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Mensagem por Admin Seg Mar 02, 2015 12:23 pm

Made in China Diogo-agostinho-3ba8

Parece que foi noutro tempo, tal a rapidez com que as notícias passam, mas ainda não foi no passado remoto que se passou o escândalo dos famosos Vistos Gold. Por mais que a detenção posterior de um ex-Primeiro-Ministro tivesse ofuscado mediaticamente o caso, esta polémica não deve deixar de ser analisada com ponderação e muito menos esquecida.

O caso foi grave e reactivou a desconfiança em alicerces do Estado que se querem sólidos e impermeáveis. É o Estado e as suas instituições, a cuja guarda os cidadãos confiam o País e a coisa pública. Devem servir o Estado pessoas que assumam a lei como regra e a honestidade como padrão. Envolver agentes dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, um órgão de polícia criminal, membros de diferentes Ministérios, advogados, comentadores e políticos numa nebulosa de luvas ou ganhos para despachar o Visto é crime e é ainda mais reprovável eticamente para actuais ou pretéritos servidores ou detentores de cargos públicos. Não basta pregar a moralidade é preciso segui-la. Este é um caso que deve ser investigado e que quem for culpado deve ser tratado como estipula a lei.

Vem isto a propósito de um mau hábito português. Há polémica? Então trancas à porta e voltamos atrás no princípio.

A base desta polémica está numa medida que se queria útil num país em agonia financeira. Com pouco capital made in Portugal, abrir as fronteiras de uma Europa ainda assim apetitosa era uma mais-valia como se veio a verificar nos números desta medida. De acordo com dados do Governo, o investimento total foi de 1.273 milhões de euros, com a maior fatia destinada ao imobiliário.

No meio deste vendaval, já começam a soprar os ventos da Europa. São outros os países a ganhar com esta indefinição portuguesa. Espanha então começa a ver os seus números crescerem. Sintomático.

No entanto, há uma questão de princípio a ter em conta, tendo em atenção o carácter, não raras vezes, melindrosa desta cedência de visto a troco de dinheiro, deveriam existir, desde o começo, tanto mais que Portugal não foi pioneiro na medida, várias salvaguardas, para tornar o processo o mais estanque possível a infiltrações perniciosas.

Mas, ainda esta semana o Líder da Oposição, perante uma plateia de cidadãos da Comunidade chinesa fez questão de agradecer o papel, na recuperação portuguesa, do investimento chinês em Portugal. Pois. Para além do elogio ao País e ao facto de estarmos melhores, do que em 2011, aliás António José Seguro deve ter sorrido ironicamente com uma anterior afirmação de António Costa: "Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou", importa perceber o longo alcance da afirmação.

O peso do capital chinês no nosso País é notório, quer através dos vistos gold, quer através das empresas públicas chinesas nas privatizações que se foram sucedendo cujos exemplos mais emblemáticos são a EDP e a REN, quer de grandes conglomerados privados nos Seguros, Saúde e quem sabe se também abrangerá o Novo Banco. É uma alteração significativa no quadro tradicional das relações internacionais do nosso país. Sim, a nossa ligação à China através de Macau tem muitos séculos, mas o que dirão os nossos aliados históricos preponderantes como os ingleses e americanos? Ou os outros países da União Europeia, vector central da nossa política externa das últimas décadas?

O investimento estrangeiro em Portugal é de saudar e de salientar. Essencial num país com a corda na garganta e a liquidez em baixo, no entanto, esta aproximação crescente à China foi ponderada? Existe um plano a longo prazo para esta "parceria estratégica"? Será que os actuais e os futuros decisores têm a mesma percepção dos outros parceiros e do futuro da parceria China-Portugal? E o facto do investimento chinês em Portugal ser maioritariamente de empresas estatais? Ou vivemos puramente para o curto prazo em que o que conta é o financiamento puro e duro?

É notório que os fluxos económicos entre Portugal e China atingem sectores estratégicos nacionais. Mas haverá uma estratégia nacional nesta aproximação? Onde está explicitado e defendido o interesse nacional? Não questiono a legitimidade da relação económica, mas espero, genuinamente, que o nosso futuro esteja bem acautelado.

É também evidente que este mundo já não é dominado pelos EUA. Após o 11 de Setembro e as sucessivas guerras e com o esfriar de forças da Rússia, a China tem vindo a ocupar uma posição de elevada importância à escala global. O tão famoso G2, em que os EUA e a China reúnem e decidem o futuro do planeta, põe na periferia a Europa e encosta a Rússia a uma posição subalterna dos chineses.

Nesta correlação de forças, como vêm os EUA a aproximação da China a Portugal? Terá impacto nas suas decisões e nas políticas de futuro? Houve reflexo nas Lajes?

Ficam as dúvidas. Para quem de direito. 

7:00 Segunda feira, 2 de março de 2015
Expresso
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