Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 292 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 292 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Preço do petróleo em queda, deflação e… crescimento económico?
Página 1 de 1
Preço do petróleo em queda, deflação e… crescimento económico?
A recente descida abrupta no preço do petróleo – cerca de 48% (em euros) desde o "pico" atingido em Junho, constitui um choque expressivo para a economia da Zona Euro.
A verificar-se a sustentabilidade dos níveis atuais desta variável económica nos próximos tempos, as consequências para as economias europeias serão de pressão para uma tendência deflacionária. Pese embora, o euro tenha vindo a depreciar-se também, facto que, do ponto de vista teórico, poderá servir como incentivo para o crescimento das exportações, este facto "per si" não assegura crescimento económico, em especial num cenário de abrandamento da economia mundial – conforme exemplos do passado o demonstram.
Com um orçamento de Estado aprovado, em que um dos fatores mais importantes, nomeadamente para a receita fiscal, é, de facto, o pressuposto do crescimento económico se verificar, a desaceleração da economia mundial poderá pôr em causa o plano do governo para 2015.
A nível europeu as preocupações serão semelhantes, pese embora, principalmente, os países do Norte da Europa tenham economias bem diferentes e mais robustas, e logo, outros meios para lidar com o problema. A questão que reside na mente do responsável do BCE – Mario Draghi –, que recentemente voltou a demonstrar profunda preocupação face aos níveis de inflação registados na zona Euro (0,3% em Novembro - Eurostat), é: conseguirá a zona euro escapar ao risco de deflação "crónico", com o preço do petróleo a manter-se em níveis tão baixos?
O BCE tudo tem feito para estimular o crescimento económico na Europa, descendo inclusivamente a taxa directora (Euribor) a níveis recorde e, propondo-se para, em 2015, adquirir dívida soberana de estados membros, mas o comportamento dos mercados de "commodities", como o petróleo, em nada têm ajudado.
Sendo o principal mandato do BCE assegurar a estabilidade dos preços na zona euro (manter a taxa de inflação em torno dos 2%), a admissão por parte do seu responsável em não conseguir cumprir com esse desígnio, previsivelmente com o registo de inflação negativa na maior parte do ano de 2015, é, de facto, preocupante, mas mais preocupante ainda para países como Portugal, na medida em que pode pôr em causa a já débil estabilidade orçamental.
As condições económicas atualmente vividas, em especial nos países do Sul da Europa, assemelham-se às que se registaram no Japão nos finais dos anos 90: política monetária "apertada", emissão e desvalorização de moeda não consideradas opções nessa altura, pelo facto de terem sido amplamente utilizadas durante largos períodos anteriores a esse momento, "inundando" o mercado japonês de liquidez e tentando incentivar as exportações, respetivamente – infelizmente sem sucesso de forma duradoura –, envelhecimento da população, queda dos preços dos ativos (imobiliários e mobiliários), insolvências de empresas, insolvências ou resgates estatais de bancos, receio de futuros resgates a bancos, investimento público diminuto ou existente, mas baseado no recurso à dívida e deflação importada de países com produção denominada por "low-low cost".
Então, o que é que separa a situação atual da Europa da vivida pelo Japão durante mais de uma década?
A resposta é a diversidade da economia europeia. Economias muito diferentes, com situações estruturais e orçamentais radicalmente opostas: há países excedentários e países deficitários; há países excessivamente endividados e países moderadamente endividados; há economias fortes e economias muito fracas e altamente dependentes do desempenho de outras economias. Esta diversidade é, de facto, uma mais-valia que, poderá permitir à Europa escapar a uma situação deflacionária "crónica", ainda que se venha a manter o preço do petróleo em níveis relativamente baixos, por via do contributo, em contraciclo (com crescimento económico – será Portugal um deles?), de alguns países da Europa, situação da qual o Japão não podia beneficiar.
Economista
Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico.
14 Janeiro 2015, 21:15 por Pedro Bragança Ferreira
Negócios
A nota final a gasolina e o gasóleo na saída da industrial a vale menor entre de 50 - 55% o valor do preço real, a culpa como as várias tarifas fiscais, o preço actual na bomba estar entre de 1.09 - 1.13 euro retira as tarifas fiscais desce para de um preço estar entre o valor de 50% estar entre de 0.545 - 0.565 euro e estar entre o valor de 55% estar entre de 0.5995 - 0.6215 euro.
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin