Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 278 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 278 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Empresas futuro
Página 1 de 1
Empresas futuro
As conclusões duma recente conferência organizada pela ANJE suscitam a oportunidade duma breve reflexão sobre a importância de uma Agenda Estratégica para um verdadeiro capital empreendedor no país.
O modelo tradicional de criação de valor mudou por completo e nesta fase crítica da economia portuguesa a aposta tem que ser clara - apoiar novas empresas, de preferência de base tecnológica, assentes numa forte articulação com centros de competência e capazes de ganhar dimensão global.
O primeiro grande vector desta afirmação do capital empreendedor passa pela activação positiva do capital social.
Dinamizar uma cultura de participação efectiva, consolidar mecanismos de valorização da ética comportamental por parte dos diferentes actores, estabelecer uma matriz doutrinária pedagogicamente disseminada de qualificação dos princípios do rigor, respeito pela inclusão em sociedade mas aceitação dos resultados do jogo da competitividade. Não se trata de impor ‘social rules' pré-formatadas a um país com padrões comportamentais historicamente consolidados, mas de fazer do desafio da qualificação do capital social global um exercício exigente de responsabilidade colectiva de mudança da capacidade de ir a jogo.
Tudo tem que começar por aqui. Trata-se claramente do vértice mais decisivo do "capital estratégico" que importa construir neste novo tempo. O exercício de maior selectividade dos potenciais promotores de projectos e de maior atenção operativa a uma monitorização dos resultados conseguidos terá que ser acompanhado desta acção global de qualificação sustentada da rede de actores que compõem o quadro de animação social e económica do território. Não se realizando por decreto, não restam dúvidas que esta acção de ‘competence building' de entidades da administração pública central e local, centros de ensino e saber, empresas, associações e demais protagonistas da sociedade só tem sentido de eficácia se resultar dum exercício de "cumplicidade estratégica" entre os diferentes protagonistas.
Cabe às empresas o papel central na criação de riqueza e promoção duma cultura sustentada de geração de valor, numa lógica de articulação permanente com universidades, centros I&D e outros actores relevantes. São por isso as empresas essenciais na tarefa de endogeneização de activos de capital empreendedor com efeito social estruturante e a "leitura" da sua prática operativa deverá constituir um exercício de profunda exigência em termos de análise. Tendo sido as empresas um dos actores fortemente envolvidos nas dinâmicas de financiamento comunitário ao longo destes últimos vinte anos ressaltam indícios de défice de "capital empresarial" em muitos dos protagonistas envolvidos. Torna-se por isso imperativo apostar numa agenda de mudança.
Francisco Jaime Quesado
00.05 h
Económico
O modelo tradicional de criação de valor mudou por completo e nesta fase crítica da economia portuguesa a aposta tem que ser clara - apoiar novas empresas, de preferência de base tecnológica, assentes numa forte articulação com centros de competência e capazes de ganhar dimensão global.
O primeiro grande vector desta afirmação do capital empreendedor passa pela activação positiva do capital social.
Dinamizar uma cultura de participação efectiva, consolidar mecanismos de valorização da ética comportamental por parte dos diferentes actores, estabelecer uma matriz doutrinária pedagogicamente disseminada de qualificação dos princípios do rigor, respeito pela inclusão em sociedade mas aceitação dos resultados do jogo da competitividade. Não se trata de impor ‘social rules' pré-formatadas a um país com padrões comportamentais historicamente consolidados, mas de fazer do desafio da qualificação do capital social global um exercício exigente de responsabilidade colectiva de mudança da capacidade de ir a jogo.
Tudo tem que começar por aqui. Trata-se claramente do vértice mais decisivo do "capital estratégico" que importa construir neste novo tempo. O exercício de maior selectividade dos potenciais promotores de projectos e de maior atenção operativa a uma monitorização dos resultados conseguidos terá que ser acompanhado desta acção global de qualificação sustentada da rede de actores que compõem o quadro de animação social e económica do território. Não se realizando por decreto, não restam dúvidas que esta acção de ‘competence building' de entidades da administração pública central e local, centros de ensino e saber, empresas, associações e demais protagonistas da sociedade só tem sentido de eficácia se resultar dum exercício de "cumplicidade estratégica" entre os diferentes protagonistas.
Cabe às empresas o papel central na criação de riqueza e promoção duma cultura sustentada de geração de valor, numa lógica de articulação permanente com universidades, centros I&D e outros actores relevantes. São por isso as empresas essenciais na tarefa de endogeneização de activos de capital empreendedor com efeito social estruturante e a "leitura" da sua prática operativa deverá constituir um exercício de profunda exigência em termos de análise. Tendo sido as empresas um dos actores fortemente envolvidos nas dinâmicas de financiamento comunitário ao longo destes últimos vinte anos ressaltam indícios de défice de "capital empresarial" em muitos dos protagonistas envolvidos. Torna-se por isso imperativo apostar numa agenda de mudança.
Francisco Jaime Quesado
00.05 h
Económico
Tópicos semelhantes
» Empresas Futuro
» Empresas com 600 mil euros para potenciar exportações no Douro e Trás os Montes "Como a viciação entre as empresas e a politica regional/nacional"
» Estado paga mais tarde às empresas (é o decapitação da economia nacional nas maiorias empresas)
» Empresas com 600 mil euros para potenciar exportações no Douro e Trás os Montes "Como a viciação entre as empresas e a politica regional/nacional"
» Estado paga mais tarde às empresas (é o decapitação da economia nacional nas maiorias empresas)
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin