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Ano novo, doenças velhas
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Ano novo, doenças velhas
Começou há um ano, pouco antes do Natal. Descobriu-se um alto na barriga. Sentia-a como uma espécie de borbulha interior. A médica não parecia preocupada. Era pequeno, mas de tirar. Passada a operação veio a notícia para a qual ninguém está preparado: grau III. Passaram-se três meses. Idas e vindas ao médico. Aicmofobia vergada a administrar soro. Medicamentos vários. Até morrer… nos meus braços.
Este foi o primeiro Natal em que não tivemos a gata a saltar sobre os embrulhos de Natal ou a devorar bocados de fitas douradas da árvore de Natal – muitos sentir-se-ão defraudados a partir desta frase, como se o sentimento de perda diminuísse quando envolve animais.
Quero-vos escrever sobre o cancro. Li e reli a troca de argumentos entre Carlos Fiolhais e Paulo Varela Gomes. De uma forma demasiado redutora, sintetizo que o primeiro argumentava pela defesa das metodologias científicas clássicas e o segundo, a partir do seu caso, a favor das medicinas homeopáticas. A troca de argumentos não me sai da cabeça, mas continuo a achar que ambos têm razão sempre que haja um caso de sucesso. O cancro é a principal causa de morte em Portugal para pessoas com menos de 70 anos. Estas mortes poderiam ser reduzidas a partir da melhoria das medidas de prevenção primárias (exposição ao tabaco) e secundárias (diagnóstico precoce). Mas a prevenção não desculpa que ainda não se tenha descoberto a cura ou que se mantenham como tratamentos mais eficazes a amputação ou a administração de substâncias químicas que afectam o funcionamento celular.
Escreve à segunda-feira
Por Tiago Mota Saraiva
publicado em 29 Dez 2014 - 08:00
Jornal i
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