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Número de passageiros nos aeroportos portugueses sobe 11,4%
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Número de passageiros nos aeroportos portugueses sobe 11,4%
Aeroporto de Lisboa foi o que mais cresceu.
O número de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 11,4% no segundo trimestre, acentuando a tendência de subida que já se tinha verificado nos primeiros três meses do ano.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas, divulgados nesta terça-feira, passaram pelos aeroportos 9,8 milhões de passageiros e aterraram 42.400 aviões, o que significa um acréscimo de 7,4% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
O aumento verificou-se tanto nos aeroportos do território continental, como da Madeira e dos Açores, neste último caso interrompendo uma quebra que se vinha a verificar há nove meses. O Aeroporto de Lisboa – responsável por quase metade do movimento de passageiros – foi o que mais viu o tráfego subir, com um acréscimo de 14,4% no número de pessoas que embarcaram, desembarcaram ou simplesmente passaram em trânsito pela Portela. No Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, o número de passageiros subiu 7,4%.
Pelo contrário, a utilização das travessias fluviais decresceu 2,6%, para um total de 6,4 milhões de passageiros. Todas as travessias fluviais registaram um decréscimo, com excepção do rio Guadiana. No Tejo, que é atravessado diariamente por milhares de pessoas que trabalham na zona de Lisboa e que representa a grande maioria dos passageiros fluviais, foram contabilizados 5,8 milhões de passageiros, uma quebra de 1,9%.
Também o número de passageiros dos comboios sofreu uma ligeira retracção, de 0,8%, depois de um primeiro trimestre de crescimento. A descida foi provocada por uma diminuição de 1,4% nas ligações suburbanas, que representam a maioria do tráfego ferroviário, totalizando 28,6 milhões de passageiros. Tanto os comboios interurbanos como os internacionais tiveram uma variação positiva.
Já o transporte de mercadorias por comboio atingiu 2,5 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 8,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
Realidade inversa verificou-se nos portos, que sofreram uma quebra no tráfego de mercadorias. As 3680 embarcações de transporte que entraram nos portos portugueses entre Abril e Junho (menos 3,5%) foram responsáveis por 20,4 milhões de toneladas, uma descida ligeira de 0,7% que contrasta com a subida acentuada de 19,9% registada entre Janeiro e Março. O Porto de Sines, o maior em termos de circulação de carga, foi o que registou a maior descida.
No que diz respeito às mercadorias transportadas por avião, o total de carga e correio nos aeroportos portugueses ascendeu às 37,6 mil toneladas, um crescimento de 6,8%, dando também continuidade ao aumento já registado no primeiro trimestre, período em que se inverteu a tendência de quebra que se registava desde o final de 2010.
O peso de mercadorias transportadas por veículos pesados de matrícula portuguesa caiu 2,7% interrompendo a tendência crescente verificada desde o 2º trimestre de 2013.
JOÃO PEDRO PEREIRA 14/10/2014 - 13:57
Público
O aeroporto da Portela teve um crescimento de 14,4% MIGUEL MANSO
O número de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 11,4% no segundo trimestre, acentuando a tendência de subida que já se tinha verificado nos primeiros três meses do ano.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas, divulgados nesta terça-feira, passaram pelos aeroportos 9,8 milhões de passageiros e aterraram 42.400 aviões, o que significa um acréscimo de 7,4% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
O aumento verificou-se tanto nos aeroportos do território continental, como da Madeira e dos Açores, neste último caso interrompendo uma quebra que se vinha a verificar há nove meses. O Aeroporto de Lisboa – responsável por quase metade do movimento de passageiros – foi o que mais viu o tráfego subir, com um acréscimo de 14,4% no número de pessoas que embarcaram, desembarcaram ou simplesmente passaram em trânsito pela Portela. No Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, o número de passageiros subiu 7,4%.
Pelo contrário, a utilização das travessias fluviais decresceu 2,6%, para um total de 6,4 milhões de passageiros. Todas as travessias fluviais registaram um decréscimo, com excepção do rio Guadiana. No Tejo, que é atravessado diariamente por milhares de pessoas que trabalham na zona de Lisboa e que representa a grande maioria dos passageiros fluviais, foram contabilizados 5,8 milhões de passageiros, uma quebra de 1,9%.
Também o número de passageiros dos comboios sofreu uma ligeira retracção, de 0,8%, depois de um primeiro trimestre de crescimento. A descida foi provocada por uma diminuição de 1,4% nas ligações suburbanas, que representam a maioria do tráfego ferroviário, totalizando 28,6 milhões de passageiros. Tanto os comboios interurbanos como os internacionais tiveram uma variação positiva.
Já o transporte de mercadorias por comboio atingiu 2,5 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 8,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
Realidade inversa verificou-se nos portos, que sofreram uma quebra no tráfego de mercadorias. As 3680 embarcações de transporte que entraram nos portos portugueses entre Abril e Junho (menos 3,5%) foram responsáveis por 20,4 milhões de toneladas, uma descida ligeira de 0,7% que contrasta com a subida acentuada de 19,9% registada entre Janeiro e Março. O Porto de Sines, o maior em termos de circulação de carga, foi o que registou a maior descida.
No que diz respeito às mercadorias transportadas por avião, o total de carga e correio nos aeroportos portugueses ascendeu às 37,6 mil toneladas, um crescimento de 6,8%, dando também continuidade ao aumento já registado no primeiro trimestre, período em que se inverteu a tendência de quebra que se registava desde o final de 2010.
O peso de mercadorias transportadas por veículos pesados de matrícula portuguesa caiu 2,7% interrompendo a tendência crescente verificada desde o 2º trimestre de 2013.
JOÃO PEDRO PEREIRA 14/10/2014 - 13:57
Público
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