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Grécia fala grosso e cedem-lhe
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Grécia fala grosso e cedem-lhe
Neste jogo da Grécia com o resto da UE, já se viu que quando a Grécia fala grosso o resto baixa a bolinha (veja-se o acordo de ontem), e quando se mostra mais dialogante salta Schauble aparentemente não contradito pelos demais (esperem-se as negociações que ainda faltam).
Entretanto, como refere hoje a directora do suplemento Económico Dinheiro Vivo, no DN, o ministro das Finanças grego já conseguiu entalar mais Passos Coelho, do que o PS em vários anos. E Juncker, ao falar nos pecados da troika contra gregos e portugueses, deixou ainda mais descalço o Governo, cuja irritação expressa por Marques Guedes já não pode ser apagada (nem pela maior concordância do CDS ou de Manchete).
Cada vez parece que acertam mais os conservadores ingleses (incluindo o Finantial Times) e o Nobel americano Krugman (uma espécie de novo Keynes), quando sugerem que a Alemanha, e um certo número de europeus (como os ‘passistas’), ficam em pânico com a hipótese de a Grécia comprovar que há um caminho de maior sucesso económico fora da austeridade e da troika a que nos habituámos, com o excesso de boa vontade sem reacção do Governo. E a que pode ser empurrada por pequenas cedências de última hora, que nem lhe permitem sair do euro, nem fazer uma politica alternativa à de Schauble.
Curiosamente, o documentário do Ken Loach (e passem as suas simpatias operárias de esquerda) em exibição, sobre o ano de 1945, no pós-Guerra, faz relembrar que os trinta e tal anos de progresso da Europa, a partir daí, muito devem ao Partido Trabalhista, com o seu socialismo democrático de então: nacionalizações dos sectores essenciais, com criação de rendas para o Estado e diminuição dos preços para o público, mais o Serviço Nacional de Saúde. Koach não fala disso, mas é preciso lembrar também o papel de todas as sociais-democracias (os tais socialismos democráticos) do Norte da Europa, que com politicas semelhantes trouxeram o mesmo progresso. Portugal, com um Governo mais dirigista e de extrema direita, não chegou a gozar desse desenvolvimento, como quase todo o resto da Europa.
Mas Koach sublinha, e todos o testemunhámos, como a era Thatcher-Reagan, com as reprivatizações (fez-se dinheiro imediato, gasto com rapidez eleitoralista, e perderam-se rendas do Estado) e o fim do Serviço Nacional de Saúde (através da atribuição a privados de serviços mal feitos, como a limpeza dos hospitais, que passaram a ficar mais caros, e desempenhados por muito menos trabalhadores, pesando no SNS as doenças por isso provocadas, a começar pelas bactérias hospitalares fruto da nova falta de higiene). Mesmo assim, prevalece a moda do liberalismo.
Ao menos Churchill, quando em 1945 perdeu as eleições para os trabalhistas, depois de levar a Inglaterra à vitória na II Guerra, não arranjou a desculpa esfarrapada da falta de dinheiro para o SNS. Defendeu simplesmente achar que qualquer intervenção do Estado na Economia poderia levar a ditaduras como as nazi e stalinista. Não levou. Afinal, o que poderá levar a isso, constata-se hoje, é o tão de moda liberalismo.
Pedro d´Anunciação | 21/02/2015 13:12:36
SOL
A nota final: Uma bela memoria do PS - Portugueses as duas primeiras houve os pedidos de ajudas para o FMI em 1977/78 - 1983 - 2011 (?) e a força política governar o país como aumento e a criação de novos impostos.
São três pedidos de resgates financeiros do PS e depois vou a sobrevivência reduzir da dívida pública fui a coligação dos partidos de PSD/CDS.
Resgate: O primeiro-ministro que se encontrava em funções, José Sócrates, anunciou o pedido de ajuda económica a 6 de abril de 2011. Este foi o terceiro resgate externo em cerca de 30 anos. Portugal já tinha pedido assistência em 1977/1978 e em 1983.
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