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Altos quadros do sector dos transportes criticam opções sobre fundos da UE
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Altos quadros do sector dos transportes criticam opções sobre fundos da UE
A Adfersit, associação de quadros superiores dos transportes, critica as opções do Governo português para o sector, nomeadamente para o segmento ferroviário, no âmbito do recém-assinado Acordo de Parceria 2014-2020, celebrado com a União Europeia.
Num comunicado emitido na passada sexta-feira, a Adfersit apresenta três recomendações ao Governo, mas em declarações ao Diário Económico, Mário Lopes, presidente da associação, assegura que os esforços vão prosseguir em Setembro, com reuniões que se pretendem agendar com os partidos políticos com assento na Assembleia da República e com as principais associações empresariais, em particular do Norte e Centro de Portugal.
O objectivo é sensibilizar estas forças e os Governos - actual e próximo - para a necessidade de alterar as políticas e, assim, salvaguardar os interesses da economia nacional, que, no entender de Mário Lopes, estão em risco com as decisões tomadas pelo Governo português no âmbito dos projectos seleccionados para financiamento comunitário até 2020.
"O acordo de parceria Portugal-União Europeia, recentemente aprovado, é extremamente prejudicial para a competitividade da nossa economia, pois isola-nos dos mercados europeus, aumentando o diferencial negativo para a competitividade do território nacional, condenando Portugal ao subdesenvolvimento", defende a Adfersit no referido comunicado . De acordo com esta associação, "as verbas destinadas ao sector dos transportes são claramente insuficientes para o suporte do plano anunciado pelo Governo (PETI3+), que era já de si escasso e pouco claro quanto aos objectivos de competitividade".
Ainda segundo a Adfersit, "a ferrovia actual não é interoperável e por isso não permite tráfego directo e competitivo para lá de Espanha e dentro de poucos anos nem para Espanha. A rodovia tende a perder competitividade por causa dos problemas ambientais e energéticos. Nestas condições, faltarão a Portugal vias terrestres competitivas para o transporte de mercadorias de/para o seu principal parceiro comercial, a União Europeia".
A Adfersit recomenda que se desenvolvam ou adquiram projectos credíveis para apresentar à União Europeia para linhas ferroviárias competitivas de bitola europeia nos corredores Sines-Caia e Aveiro-Salamanca, que se negoceie com Espanha e com a Comissão Europeia a construção simultânea destas duas linhas e que se proponha a Bruxelas uma redistribuição dos fundos comunitários para o período 2014-2020, atribuindo ao sector dos transportes uma parcela superior à prevista no presente acordo.
Nuno Miguel Silva
00.05 h
Económico
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