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Transportes: "Esta é a última hipótese de Portugal receber dinheiro do fundo de coesão"
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Transportes: "Esta é a última hipótese de Portugal receber dinheiro do fundo de coesão"
Comissão Europeia quer que as empresas e entidades públicas se candidatem aos fundos que foram disponibilizados agora e que superam os 26 mil milhões de euros.
Se Portugal quer ter acesso a parte dos 11,9 mil milhões de euros que a Comissão Europeia disponibilizou para os Estados-Membros utilizarem em projetos na área dos transportes vai ter de ser rápido e prático porque esta pode ser a última oportunidade para ter acesso a estes fundos de coesão. O aviso foi feito hoje por José Anselmo, um dos responsáveis da direcção-geral para a mobilidade e transportes.
"Em 2022 vão acabar os fundos de coesão e esta é a última hipótese que temos de Portugal receber dinheiro do fundo de coesão e de se ligar à Europa", disse numa sessão de esclarecimento que decorreu hoje na representação portuguesa da comissão europeia.
E acrescenta: "Portugal está em transição e há-de chegar uma altura em que não terá mais acesso, porque há candidatos à União Europeia que não são países ricos e é preciso distribuir o dinheiro. Por exemplo, a zona de Lisboa e Vale do Tejo já não tem acesso a estes fundos".
Além disso, José Anselmo lembrou ainda que o dinheiro que não for usado nos transportes será alocado a outras áreas, ou seja, não pode ser guardado.
"Pela primeira vez, os transportes passaram tudo e foram-lhes atribuídos o dobro do que foi disponibilizado para outras áreas como a energia e telecomunicações, mas o que não for bem atribuído passa para essas outras áreas", disse.
Neste momento, Portugal já tem praticamente garantidos 1700 milhões de euros para aplicar em projetos como a ligação ferroviária de Sines a Lisboa, a ligação de alta velocidade entre Lisboa e Salamanca, passando por Aveiro, ou projetos para navegabilidade no Douro.
Como a Comissão Europeia cobre até 85% do valor destes projetos isso significa que, pelas contas de José Anselmo, os projetos em causa podem atingir os três mil milhões de euros.
O mesmo responsável lembrou, contudo, que apesar do fundo de coesão estar a esgotar-se, existem ainda outros mecanismos de apoio e que por isso as entidades públicas e as empresas devem apresentar candidaturas. Um dos mecanismos são os fundos de não coesão que totalizam os 14,9 mil milhões de euros para o período 2014 a 2020.
Além disso, como "não há dinheiro público suficiente" há dinheiro privado e a Comissão Europeia possibilita agora acesso a diferentes tipos de financiamento, como fundos de investimento ou Banco Europeu de Investimento.
Por Ana Baptista
17/09/2014 | 18:56 | Dinheiro Vivo
Porto de Sines
D.R.
Se Portugal quer ter acesso a parte dos 11,9 mil milhões de euros que a Comissão Europeia disponibilizou para os Estados-Membros utilizarem em projetos na área dos transportes vai ter de ser rápido e prático porque esta pode ser a última oportunidade para ter acesso a estes fundos de coesão. O aviso foi feito hoje por José Anselmo, um dos responsáveis da direcção-geral para a mobilidade e transportes.
"Em 2022 vão acabar os fundos de coesão e esta é a última hipótese que temos de Portugal receber dinheiro do fundo de coesão e de se ligar à Europa", disse numa sessão de esclarecimento que decorreu hoje na representação portuguesa da comissão europeia.
E acrescenta: "Portugal está em transição e há-de chegar uma altura em que não terá mais acesso, porque há candidatos à União Europeia que não são países ricos e é preciso distribuir o dinheiro. Por exemplo, a zona de Lisboa e Vale do Tejo já não tem acesso a estes fundos".
Além disso, José Anselmo lembrou ainda que o dinheiro que não for usado nos transportes será alocado a outras áreas, ou seja, não pode ser guardado.
"Pela primeira vez, os transportes passaram tudo e foram-lhes atribuídos o dobro do que foi disponibilizado para outras áreas como a energia e telecomunicações, mas o que não for bem atribuído passa para essas outras áreas", disse.
Neste momento, Portugal já tem praticamente garantidos 1700 milhões de euros para aplicar em projetos como a ligação ferroviária de Sines a Lisboa, a ligação de alta velocidade entre Lisboa e Salamanca, passando por Aveiro, ou projetos para navegabilidade no Douro.
Como a Comissão Europeia cobre até 85% do valor destes projetos isso significa que, pelas contas de José Anselmo, os projetos em causa podem atingir os três mil milhões de euros.
O mesmo responsável lembrou, contudo, que apesar do fundo de coesão estar a esgotar-se, existem ainda outros mecanismos de apoio e que por isso as entidades públicas e as empresas devem apresentar candidaturas. Um dos mecanismos são os fundos de não coesão que totalizam os 14,9 mil milhões de euros para o período 2014 a 2020.
Além disso, como "não há dinheiro público suficiente" há dinheiro privado e a Comissão Europeia possibilita agora acesso a diferentes tipos de financiamento, como fundos de investimento ou Banco Europeu de Investimento.
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17/09/2014 | 18:56 | Dinheiro Vivo
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