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"I'm a city changer"
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"I'm a city changer"
Nas últimas eleições autárquicas foram várias as centenas de jovens que participaram na minha equipa de voluntários
No espaço de apenas uma semana têm lugar os congressos nacionais das duas principais estruturas políticas de juventude: o da Juventude Socialista (JS), em Tróia, até ao passado domingo; o da Juventude Social Democrata (JSD), em Braga, a partir da próxima sexta-feira.
À margem das intervenções das principais figuras das estruturas políticas "seniores", parco é o eco público nestas ocasiões para as ideias emanadas destas estruturas. Daí o destaque apenas para a proposta formulada pela JS para a autonomização da Secretaria de Estado da Juventude, pese embora a moção de estratégia "À frente do nosso tempo", do líder reeleito, João Torres, contivesse algumas outras propostas interessantes em diferentes domínios da governação, a nível central e regional.
Atendendo ao teor das 32 moções sectoriais em discussão na JSD, o debate promete também ser bastante diversificado, versando temáticas tão distintas como o ensino superior, as políticas para a educação, o ambiente, o desporto ou a saúde, iniciativas de promoção da mobilidade ou o estímulo à cidadania.
Neste âmbito, realce para a evocação da "ataraxia política nos jovens" (pela JSD Sintra) enquanto fenómeno que traduz o contínuo distanciamento da juventude da participação política, evidenciado nomeadamente pela crescente abstenção nos actos eleitorais, pelo repúdio dos partidos políticos tradicionais e pela adesão a movimentos alternativos ou autoproclamados como "independentes".
Se atendermos a que esta é uma realidade que hoje se generaliza aos demais estratos etários do eleitorado, as principais questões que podemos colocar são o porquê da sua especial incidência na população mais jovem e que papel poderão ter as estruturas políticas da juventude na inversão desta tendência.
No primeiro caso, a resposta jamais pode ser dissociada da falta de expectativas que assalta uma significativa maioria da população mais jovem, nos planos pessoal e profissional, em contraciclo com os tempos áureos em que o Estado se assumia como garante de um futuro feliz para as novas gerações.
Relativamente à segunda questão, estas estruturas poderão afirmar os seus méritos enquanto espaços agregadores da juventude (na solidariedade, na cultura ou no apoio ao associativismo juvenil), enquanto campos de formação pessoal e política (de que iniciativas como a Academia Socialista ou a Universidade de Verão do PSD se revelam expoentes máximos) ou no estímulo à participação cidadã.
Nas últimas eleições autárquicas foram várias as centenas de jovens que participaram na minha equipa de voluntários - Eu, por Braga -, os que deram contributos na formatação do Plano de Desenvolvimento Estratégico Braga 2025, sob o lema "I'm a city changer", e muitos outros que integraram as diferentes listas de candidatos.
Durante este primeiro ano de mandato, os jovens bracarenses puderam assumir a dinamização do Conselho Municipal da Juventude, integrar as iniciativas de divulgação do Plano Director Municipal junto das escolas secundárias, envolver-se nos projectos "Nós propomos" ou "Eu cuido do meu bairro", formular propostas no Orçamento Participativo ou submeter projectos de animação cultural para a "Noite em Branco", entre várias outras iniciativas.
Porque a participação política dos jovens não visa garantir que eles poderão vir a ser futuros autarcas, deputados, governantes ou primeiros-ministros até. Pretende, apenas, que eles sejam continuamente... melhores cidadãos.
Presidente da Câmara Municipal de Braga
Por Ricardo Rio
publicado em 11 Dez 2014 - 08:00
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