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A aspirina fiscal
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A aspirina fiscal
Longe vão os tempos em que Portugal mendigava auxílio internacional, batendo à porta da ‘troika' para que socorresse um país que tinha visto os mercados exigirem-lhe taxas de juro proibitivas que, a serem aceites, teriam atirado este velho Estado Nação para o cadafalso.
Atualmente, as portas dos mercados estão escancaradas para o nosso país, com as taxas de juro a descerem consecutivamente, imunes aos ventos frios de esquerda que, curiosamente, sopram de um país do Sul da Europa: a Grécia.
O "ai aguenta, aguenta" penalizou socialmente os cidadãos, mas valeu a Portugal uma imagem de credibilidade perante os mercados. Os portugueses, liderados por um governo que fez da austeridade uma bandeira, apontando o pagamento das dívidas contraídas como uma questão de honra e de sobrevivência, adotaram, uma vez mais, a "postura do bom aluno", ganhando a admiração dos mercados internacionais.
Com as taxas de juro a longo prazo a caírem dos 3% a 4% contratualizados com o FMI para valores próximos dos 2%, não é de espantar que Portugal se prepare para antecipar o reembolso de 14 mil milhões de euros, alcançando, assim, uma poupança de cerca de 200 milhões de euros.
Resta saber se, considerando a enorme poupança de juros que se registará, poderemos assistir a uma transferência para os cidadãos de parte dos benefícios que resultaram da sua determinação e dos seus sacrifícios, mitigando o "brutal aumento de impostos" com que foram brindados nos últimos anos.
Não duvidando que os portugueses merecem esta "aspirina fiscal", ficamos à espera que o Governo não se deixe seduzir pelas vantagens eleitoralistas de um abaixamento irracional de impostos que ponha em causa o esforço de consolidação das contas públicas encetado nestes últimos "tempos de chumbo", deitando por terra todo o esforço empreendido.
João Atanásio
00.04 h
Económico
Atualmente, as portas dos mercados estão escancaradas para o nosso país, com as taxas de juro a descerem consecutivamente, imunes aos ventos frios de esquerda que, curiosamente, sopram de um país do Sul da Europa: a Grécia.
O "ai aguenta, aguenta" penalizou socialmente os cidadãos, mas valeu a Portugal uma imagem de credibilidade perante os mercados. Os portugueses, liderados por um governo que fez da austeridade uma bandeira, apontando o pagamento das dívidas contraídas como uma questão de honra e de sobrevivência, adotaram, uma vez mais, a "postura do bom aluno", ganhando a admiração dos mercados internacionais.
Com as taxas de juro a longo prazo a caírem dos 3% a 4% contratualizados com o FMI para valores próximos dos 2%, não é de espantar que Portugal se prepare para antecipar o reembolso de 14 mil milhões de euros, alcançando, assim, uma poupança de cerca de 200 milhões de euros.
Resta saber se, considerando a enorme poupança de juros que se registará, poderemos assistir a uma transferência para os cidadãos de parte dos benefícios que resultaram da sua determinação e dos seus sacrifícios, mitigando o "brutal aumento de impostos" com que foram brindados nos últimos anos.
Não duvidando que os portugueses merecem esta "aspirina fiscal", ficamos à espera que o Governo não se deixe seduzir pelas vantagens eleitoralistas de um abaixamento irracional de impostos que ponha em causa o esforço de consolidação das contas públicas encetado nestes últimos "tempos de chumbo", deitando por terra todo o esforço empreendido.
João Atanásio
00.04 h
Económico
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