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Verdades escolhidas
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Verdades escolhidas
A recuperação da economia europeia sobretudo na zona euro é apenas a satisfação por se ter estagnação e não recessão.
As declarações de Schulz não contêm nada de novo, já foram proferidas por políticos de todas ou quase as áreas políticas pelo menos desde 2010, por toda a Europa. O ‘timing' pode ser mais relevante: a "recuperação" da economia europeia (sobretudo na zona euro) é apenas a satisfação por se ter estagnação e não recessão e que na conjunção de economia e demografia, o horizonte da União é vermelho (nipónico). No meio da excitação com a Grécia, não interessa a ninguém que a primeira visita do chefe de Estado italiano tenha sido a Merkel e que, praticamente em simultâneo, Renzi tenha ido a Moscovo criar um fundo de investimento com Putin.
A "retoma" e as suas tendências marteladas ao trimestre não dispensam uma banca muito activa, com menos regulação como já disse Faria de Oliveira e como a Comissão Europeia também pretende, ao nomear um homem da City para "regular" o sector em Bruxelas. A regulação europeia, vê-se bem como funciona: três anos de ‘troika' sem problemas com o GES/BES e muitos bancos alemães cuidadosamente mantidos fora da supervisão do BCE. Como ignorar? Numa aplicação concreta da observação de Schulz, sabe-se que a ESI pagou a Montepio e BCP-0.34% com dinheiro do papel comercial do GES. ... Troquem-se culpas entre o Banco de Portugal e a CMVM. Com outros problemas, os chineses da Dagong anunciam para breve uma crise financeira mundial maior que a de 2008 (em 2014 a China deixou entrar em incumprimento uma empresa sua, pela primeira vez, para ficar para o registo).
Durante anos, não muitos é certo, a reforma da regulação/supervisão como parte fundamental da reforma da Justiça e do Estado (e concomitantemente do sistema político) foi discutida - era uma das tais propostas que o PS não tinha. Mas ninguém falou de boa governação até Schulz repetir uma evidência com anos, está visto.
Carlos Leone
00.04 h
Económico
As declarações de Schulz não contêm nada de novo, já foram proferidas por políticos de todas ou quase as áreas políticas pelo menos desde 2010, por toda a Europa. O ‘timing' pode ser mais relevante: a "recuperação" da economia europeia (sobretudo na zona euro) é apenas a satisfação por se ter estagnação e não recessão e que na conjunção de economia e demografia, o horizonte da União é vermelho (nipónico). No meio da excitação com a Grécia, não interessa a ninguém que a primeira visita do chefe de Estado italiano tenha sido a Merkel e que, praticamente em simultâneo, Renzi tenha ido a Moscovo criar um fundo de investimento com Putin.
A "retoma" e as suas tendências marteladas ao trimestre não dispensam uma banca muito activa, com menos regulação como já disse Faria de Oliveira e como a Comissão Europeia também pretende, ao nomear um homem da City para "regular" o sector em Bruxelas. A regulação europeia, vê-se bem como funciona: três anos de ‘troika' sem problemas com o GES/BES e muitos bancos alemães cuidadosamente mantidos fora da supervisão do BCE. Como ignorar? Numa aplicação concreta da observação de Schulz, sabe-se que a ESI pagou a Montepio e BCP-0.34% com dinheiro do papel comercial do GES. ... Troquem-se culpas entre o Banco de Portugal e a CMVM. Com outros problemas, os chineses da Dagong anunciam para breve uma crise financeira mundial maior que a de 2008 (em 2014 a China deixou entrar em incumprimento uma empresa sua, pela primeira vez, para ficar para o registo).
Durante anos, não muitos é certo, a reforma da regulação/supervisão como parte fundamental da reforma da Justiça e do Estado (e concomitantemente do sistema político) foi discutida - era uma das tais propostas que o PS não tinha. Mas ninguém falou de boa governação até Schulz repetir uma evidência com anos, está visto.
Carlos Leone
00.04 h
Económico
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