em 2011, um ano depois da adjudicação da obra ao consórcio liderado pela empresa espanhola Sacyr, a administração anunciou que já estava a ampliar o seu molhe leste de abrigo do terminal de contentores de 1100 para 1500 metros, um investimento de 40 milhões de euros.
Lídia Sequeira, então presidente da Administração do Porto de Sines, revelou na altura que o porto estava a expandir o seu Terminal XXI, que terá uma capacidade para navios até 14 mil TEU, tudo isto para "fazer face ao aumento do tráfego transatlântico derivado do novo Canal do Panamá". O Terminal XXI passava assim a ter uma capacidade máxima de movimentação de 800 mil TEU por ano.
Para Lídia Sequeira, o alargamento do Canal do Panamá vai ter um "impacto significativo em termos de carga contentorizada, passando a acolher navios com capacidade até 13 mil TEU". E afirmou que os portos nacionais "têm uma localização privilegiada, pois estão localizados na confluência das principais rotas marítimas internacionais". "É um factor positivo que não devemos desvalorizar, como já ouvi varias vezes". Para a então presidente da APS, o Canal do Panamá vai levar a um "redesenhar de novas rotas e serviços no Atlântico e isso, parta o Porto de Sines, como porto de águas profundas, é uma oportunidade única".
E um ano depois, o porto de Sines deu início a um novo serviço regular que o liga à costa Oeste da América do Norte. Através do Canal do Panamá, o 'California Express' passa por vários portos dos Estados Unidos terminando a sua rota em Vancouver, no Canadá. Este serviço utiliza navios com capacidade superior a 5 mil TEU e dimensões que permitem atravessar o Canal do Panamá, sendo operado pela MSC, Mediterranean Shipping Company, "o segundo maior operador mundial de transporte marítimo de contentores e principal cliente do Terminal XXI do porto de Sines", salientava em 2012 a administração.
O primeiro navio incluído neste serviço a escalar Sines foi o porta-contentores "CSAV Brasília", com capacidade para 5301 TEU, com um comprimento de 294,1 metros e um porte bruto de 65 710 toneladas.
Agora, com esta ameaça do grupo espanhol de suspender as obras no Panamá, é todo um investimento e uma oportunidade única que podem estar em causa.
Por: António Ribeiro Ferreira
publicado em 3 Jan 2014
Fonte: Jornal do I
O alargamento do Canal do Panamá abriu um imensa janela de oportunidades para o Porto de Sines. E logo em 2011, um ano depois da adjudicação da obra ao consórcio liderado pela empresa espanhola Sacyr, a administração anunciou que já estava a ampliar o seu molhe leste de abrigo do terminal de contentores de 1100 para 1500 metros, um investimento de 40 milhões de euros.
Lídia Sequeira, então presidente da Administração do Porto de Sines, revelou na altura que o porto estava a expandir o seu Terminal XXI, que terá uma capacidade para navios até 14 mil TEU, tudo isto para "fazer face ao aumento do tráfego transatlântico derivado do novo Canal do Panamá". O Terminal XXI passava assim a ter uma capacidade máxima de movimentação de 800 mil TEU por ano.
Para Lídia Sequeira, o alargamento do Canal do Panamá vai ter um "impacto significativo em termos de carga contentorizada, passando a acolher navios com capacidade até 13 mil TEU". E afirmou que os portos nacionais "têm uma localização privilegiada, pois estão localizados na confluência das principais rotas marítimas internacionais". "É um factor positivo que não devemos desvalorizar, como já ouvi varias vezes". Para a então presidente da APS, o Canal do Panamá vai levar a um "redesenhar de novas rotas e serviços no Atlântico e isso, parta o Porto de Sines, como porto de águas profundas, é uma oportunidade única".
E um ano depois, o porto de Sines deu início a um novo serviço regular que o liga à costa Oeste da América do Norte. Através do Canal do Panamá, o 'California Express' passa por vários portos dos Estados Unidos terminando a sua rota em Vancouver, no Canadá. Este serviço utiliza navios com capacidade superior a 5 mil TEU e dimensões que permitem atravessar o Canal do Panamá, sendo operado pela MSC, Mediterranean Shipping Company, "o segundo maior operador mundial de transporte marítimo de contentores e principal cliente do Terminal XXI do porto de Sines", salientava em 2012 a administração.
O primeiro navio incluído neste serviço a escalar Sines foi o porta-contentores "CSAV Brasília", com capacidade para 5301 TEU, com um comprimento de 294,1 metros e um porte bruto de 65 710 toneladas.
Agora, com esta ameaça do grupo espanhol de suspender as obras no Panamá, é todo um investimento e uma oportunidade única que podem estar em causa.
Por: António Ribeiro Ferreira
publicado em 3 Jan 2014
Fonte: Jornal do I
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