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A máquina de fabricar dinheiro
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A máquina de fabricar dinheiro
Era uma decisão esperada, e por isso os mercados não reagiram. O Banco Central Norte-Americano, a FED, anunciou esta quarta-feira o final do seu programa de quantitative easing, ou facilitação monetária. Este programa consiste em comprar dívida existente nos mercados, e foi feito, nos Estados Unidos, em larga escala.
Em contrapartida, para pagar a dívida que compra, o FED fabrica dinheiro (tem esse poder). Com esta expansão da quantidade de dinheiro na economia pretende-se evitar ou combater a deflação (a queda persistente dos preços - como há mas dinheiro, os preços tendem a subir) e, ao mesmo tempo, assegurar que há crédito em quantidade suficiente para estimular a economia.
O quantitative easing, ou QE, é uma medida não convencional no arsenal dos bancos centrais, que só foi adoptada depois de reconhecida a gravidade da crise de 2008. O QE foi usado nos Estados Unidos, no Reino Unido, no Japão (embora os problemas japoneses com a deflação venham de trás) e, agora, começa a ser usado no zona-euro, embora de forma ainda tímida. Vários países europeus, liderados pela Alemanha, são contra o QE. Dizem que a deflação é um fenómeno temporário e que o crescimento económico, embora muito fraco (e, em alguns casos, negativo), segue a sua tendência de longo prazo, pelo que não temos de nos preocupar com isso.
Mas o QE vai mesmo começar na zona-euro, mesmo com limitações. Por exemplo, o Banco Central Europeu não vai comprar d´vida de Estados soberanos. Como decidir de que Estado comprar?
Eu, pessoalmente, gostara de ver políticas de QE muito mais activas na Europa. A deflação está em vias de se tornar num problema sério, e o crescimento económico é mesmo muito fraco. Para “ajudar”, as tensões geopolíticas, com aviões russos e da NATO em despique sobre o Atlântico, não ajudam.
Eduardo Ferreira | 30/10/2014 16:02:02
SOL
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