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Os artistas das sombras chinesas

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Os artistas das sombras chinesas Empty Os artistas das sombras chinesas

Mensagem por Admin Ter Jan 06, 2015 1:01 pm

A política é muitas vezes a arte das sombras chinesas.


Cria a representação de uma realidade que não existe. Quanto mais bem manipulados são os bonecos maior é a ilusão e melhor é o artista. Com a queda do pano somos ofuscados pela contraluz até percebermos que afinal não havia ali nada. 

É assim com a velha história dos entendimentos de regime. António Costa reuniu ontem com Passos Coelho. Ficámos a saber que o PS quer "diálogo", "convergência" e "uma estratégia comum para o futuro". O PSD declara que também quer isso tudo e propõe mesmo a criação de uma "plataforma de diálogo permanente" entre os dois partidos "que fixasse uma agenda comum e que permitisse imediatamente iniciar um trabalho de fixação de objectivos e de uma estratégia relativamente ao futuro do país".

Incauto, o cidadão ouve e conclui que foi amor à primeira vista. Eles estão em sintonia. Cada um acaba a frase que o outro começou e tudo aquilo faz sentido. Há casamentos em que o entendimento não chega a estes calcanhares e que duram uma vida inteira.

Mas logo depois a cortina cai. Só aparentemente é que eles estão a dizer a mesma coisa. Para o PS o diálogo deve arrancar depois das eleições, daqui a um ano. Para o PSD deve começar já. De facto, assim não há amor que resista. Eles até estão dispostos a sacrificar os seus cálculos eleitorais em nome do bem do país. Mas, cúmulo do azar, o calendário não está a colaborar. A culpa é, obviamente, do calendário.

Matérias prioritárias para entendimento? O PSD apresentou a lista: reformas do Estado e da Segurança Social, do sistema político e da lei eleitoral e políticas de incentivo à natalidade. A lista de objectivos de ano novo de 2015 é igual à de 2005 que, por sua vez, já era idêntica à de 1995.

Andamos nesta representação teatral há anos. Os protagonistas já mudaram uma mão cheia de vezes de um lado e do outro. Os governos já alternaram, já foram maioritários e minoritários, de um único partido ou de coligação. Presidentes da República também já foram vários os que assistiram a esta peça do camarote. Já houve momentos bons e momentos maus para se fazerem reformas e muito por falta delas já tivemos de chamar de novo a ‘troika'. Mas nada convence os dois maiores partidos, que preferem ir para o governo quando chega o seu turno e começar por destruir algumas coisas boas que foram feitas pelo anterior. Motivo: eram boas mas não foram feitas por nós.

Neste ano novo, periogoso pelas ilusões que alimenta, há uma a que PSD e PS deviam poupar o país. É a esta dança tantas vezes já ensaiada que, como o tango, não nos tira do sítio: dois passos para a direita, dois passos para a esquerda para acabar onde começou.

O tema anima durante uns dias as estruturas partidárias, é motivo de comentários nas televisões e nos jornais - cá está mais um... - mas duvido que entusiasme ou prenda a atenção do cidadão que faz a sua vida para além da política por um segundo que seja.

É mais honesto assumir à partida que o país se vai governando como sabe e pode sem que os partidos da alternância façam um esforço para se entenderem, sem sacrificarem as táticas ditadas pelas suas agendas partidárias e pessoais à estabilidade de políticas que podia ajudar ao crescimento.


Entendimentos alargados? Isso é para países menores, para povos sem graça que não gostam de correr riscos. Bloco central? É coisa boa para os alemães. Entendimentos entre cinco partidos - dos democratas-cristãos aos verdes - para formar governo? É solução boa para os finlandeses. Por cá preferimos a emoção do próximo ‘drible' partidário e adoramos a adrenalina de não sabermos a data em que voltaremos a chamar a ‘troika'.

Paulo Ferreira 
00.05 h
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