Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2012  2019  2023  2014  cmtv  2013  2015  2016  cais  2010  2011  2018  tvi24  2017  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
    Equívocos EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
    Equívocos EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
    Equívocos EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
    Equívocos EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
    Equívocos EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
    Equívocos EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
    Equívocos EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
    Equívocos EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
    Equívocos EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


    Equívocos Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
419 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 419 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Equívocos

Ir para baixo

    Equívocos Empty Equívocos

Mensagem por Admin Qui Fev 19, 2015 1:38 pm

Na vida política, importa saber distinguir entre um projecto de futuro pelo qual importa pugnar e a análise objectiva da situação concreta com que se está confrontado.


É, também, assim quando se fala do futuro da área do euro e da dívida soberana, importando distinguir entre os problemas de fundo com que se confronta a UEM e a indispensabilidade dos países A ou B solucionarem, a curto e médio prazos, desequilíbrios que não são solucionáveis se se pretender esperar pela concretização de reformas estruturais na área de integração.

Conforme tenho dito e redito, sou dos que defendem o reforço do Orçamento Comunitário, a mutualização da dívida, a criação de um Tesouro Europeu e, naturalmente, de um Ministério da Economia e das Finanças na área da integração, uma intervenção eficaz do BCE no mercado primário da dívida soberana " a la Roubini" e um processo de desvalorização gradual de euro em relação ao dólar americano.

Contrariamente ao que pensam alguns fundamentalistas, a emissão de obrigações pelo BEI-Banco Europeu de Investimento e pele FEI-Fundo Europeu de Investimento a uma taxa de 0,75 a 1% seria, facilmente, colocada no mercado, permitindo a obtenção do "funding" necessário à aquisição de dívida soberana de economias "periféricas" em situação difícil com uma taxa de juro de 1 a 1,15%. E uma operação desta natureza não implicaria, necessariamente, qualquer encargo para os contribuintes dos países mais ricos da Europa, sobretudo, se houvesse um Tesouro Europeu que acompanhasse a execução orçamental nos países objecto da assistência financeira. Seria, também, desejável completar os critérios de convergência nominal com critérios de convergência real, inclusive para efeitos de excepção às regras concernentes aos procedimentos por défice excessivo, bem como a admissibilidade de, em certos casos, o desbloqueamento dos fundos estruturais não implicar a comparticipação no investimento por parte do país beneficiário do mesmo. E outras reformas seriam, ainda, indispensáveis. Mas, o facto de se adoptar uma perspectiva transformadora da Europa não nos deve levar a duas tentações, a saber:-a de se pensar que estas reformas têm que ser implementadas desde já, sem o que se terá que enveredar por uma negociação imediata da reestruturação da dívida do país A ou do país B, ainda que daí decorram custos extremamente elevados; -a de que toda a austeridade é, necessariamente, perniciosa, devendo ser rejeitada "in limine".

Em primeiro lugar, importa perceber quando e como existirão condições para negociar certos acordos na Europa e que, em caso algum, se aumenta a capacidade negocial quando se defende o recurso a "haircuts" ou a uma renegociação da dívida que conduza à impossibilidade de aceder ao financiamento nos mercados.


Em segundo lugar, a austeridade no sentido do rigor orçamental e de uma gestão responsável das Finanças Públicas deverá ser sempre considerada como algo de desejável. O discurso redutor que contrapõe o desenvolvimento à austeridade necessária poderá render muitos votos a este ou àquele partido, mas constitui uma estratégia errada e irresponsável, em que tenderá a ganhar quem "gritar" e "esbracejar" mais e não quem pensar melhor. Nem mais, nem menos...

António Rebelo de Sousa   
00.05 h
Económico
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos