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Terminal no Barreiro acelera quando Setúbal ganha força
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Terminal no Barreiro acelera quando Setúbal ganha força
Quatro empresas públicas e autarquia local do PCP promovem o Barreiro, mas alternativa de Setúbal ganha adeptos por ser mais barata.
A opção de construir um novo terminal de contentores no Barreiro parece ser já irreversível do ponto de vista do Governo, nomeadamente do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro. Hoje, terá lugar uma cerimónia para celebrar a assinatura de um protocolo para promover este projecto, agrupando não só a autarquia local (PCP), mas também quatro empresas estatais, incluindo a Refer e a Estradas de Portugal (EP), em processo de fusão, que serão responsáveis pelos acessos; a Baía do Tejo, que gere os terrenos da antiga CUF, que poderão ser altamente valorizados com esta decisão; e a APL - Administração Portuária, que tem estado a conduzir este processo.
O protocolo que será hoje assinado visa avançar com o novo terminal de contentores no Barreiro, mas também desenvolver a respectiva área logística, industrial e tecnológica anexa (ALITA).
"O protocolo deverá estabelecer os objectivos e os mecanismos de participação de cada entidade no processo de estudo das grandes linhas estruturantes do projecto, nomeadamente planos de pormenor, planos de urbanização e ainda a concepção do modelo e/ou modelos para articulação entre o terminal, a ALITA e a cidade", esclarece um comunicado da APL.
É o sinal claro de que o Governo considera esgotado o tempo de discussão e quer partir rapidamente para a fase de decisão, a dez meses do fim da legislatura e já depois da grande polémica gerada em torno da Trafaria, a primeira localização para o novo terminal de contentores no porto de Lisboa.
Tornar a opção do Barreiro irreversível é também uma premência desencadeada pelo facto de nas últimas semanas diversas forças vivas do meio empresarial e especialistas do sector terem divulgado estudos muito críticos face à opção do Barreiro em termos de custos para o Estado. Primeiro, a 1 de Outubro, foi a Comunidade Portuária de Lisboa (CPL) - que reúne o conjunto das empresas que operam no porto da capital - a enviar uma carta à presidente da APL, Marina Ferreira, discordando da opção do Barreiro, como o Diário Económico avançou em primeira mão no passado dia 6 de Outubro.
Poucos dias depois, foi a vez de a Comunidade Portuária de Setúbal (CPS) enviar uma carta ao chefe de gabinete de Sérgio Silva Monteiro a subalternizar as eventuais vantagens do Barreiro perante o potencial não aproveitado do porto sadino na vertente de contentores, como o Diário Económico também divulgou em primeira mão a 17 de Outubro.
Já a 4 de Novembro, a Ordem dos Engenheiros promoveu uma conferência onde foram apresentados três estudos de especialistas do sector portuário, cujas conclusões eram similares: o Barreiro não é a localização mais adequada para o novo terminal de contentores no porto de Lisboa, comporta custos superiores de dragagens iniciais e de manutenção e fica sensivelmente à mesma distância/tempo para abastecer Lisboa que o porto de Setúbal .
João Soares, da Logimaris, apresentou na ocasião um estudo em que constata que a localização do Barreiro implica fundos que requerem dragagens frequentes e está deslocalizado em relação ao mercado, ressalvando que existem alternativas menos onerosas.
Pedro Figueira da Hydroconsult, conclui que "a localização de um terminal de contentores no Barreiro apresenta à partida diversos factores de natureza física e ambiental que vão no sentido de dificultar a viabilidade técnica e económica". E avança com uma estimativa de custos de dragagem: 100 milhões de euros para a dragagem inicial, mais 100 a 150 milhões para a de manutenção.
Por seu turno, José Manuel Gonçalves Cerejeira, da Proman, defende que "não se justifica construir um novo terminal de contentores no Barreiro". E além da alternativa de Setúbal, avança com a necessidade de desenvolver a capacidade do terminal de Santa Apolónia, com um investimento de 50 milhões de euros.
Estes três responsáveis intervieram nesta sessão na qualidade de convidados "enquanto especialistas na área técnica em debate e não na qualidade de quadros de qualquer empresa", esclarece a Ordem dos Engenheiros.
Amanhã, será a vez de José Augusto Felício, presidente do Centro de Estudos de Gestão do ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão apresentar um estudo segundo o qual, para manter o canal de acesso ao terminal do Barreiro, o custo de operação portuária seria superior a sete euros por tonelada de carga. José Augusto Felício é convidado pela CPS - Comunidade Portuária de Setúbal.
A isto, Sérgio Silva Monteiro tem respondido que os investidores privados internacionais só demonstraram interesse no projecto na Trafaria ou no Barreiro, nunca se apresentando a jogo para as outras alternativas colocadas em cima da mesa. João Carvalho, presidente do IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes ainda tentou um compromisso, dizendo que o terminal do Barreiro é "compatível" com o desenvolvimento do porto de Setúbal.
Nuno Miguel Silva
00.05 h
Económico
A nota final é no ano eleições para a ganhar o governo de PSD/CDS, as apostados o novo terminal de contentores para a Lisboa e há nova informação, são zero interessantes para a construção do terminal em Barreiro, é só uma mentira dos interesses políticos instalados em Lisboa dos partido PSD/CDS, para a retirar a capacidade de Sines e de Setúbal, para a meta de industrial/logística em Sines no futuro no porto mais competitivo do país e continuar no centralizador de Lisboa e de Porto
Re: Terminal no Barreiro acelera quando Setúbal ganha força
Última Hora: Há investigação em médias no nível internacional sobre o investimento de terminal de contentores em Barreiro (o novo terminal portuário de contentores em Lisboa), as indicas ilegalidades em novos estudos na baía do Tejo, o dinheiro em baixo da mesa a causa de ano eleitoral em Portugal, como a favorecer o investimento em Barreiro, com o especialistas ou técnicos nacionais e internacionais estar desfavoráveis deste investimento a culpa de problema ambientais causarão no futuro, com o ataque de capacidade futura do porto de Sines da expansão económica da região do porto de Sines, com o seu futuro desenvolvimento e a sua futuro competitividade para o desvio nos mesmos locais centrais.
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