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Poupar e muito, sim. Reestruturar, não

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Poupar e muito, sim. Reestruturar, não Empty Poupar e muito, sim. Reestruturar, não

Mensagem por Admin Seg Dez 29, 2014 1:24 pm

Poupar e muito, sim. Reestruturar, não 3879443


Um país com uma economia em crónica anemia ou recessão só pode seguir um caminho: cortar violentamente todas as despesas públicas

Reestruturação. Palavra feia, mas mesmo assim foi a palavra que os indígenas mais ouviram e leram este ano dos génios que pastoreiam a Pátria há 40 anos. Reestruturação, dizem eles e elas com ar sério para tentar convencer os indígenas que são sumidades em quem se pode confiar.

Quando falam em reestruturação estão a falar da dívida pública que anda pelos 131% do PIB. Uma dívida astronómica muito acima dos 60% exigidos não só pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento que Portugal assinou quando aderiu ao euro como pelo recente Tratado Orçamental que o país também ratificou. Uma dívida que cresceu de forma assustadora quando estalou a crise internacional em 2008, quando os governos europeus entenderam que despejar dinheiro público que não tinham sobre a economia era a fórmula milagrosa para evitar a recessão e controlar o desemprego. Não aconteceu nem uma coisa nem outra.

A recessão instalou-se em muitos países do euro e não só o desemprego saltou para níveis nunca vistos nesta Europa do bem-estar como as economias entraram em recessão. Portugal não fugiu à regra, claro está. Fez o mesmo que países com economias fortes e indústrias robustas que se podem dar a esses luxos porque sabem que a recuperação virá logo a seguir corrigir os desequilíbrios do défice e da dívida. Portugal não tem nem uma coisa nem outra. A economia é débil, vive essencialmente do consumo interno, com as exportações a valerem apenas 40% do PIB.

O descalabro veio logo a seguir. O défice disparou para cima dos 10% e a dívida atingiu tais níveis que os mercados perceberam de imediato que o país não ia conseguir pagar o que devia. Os juros passaram a barreira dos 7% e Portugal lá foi, de mão estendida, na bancarrota, pedir ajuda internacional pela terceira vez em quarenta anos. Recebeu 78 mil milhões de euros em troca de um programa de reformas necessárias e suficientes para pôr as contas públicas em ordem e reformular as bases da sua economia. Três anos depois e é o que se vê. O défice baixa à conta de um brutal aumento de impostos, a economia continua a depender do consumo interno e as exportações não chegam para as encomendas. O desemprego é maquilhado com estágios pagos pelo dinheiro público e a economia rasteja como sempre. É neste quadro que os manhosos da reestruturação da dívida entram em cena.

Falam em aumentar os prazos de pagamento e na baixa dos juros. Pelo caminho mostram os dentes aos credores que emprestaram o dinheiro. Mas não são capazes de defender o óbvio.

Portugal não tem dinheiro para manter o Estado social que tem, as empresas públicas que tem e o Estado que tem. Bem podem os manhosos falar em crescimento quando o país rastejou na primeira década do euro, caiu na recessão e volta agora a rastejar. É a sina de uma Pátria sem indústria, sem matérias--primas, sem riquezas e que na hora da aflição fala sempre no mar, nas caravelas e nas tretas do costume. É óbvio que o caminho é só um. Acabar com os défices para não aumentar a dívida e cortar a direito nas despesas do Estado. Em todos os domínios, sem excepção. Poupar sim, reestruturar não. A dívida não se reestrutura, paga-se. E paga-se para se fingir por mais algum tempo que o país ainda merece ser soberano.

Por António Ribeiro Ferreira
publicado em 29 Dez 2014 - 08:00
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