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Tempo Novo, Ideias Velhas!
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Tempo Novo, Ideias Velhas!
Se há Ministério que, com o Governo de António Costa, mais promete surpreender os portugueses, esse é, sem dúvida, o da Educação.
E a coisa encaminha-se mesmo para uma rutura, um novo modo de fazer e encarar estas coisas do ensino, da escola pública, mesmo que esse novo rumo seja polémico ou desaconselhado.
Agora, a última novidade é a pretensão de adequar à realidade laboral existente o tempo que as crianças passam nas escolas. Aumente-se o horário de atividade escolar até ao 9º ano. As crianças ficam na escola a tempo inteiro até aos 14/15 anos. As crianças, já fartinhas de estar, na melhor das hipóteses, 8 horas fechadas em edifícios escolares, passam a estar 12 horas fora de casa. Que tipo de crianças são estas e que adultos se tornam?
A família é o núcleo essencial da vivência em sociedade, o primeiro contacto com um grupo social que a criança tem. É onde se junta a genética, a vivência, a cultura, o exemplo para a criança. Terceirizar a formação da criança é uma passagem da natural responsabilidade da parentalidade para o educador que apenas devia ser docente e não um substituto de pai e mãe. Ninguém está verdadeiramente preparado para receber um filho. O nascimento, sobretudo do primeiro filho, é duma violência física e psíquica de igual grandeza à felicidade inexplicável de ser pai. Felizmente, a natureza encarregou-se de ter mecanismos próprios que nos permitem esquecer os maus momentos da paternidade e lançar-nos em segundas viagens, geralmente com uma maior consciência de quem já sabe que haverá sorrisos mas também vómitos, cólicas, birras e, com sorte, arranhões em vez de cabeças partidas.
Focalizar medidas em torno do aumento do tempo disponível dos pais é, essa sim, uma decisão de rutura, acabando-se com a efetiva discriminação profissional que é feita a quem tem filhos. Tratar de forma diferente aquilo que é diferente também faz parte do princípio da igualdade que tanto pulula na ideologia de esquerda. Mas, na prática e em concreto nesta medida, esqueceu-se este socialismo da imensa maioria de pais que querem criar os seus filhos e ter tempo para isso, privilegiando-se a manutenção de um regime laboral rígido. A solução é simples. Até aos 12 anos de idade e alternando mensalmente pai e mãe, teriam carga horária de 30h semanais.
00:05 h
Mauro Xavier
Económico
E a coisa encaminha-se mesmo para uma rutura, um novo modo de fazer e encarar estas coisas do ensino, da escola pública, mesmo que esse novo rumo seja polémico ou desaconselhado.
Agora, a última novidade é a pretensão de adequar à realidade laboral existente o tempo que as crianças passam nas escolas. Aumente-se o horário de atividade escolar até ao 9º ano. As crianças ficam na escola a tempo inteiro até aos 14/15 anos. As crianças, já fartinhas de estar, na melhor das hipóteses, 8 horas fechadas em edifícios escolares, passam a estar 12 horas fora de casa. Que tipo de crianças são estas e que adultos se tornam?
A família é o núcleo essencial da vivência em sociedade, o primeiro contacto com um grupo social que a criança tem. É onde se junta a genética, a vivência, a cultura, o exemplo para a criança. Terceirizar a formação da criança é uma passagem da natural responsabilidade da parentalidade para o educador que apenas devia ser docente e não um substituto de pai e mãe. Ninguém está verdadeiramente preparado para receber um filho. O nascimento, sobretudo do primeiro filho, é duma violência física e psíquica de igual grandeza à felicidade inexplicável de ser pai. Felizmente, a natureza encarregou-se de ter mecanismos próprios que nos permitem esquecer os maus momentos da paternidade e lançar-nos em segundas viagens, geralmente com uma maior consciência de quem já sabe que haverá sorrisos mas também vómitos, cólicas, birras e, com sorte, arranhões em vez de cabeças partidas.
Focalizar medidas em torno do aumento do tempo disponível dos pais é, essa sim, uma decisão de rutura, acabando-se com a efetiva discriminação profissional que é feita a quem tem filhos. Tratar de forma diferente aquilo que é diferente também faz parte do princípio da igualdade que tanto pulula na ideologia de esquerda. Mas, na prática e em concreto nesta medida, esqueceu-se este socialismo da imensa maioria de pais que querem criar os seus filhos e ter tempo para isso, privilegiando-se a manutenção de um regime laboral rígido. A solução é simples. Até aos 12 anos de idade e alternando mensalmente pai e mãe, teriam carga horária de 30h semanais.
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Mauro Xavier
Económico
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