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O trunfo....
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O trunfo....
Há números que parecem ganhar vida própria. Ao quantificarem dimensões de primeira importância na vida económica, social ou política de um país, constituem-se em verdadeiros indicadores-síntese na descrição da realidade - por mais que eles a reduzam nas suas múltiplas dimensões. É o caso da taxa de desemprego.
Ela, só por si, não nos dá o retrato completo e fiel da situação no mercado de trabalho. Para tal, será necessário caracterizar a evolução da dimensão da população ativa, o saldo da população, a proporção entre desemprego de curta e longa duração, a sua taxa de cobertura pelo seguro de desemprego, a qualidade e quantidade dos novos postos de trabalho criados face aos destruídos.
Mas é indiscutível que a taxa de desemprego, em cada medição, é o valor central que todos anseiam saber. Nesse sentido, a queda dessa taxa ao longo dos últimos 15 meses tem um valor acumuladamente positivo. Segundo a estimativa do Eurostat, no passado mês de junho, ela reduziu-se para 14,1% - a maior queda homóloga no espaço europeu. Rondará agora os 750 mil desempregados. O desemprego juvenil também caiu para a taxa - ainda intolerável - de 33%. Os valores oficiais, calculados pelo INE, referentes ao 1.º trimestre de 2014, eram de 15,1% e 37,5%, respetivamente.
É compreensível que o Governo e a atual maioria queiram reverter a situação de catástrofe da falta de emprego, que atingiu o seu pico, no início de 2013, com 17,8%, procurando que ela recue para um valor melhor do que aquele que herdou do Governo anterior, em meados de 2011. A saber: 12,1%, taxa de desemprego; 27%, taxa de desemprego na população juvenil até aos 24 anos. Isso obriga a uma redução de 75 mil desempregados (dos quais 25 mil são jovens).
É uma exigência, dir-se-ia mínima, no combate à crise social que persiste no País. Mas constitui, igualmente, um objetivo político central, enquanto trunfo político, na disputa eleitoral do próximo ano.
Condutor responsável
A Guarda Nacional Republicana volta nos próximos dias a reforçar a vigilância nas estradas. Além dos quatro mil militares que andarão pelas vias (incluindo junto às fronteiras com Espanha para acompanhar a chegada dos emigrantes que regressam para as férias anuais), o Algarve recebe mais 189 homens da GNR durante o período do verão. Um número elevado de militares que têm como missão aconselhar, prevenir e guiar os automobilistas. Porém, para que este trabalho consiga resultados, é preciso que os condutores percebam que têm de ser parte da solução e não do problema. Ou seja, é a sua responsabilidade na estrada, a forma como respeitam o código e os outros automobilistas que pode ser a chave para que Portugal continue a baixar os índices de sinistralidade.
01-08-2014
DN
Ela, só por si, não nos dá o retrato completo e fiel da situação no mercado de trabalho. Para tal, será necessário caracterizar a evolução da dimensão da população ativa, o saldo da população, a proporção entre desemprego de curta e longa duração, a sua taxa de cobertura pelo seguro de desemprego, a qualidade e quantidade dos novos postos de trabalho criados face aos destruídos.
Mas é indiscutível que a taxa de desemprego, em cada medição, é o valor central que todos anseiam saber. Nesse sentido, a queda dessa taxa ao longo dos últimos 15 meses tem um valor acumuladamente positivo. Segundo a estimativa do Eurostat, no passado mês de junho, ela reduziu-se para 14,1% - a maior queda homóloga no espaço europeu. Rondará agora os 750 mil desempregados. O desemprego juvenil também caiu para a taxa - ainda intolerável - de 33%. Os valores oficiais, calculados pelo INE, referentes ao 1.º trimestre de 2014, eram de 15,1% e 37,5%, respetivamente.
É compreensível que o Governo e a atual maioria queiram reverter a situação de catástrofe da falta de emprego, que atingiu o seu pico, no início de 2013, com 17,8%, procurando que ela recue para um valor melhor do que aquele que herdou do Governo anterior, em meados de 2011. A saber: 12,1%, taxa de desemprego; 27%, taxa de desemprego na população juvenil até aos 24 anos. Isso obriga a uma redução de 75 mil desempregados (dos quais 25 mil são jovens).
É uma exigência, dir-se-ia mínima, no combate à crise social que persiste no País. Mas constitui, igualmente, um objetivo político central, enquanto trunfo político, na disputa eleitoral do próximo ano.
Condutor responsável
A Guarda Nacional Republicana volta nos próximos dias a reforçar a vigilância nas estradas. Além dos quatro mil militares que andarão pelas vias (incluindo junto às fronteiras com Espanha para acompanhar a chegada dos emigrantes que regressam para as férias anuais), o Algarve recebe mais 189 homens da GNR durante o período do verão. Um número elevado de militares que têm como missão aconselhar, prevenir e guiar os automobilistas. Porém, para que este trabalho consiga resultados, é preciso que os condutores percebam que têm de ser parte da solução e não do problema. Ou seja, é a sua responsabilidade na estrada, a forma como respeitam o código e os outros automobilistas que pode ser a chave para que Portugal continue a baixar os índices de sinistralidade.
01-08-2014
DN
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