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O crescimento na nova economia climática

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O crescimento na nova economia climática Empty O crescimento na nova economia climática

Mensagem por Admin Sex Nov 21, 2014 7:35 pm

O crescimento na nova economia climática Img_126x126$2012_11_26_14_21_50_191356


Ao ritmo actual, daqui a três ou quatro décadas (ou menos), os níveis de CO2 na atmosfera atingirão níveis que rompem com os padrões climáticos, com consequências catastróficas para o ambiente e, por sua vez, para os sistemas económicos e sociais. Permitir que o "capital natural" do mundo - os recursos e ecossistemas que os sustentam – se esgote é, essencialmente, uma outra forma de subinvestimento destrutivo.


As acções para reduzir as emissões de dióxido de carbono e mitigar as alterações climáticas têm sido vistas como contrárias ao crescimento económico. Na verdade, a fragilidade da recuperação económica global é usada, frequentemente, como justificação para adiar essas medidas. Contudo, o relatório "A Nova Economia Climática: Melhor Crescimento, Melhor Clima", lançado recentemente pela Comissão Global sobre a Economia e o Clima, refuta esse raciocínio. O relatório conclui que, longe de serem um travão para o crescimento económico, os esforços para combater as alterações climáticas poderiam impulsionar o crescimento de forma considerável, e relativamente rápida.
 
Qualquer pessoa que tenha estudado o desempenho da economia desde o início da crise financeira em 2008, entende que os danos nos balanços - como o excesso de dívida - podem desacelerar o crescimento, pará-lo ou até mesmo revertê-lo. E os que estão familiarizados com o crescimento nos países em desenvolvimento sabem que o subinvestimento em capital humano, infra-estrutura e tecnologia produz balanços que não têm capacidade para suportar o crescimento continuado.
 
As alterações climáticas não são muito diferentes desses padrões de crescimento insustentáveis ou defeituosos. Na sua essência, são igualmente um problema de balanço, baseado na quantidade de CO2 na atmosfera
 
Ao ritmo actual, daqui a três ou quatro décadas (ou menos), os níveis de CO2 na atmosfera atingirão níveis que rompem com os padrões climáticos, com consequências catastróficas para o ambiente e, por sua vez, para os sistemas económicos e sociais. Permitir que o "capital natural" do mundo - os recursos e ecossistemas que os sustentam – se esgote é, essencialmente, uma outra forma de subinvestimento destrutivo.
 
A enorme quantidade de provas científicas que sustentam as projecções climáticas actuais torna improvável que o mundo renuncie inteiramente afazer ajustes. Contudo, não será fácil resolver os complexos problemas de coordenação e distribuição que tais ajustes vão e, convencidos de que não nos podemos permitir uma estratégia de mitigação agressiva num momento em que nos deparamos com tantos outros desafios prementes, os políticos poderão ser tentados a adiar as decisões.
 
"A Nova Economia Climática" defende que esta seria uma ideia muito má. A sua meticulosa avaliação dos estudos, experiências e inovações recentes levou à clara conclusão de que actuar agora seria muito menos dispendioso do que esperar. Na verdade, actuar agora quase não teria custos, de todo.
 
As vias de crescimento económico que utilizam baixos níveis de carbono não são muito diferentes das que utilizam níveis elevados – com a diferença de que estas últimas podem conduzir a um falhanço catastrófico. Dito de outra forma, os custos líquidos de reduzir as emissões de CO2 - em termos de crescimento, rendimento e outras medidas de desempenho económico e social - não são assim tão elevados no curto e médio prazo. E considerando tudo o que já sabemos sobre as consequências dos elevados níveis de carbono para o ambiente natural e, por consequência, para saúde e qualidade de vida, esses custos poderão, na verdade, ser negativos.
 
Mas há uma ressalva importante: devem ser tomadas medidas com urgência. Os custos económicos de adiar essas medidas não sobem, de forma linear ou proporcional, com o passar do tempo. Se forem adiadas por 15 anos ou mais, será impossível alcançar as metas de mitigação, seja a que preço for.
 
Então, como podemos adoptar a via de baixo carbono? O relatório chama a atenção para os benefícios da construção de edifícios e infra-estruturas eficientes, em termos energéticos, para sustentar a economia global de baixos níveis de carbono de 2050, incorporando estratégias de baixo carbono nos processos de planeamento municipal, e aproveitando o potencial da internet para melhorar a eficiência. Se a isto se acrescentar a diminuição dos custos com fontes alternativas de energia e os contínuos avanços tecnológicos, as metas de redução de carbono não parecem tão distantes - ou dispendiosas.
 
Depois de avaliar as tecnologias, as opções políticas e a análise incluída no relatório, pode concluir-se que as vias de crescimento de baixo carbono podem ser ligeiramente menos pronunciadas no curto prazo do que as suas contrapartes de alto carbono, uma vez que exigem maior investimento e menor consumo. No entanto, será difícil considerá-las inferiores, dadas as suas vantagens no médio e no longo prazo.
 
O relatório também refere outra questão importante no debate sobre o clima: será a cooperação global indispensável para mitigar as alterações climáticas? Para uma economia em particular, agir sozinha implica vias de crescimento claramente inferiores ao prejudicar, por exemplo, a competitividade do seu sector comercial? Se a resposta for sim, a coordenação internacional de políticas parece ser uma condição necessária para o progresso.
 
Este não parece ser o caso. Uma parte substancial de uma agenda política nacional para apoiar a mudança de um país individual para vias de crescimento de baixo carbono (aumento da eficiência energética, por exemplo) não vai produzir uma desaceleração económica; tal esforço pode até conduzir a taxas de crescimento mais elevadas. Numa primeira aproximação, as vias de baixo carbono são as estratégias dominantes, implicando uma visão completamente diferente e muito mais favorável das estruturas de incentivos no trabalho.
 
Isto significa que, embora a coordenação internacional seja um factor importante para o sucesso a longo prazo das acções para mitigar as alterações climáticas, as suas complicações não têm - e não devem - manter refém o progresso. O que é uma boa notícia dada a dificuldade de desenvolvimento e implementação de uma estratégia global.
 
As provas científicas eliminaram as dúvidas sobre a dimensão dos riscos que as alterações climáticas representam. Agora, a análise da Comissão Global refutou, em grande medida, os argumentos económicos para a inacção. Acrescentemos a isto a crescente preocupação pública em relação às alterações climáticas, e poderão estar finalmente reunidas as condições para uma acção decisiva.
 
Michael Spence, laureado com o Prémio Nobel da Economia, é professor de Economia na Stern School of Business da Universidade de Nova Iorque, e conselheiro no Instituto Hoover.
 
Copyright: Project Syndicate, 2014.
www.project-syndicate.org
 

Tradução: Rita Faria

20 Novembro 2014, 17:31 por Michael Spence
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